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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Uma final óbvia
A uma final não se chega todos os dias. Este Sevilla poderoso, criado a imagem e semelhança de Del Nido chegou em mais finais do que o resto de todos os times que o Sevilla confeccionou em toda a sua história. Existem motivos de celebração, muitos. Porém, foi uma tortura. O Sevilla fez uma partida horrorosa, lamentável. O melhor é que o futebol não tem memória. Se o Sevilla levantar a Copa, ninguém se lembrará do que ocorreu esta noite, porém, os que decidem, devem se lembrar. Essa equipe é como o cavalo de Espartero, porém, não joga nada. Nada, nada, nada. Porém, nesse Sevilla segue jogando uma lenda viva chamada Andrés Palop. Ele sozinho colocou o Sevilla em sua sétima final de Copa. Esqueçamos, pois, o sofrimento vivido. Sete em 105 anos... Celebremos.
A partida do Sevilla foi lamentável. Desde o primeiro minuto até o último. Irreconhecível. Só foi finalizar pela primeira vez no minuto 80, antes disso, não tiveram nenhuma ocasião clara de gol. Não quiseram jogar futebol em momento algum. Aos 10 minutos, Paloervalo, qualquer sevillista religioso tinha motivos para agradecer a dezenas p já tinha defendido um mano a mano com Parejo e Soldado já tinha mandado um chute na trave e no intde santos.
No segundo tempo, o panorama não mudou. No início, o Getafe fez um a zero, gol de Soldado, de cabeça. Mais 45 minutos de chutões, imprecisões, sofrimento e anti-futebol. Foi apavorante. Quem não assistiu a partida feita pelo Sevilla não entenderá porque existem motivos de preocupação apesar do Sevilla estar na final. Com isso, a temporada está salva... Porém, que espetáculo!
Dez anos depois o Atlético de Madrid vai a uma final
Jogando fora de casa, o Atlético de Madri perdeu de virada para o Racing Santander por três a dois, mas mesmo assim se garantiu na final da Copa do Rei. A equipe da capital espanhola havia batido o rival na última semana por quatro a zero, avançou com a vantagem adquirida em casa.
A equipe de Madri começou o jogo levando um susto. Aos 2min, Valera cabeceou contra o próprio patrimônio e abriu o placar para o Racing. A vantagem do time da casa, porém, durou pouco. Cinco minutos depois, Dominguez completou de esquerda após cobrança de Reyes e empatou a partida.
Após os gols, o jogo passou a ficar truncado no meio de campo, com as equipes arriscando bolas alçadas na área. As melhores chances vieram com Aguero, para o Atlético, que cabeceou para a boa defesa de Fernandez aos 36min, e novamente aos 40min, quando acertou para fora.
No segundo tempo, os visitantes garantiram a ida à final com um belo gol. Jurado tabelou com Aguero e bateu forte para virar a partida aos 6min. O Racing se lançou ao ataque e ficou perto de marcar com Xisco, aos 10min, em lance de cabeça defendido por De Gea.
A situação da equipe da casa se complicou de vez aos 24min, quando o lateral esquerdo Christian agrediu Ibra e foi expulso. O Atlético aproveitou a vantagem numérica e passou a atacar o adversário, ficando perto de ampliar em chutes perigosos de Raúl Garcia, Simão e Ibra.
O Racing, porém, mostrou que ainda tinha força e conseguiu virar o jogo. Xisco completou cruzamento de Tchité aos 44min e passou por De Gea. Nos acréscimos, Tchité fez grande jogada individual e deu números finais ao placar. Porém, a vantagem prévia do Atlético garantiu a classificação.
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