
Segundo dados do site alemão Transfermarkt, se somados, os clubes da Liga BBVA investiram pouco mais de 495 milhões de euros nas últimas janelas de transferências, relativas a esta temporada. O Quatro Tiempos selecionou os melhores negócios. Estão elencados por ordem alfabética, a partir do sobrenome.
Júlio Baptista, da Roma para o Málaga, por 11 milhões de euros
Ao começar a próxima temporada na primeira divisão, o Málaga saberá que deve muito a Júlio Baptista. O brasileiro foi um dos reforços providenciados pelos novos donos do clube em janeiro, quando a ameaça de descenso era forte, mas a princípio pareceu um tiro pela culatra. Lesionado em fevereiro, teve de passar por uma cirurgia e só retornou dois meses depois. De volta, acabou salvando quase sozinho os andaluzes, que venceram cinco jogos seguidos entre as rodadas 32 e 36, com nada menos que sete gols de Baptista.
Iván Cáceres, emprestado do Barcelona ao Sevilla
Cáceres não convenceu no Barcelona e na Juventus, mas o empréstimo para o clube da Andaluzia o fez bem. Assumiu a responsabilidade no Sevilla e foi uma das poucas apostas de Antonio Álvarez a permanecer na equipe titular. Até aqui, fez todas as partidas do Sevilla na Liga BBVA, quase sempre em alto nível, e o reconhecimeno já apareceu: especulações dizem que Guardiola quer contar com o jogador para a próxima temporada, já que o Barcelona passa por perengues com seus zagueiros. Uma lesão na costela, porém, irá impedi-lo de jogar o restante da temporada e até a Copa América com o Uruguai.
Júlio Baptista, da Roma para o Málaga, por 11 milhões de euros
Ao começar a próxima temporada na primeira divisão, o Málaga saberá que deve muito a Júlio Baptista. O brasileiro foi um dos reforços providenciados pelos novos donos do clube em janeiro, quando a ameaça de descenso era forte, mas a princípio pareceu um tiro pela culatra. Lesionado em fevereiro, teve de passar por uma cirurgia e só retornou dois meses depois. De volta, acabou salvando quase sozinho os andaluzes, que venceram cinco jogos seguidos entre as rodadas 32 e 36, com nada menos que sete gols de Baptista.
Iván Cáceres, emprestado do Barcelona ao Sevilla
Cáceres não convenceu no Barcelona e na Juventus, mas o empréstimo para o clube da Andaluzia o fez bem. Assumiu a responsabilidade no Sevilla e foi uma das poucas apostas de Antonio Álvarez a permanecer na equipe titular. Até aqui, fez todas as partidas do Sevilla na Liga BBVA, quase sempre em alto nível, e o reconhecimeno já apareceu: especulações dizem que Guardiola quer contar com o jogador para a próxima temporada, já que o Barcelona passa por perengues com seus zagueiros. Uma lesão na costela, porém, irá impedi-lo de jogar o restante da temporada e até a Copa América com o Uruguai.
Ángel Di María, do Benfica ao Real Madrid, por 33 milhões de euros.
Destaque do Benfica campeão português, Di María foi a segunda transferência mais cara do futebol espanhol, ficando atrás apenas de David Villa, do Barcelona. No Real Madrid, chegou sob dúvidas após a má Copa do Mundo. E os primeiros jogos como merengues não ajudaram. Sempre aberto à esquerda, o argentino não estava convencendo e era coadjuvante de Özil, que começou voando. Porém, Mourinho tratou de, nas coletivas, injetar ânimos ao meio-campista, que deslanchou. Líder de assistências na UCL, Di María foi eleito em votação do Marca o principal jogador do Real Madrid na maratona de jogos contra o Barcelona. Fato que foi dele o cruzamento para o gol de Cristiano Ronaldo na Copa e a jogadaça para o gol de Marcelo na Champions, que deu esperanças à torcida madridista.
Mesut Özil, do Werder Bremen ao Real Madrid, por 18 milhões de euros
Um dos destaques da Alemanha e da Copa do Mundo, o alemão chegou a Madrid em meio a polêmicas: durante a Copa do Mundo, o meia havia dito, em uma entrevista, que seu time favorito na fora da Alemanha é o Barcelona, grande rival do Real Madrid. Uma semana antes de fechar com os merengues, o nome de Özil parecia certo como um dos reforços dos blaugrana, se não fosse Guardiola, que disse "não" à ida do turco-alemão para a Catalunha. Em Chamartin, Özil se adaptou rapidamente ao estilo de jogo do Real Madrid e foi peça-chave no 4-2-3-1 de Mourinho. Nos últimos jogos, seu futebol caiu um pouco devido ao desgaste físico, mas o primeiro turno do alemão foi digno de nota alta. Com onze assistências, o jogador chegou a ser alcunhado de "novo Zidane" pela imprensa espanhola e tem em Jorge Valdano, dirigente do Real Madrid, seu fã número um no clube.
Ivan Rakitic, do Schalke 04 ao Sevilla, por 2, 500 milhões de euros
Ivan Rakitic era o fantasista que o Sevilla precisava. Grande decepção no primeiro turno, a começar pela eliminação precoce na fase pré da Champions, os sevillistas redimesionaram sua temporada após a chegada do croata. Passador e organizador, Rakitic começou sendo utilizado pelos lados do campo, mas subiu demais de produção quando passou a jogar de enganche no 4-4-2 de Gregório Manzano. Fazendo a ligação com o ataque, tornou-se essencial para um Sevilla que parecia morto. Bate bem pro gol de fora da área, fáz ótimos passes de média distância, finta bem, enxerga o jogo com raro talento. Se Renato foi parar no banco e já é dado como saída certa, muito disso deve à ótima - meia - temporada de Rakitic.
Ricardo Carvalho, do Chelsea ao Real Madrid, por 8 milhões de euros
Alto, forte fisicamente, sério e com bom senso de marcação e antecipação, Ricardo Carvalho era o zagueiro que o Real Madrid necessitava. A emergência na defesa blanca chegava nos últimos dias de agosto sem qualquer solução. Homem de confiança de Mourinho, que teve, à exceção da Inter de Milão, o zagueiro português em todos seus times, o gajo recuperou seus prestígios. Dos 36 jogos até aqui pela Liga BBVA, Ricardo Carvalho só perdeu cinco: quatro por lesão, outra por suspensão. Bom no cabeceio, garantiu aquele toque de raça "com o coração na ponta da chuteira", nas palavras de Galvão Bueno. Em termos estatísticos, o Real Madrid só sofreu 26 gols nas 28 partidas em que Ricardo Carvalho jogou sob o comando de José Mourinho. Nos sete jogos que não entraram na conta, foram 13.
Roberto Soldado, do Getafe ao Valencia, por 10 milhões de euros
A saída de David Villa para o Barcelona deixou os torcedores valencianos órfãos de seu principal homem-gol desde Mário Kempes, na década de 80. Entretanto, o canterano logo tratou de ocupar um espaço no coração dos aficionados chés. Nas últimas seis partidas, o centroavante marcou dez gols, uma média de 1,6 por partida - à Messi. Os 16 gols na atual edição da Liga já iguala sua melhor temporada na carreira, que havia sido com o Getafe, em 2008/2009. Desde que estreou na Liga BBVA, em 2005/2006, Soldado vive sua melhor temporada na carreira, sendo referência no ataque blanquinegro. Se, no começo da temporada, havia entre o atacante de nome militaresco e Aritz Áduriz uma disputa para quem seria o titular no 4-3-2-1 de Unai, Soldado logo tratou de vencê-la.
David Villa, do Valencia ao Barcelona, por 40 milhões de euros.
Joan Laporta, ex-presidente do Barcelona, acertou em cheio em acertar com Villa antes do início da Copa do Mundo: em território africano, El Guaje foi um dos principais nomes - senão o principal - da campeã mundial, sendo responsável por cinco dos oito gols da Fúria na competição. Obviamente, seu preço iria aumentar muito após a Copa, caso Villa não houvesse se transferido ao Barcelona antes. Em campo, Villa chegou como grande esperança para gols, já que em 2009/10 Ibrahimovic não foi o que a torcida do Barcelona esperava e Messi teve que decidir tudo. Nesta temporada, Messi vem decidindo até mais que na temporada passada, mas Villa tem feito seus gols: já são 23 na temporada, três a mais que o sueco, que foi emprestado ao Milan. Passou por seu maior jejum de gols na carreira, é verdade, mas o primeiro turno do asturiano foi digno de listá-lo aqui. De destaque, os jogos contra Real Madrid (5 a 0 ) e Arsenal, no Emirates, onde El Guaje marcou uma vez e foi o melhor barcelonista em campo.
Na sua opinião o Cáceres irá retornar mesmo para o Barcelona?
ResponderExcluirE o Afellay, Rodrigo? Sempre joga bem.
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