sábado, 18 de dezembro de 2010

Em queda livre

Antes salvador da pátria, Manzano vem armagurando sucessivas derrotas e já começa a ficar com as cordas bambas no clube (eldesmarque)

O Sevilla começou a temporada muito mal. Dentre os quatro times que terminaram a última edição da Liga nas quatro primeiras posições, os rojiblancos foram os que menos gastaram. O mercado, sendo assim, foi um dos piores dos últimos anos, e jogadores de qualidades para as posições mais carentes do clube não chegaram. Se já não bastasse a perda da Supercopa Espanhola diante do Barcelona - quando ganharam o primeiro jogo por 3 a 1; mas, no segundo, foram humilhados - a eliminação bem precoce na Champions, ainda na fase pré diante do Braga, fez tudo isso explodir.

Somados isso tudo mais as eternas lesões de jogadores importantes, como Palop, Jesus Navas (que convive com dores musculares por causa da má preparação após a Copa) e Luis Fabiano não dá para imaginar outra coisa a não ser uma temporada frustante do Sevilla. Diante de tudo isso, Josep Maria Del Nino resolveu colocar toda a culpa em Antonio Álvarez, antes de demití-lo.

Gregório Manzano, contratado pelo presidente rojiblanco, não é um dos melhores técnicos da Espanha, mas costuma fazer um bom trabalho por onde passa (à exceção do Atlético de Madrid, em 2003). Após "flopar" no Atlético de Madrid, renasceu no Mallorca, quando levou o time à quinta posição. Em seu primeiro jogo no comando técnico do time andaluz, Manzano estruturou a equipe em um 4-3-2-1, que acabou dando certo, quando o Sevilla venceu e convenceu contra o Atlético de Madrid. Porém, quase dois meses depois, tudo mudou.

O técnico de Jaén vem acumulando muitos resultados negativos e, atualmente, o Sevilla tem a pior média de pontos desde 2001-02. Na derrota pouco digerida pelos torcedores contra o fraco Almería, em pleno Ramón Sanchéz Pizjuan, Manzano chegou ao seu décimo jogo frente ao time na competição. Nessas dez partidas, foram seis vitórias e quatro derrota, o que dá uma média baixíssima de 1,2 ponto por jogo. Para um time do calibre do Sevilla, que vem em uma suscinta evolução, são muitos pontos perdidos, que já fazem o time ficar longe de uma vaga na próxima Uefa Champions League.

Vale lembrar que Antonio Álvarez, que antecedeu Manzano e tem uma Copa do Rei no currículo do clube sevillista, tinha uma média de 1,62 pontos. Pouco, mas para quem era duramente criticado até pelo próprio presidente do time e era o ocasionador de tudo, pode-se relevar.

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