quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Análise do primeiro turno: Zaragoza

Com o início das festas de fim de ano, a Liga BBVA chega a seu intervalo.

Em pílulas, o Quatro Tiempos trará aos leitores um pequeno raio-x das campanhas dos vinte times da Liga BBVA até o momento, a começar do lanterna Zaragoza. E antecipamos o desejo de boas festas neste fim de ano, somado ao agradecimento a nossos fiéis visitantes. Feliz natal e um ótimo 2011!


Análise do primeiro semestre
: Zaragoza

No fraco time do Zaragoza, o promissor Ander Herrera tem se destacado (elzaragoza.com)

Campanha
20ª posição. 16 jogos, 10 pontos. 1 vitória. 7 empates. 8 derrotas.

Treinador
José Aurélio Gay, até a décima rodada ; e Javier Aguirre, a partir da décima primeira. É inegável que o número de treinadores de uma equipe costuma ser inversamente proporcional ao seu êxito. No Zaragoza não foi diferente: em seis meses, os maños contaram com dois técnicos e têm apenas uma vitória em toda a Liga. Gay, que comandou a salvação tranquila da temporada passada, não resistiu aos mínimos sete pontos em dez jogos e foi substituído por Javier Aguirre, ex-treinador do Atlético de Madrid e da seleção mexicana. Tendo como melhor resultado uma eliminação na Copa del Rey e três empates em seis jogos, já é possível prever que o futuro de Aguirre no time Aragão é bastante improvável.

Destaque
Ander Herrera. O jovem, que já havia ganhado chances nos últimos jogos da temporada passada, vai mostrando o porquê de ter sido a aposta de Gay. Jogando de enganche no 4-2-3-1 dos maños, o garoto é um exímio distriduidor de bolas. Ficou marcado neste primeiro semestre como o Zaragoza depende das jogadas do garoto, já que o ataque é um dos piores da competição, com apenas 14 gols. Dos 14, seis vieram de Bertolo e Gabi, que só marcou gols de pênalti na competição. O Zaragoza sente falta de Suazo, principal responsável pela salvação na temporada passada. Sinama Pongolle, enquanto esteve disponível, também foi um bom destaque do Zaragoza.

Decepção
Edmilson. Ninguém espera que o brasileiro seja um fenônemo na volância. O que se cobra dele é que desempenhe bem as funções de um volante ágil e habilidoso. No Zaragoza, o brasileiro teve uma queda brusca de rendimento. Depois de umas temporadas como titular do Barcelona campeão europeu - o Barcelona de 05/06 -, o ex-Palmeiras passou a acompanhar a maior parte dos jogos de sua atual squadra do banco de reservas.

Perspectiva
Livra-se do rebaixamento, como na temporada passada. Os maños, porém, não terão vida fácil. Com 10 pontos em 16 jogos, será necessário, sobretudo, melhorar em demasia a defesa, no momento a segunda pior do campeonato, com 27 gols sofridos. Tal setor do campo carece não só de qualidade, como também de quantidade: são poucas as peças de reposição para um elenco cujo time titular já não é grande coisa. O ataque, por sua vez, precisa ser acertado: Alex Sanchéz, Braulio, Kevin, Marco Pérez, Sinama Pongolle e Uche, embora não sejam craques, podem, sem dúvidas, render mais ao time se mais bem aproveitados.

Análise feita nos moldes da Parada de Inverno do Quattrotratti

Nenhum comentário:

Postar um comentário