domingo, 26 de dezembro de 2010

Análise do primeiro turno: Racing Santander

Em sua segunda passagem pelo Racing Santander, Miguel Ángel Portugal já é quase uma unanimidade (laliga.es)

Campanha
14ª posição. 16 jogos, 18 pontos. 5 vitórias, 3 empates e 8 derrotas. 13 gols pró e 23 gols contra.

Técnico

Miguél Angel Portugal. Ángel Portugal já havia treinado o Racing Santander em 2006-07. Após uma excelente temporada dos cantabrianos, Portugal renunciou seu mandato ao término da temporada, alegando diferenças com o contrato assinado. O técnico de Burgos então foi chamado, três temporadas depois de sua demissão, às pressas para tentar salvar o Racing Santander de uma situação calamitosa, em 2008-09. Poucos pensavam que os verdiblancos poderiam se salvar, mas Ángel Portugal conseguiu o feito com quatro pontos de vantagem e renovação para mais dois anos no comando. Esperava-se que, comandando o time desde o começo da temporada, Portugal formasse um Racing Santander mais competitivo, porém o meio da tabela é a única coisa que os verdiblancos conseguem ficar.

Destaque

A defesa. Com Rosenberg garantido alguns gols por partida, o ataque dá uma certa tranquilidade para o trabalho de defesa, que tem feito seu papel. Apesar das investidas do Getafe, Toño acabou ficando na Cantábria e, se sofre tão poucos gols, deve-se muito ao cherifão Torrejón. Munitis, no vértice baixo do losango do meio-campo, é uma grata surpresa, assim como o ex-Coritiba Ariel, que tem atuado de forma surpreendente na ligação com o ataque (posição muito diferente da que ele atuava em tempos de Coritiba).

Decepção

Papa Dioup. O meio-campista senegales não é nem a sombra daquele na temporada passada, que participou, diretamente, de 45% dos gols do Racing Santander. Jogando mal, errando passes bobos, sendo substituído direto por Portugal, o senegales passou a conviver com os cartões: com dez cartões amarelos, Dioup é o jogador que mais recebeu cartão na competição. As opções no banco são poucas e nada confiáveis, o que faz Dioup ainda ser titular. Desempenho apagado também do meio-campista Arana, que tem inegável qualidade técnica, mas que, de uns tempos para cá, tem convivido com lesões musculares frequente.

Perspectiva

Meio da tabela. Com o elenco que tem, há três meses era raro quem não apostasse no rebaixamento do Racing Santander na temporada passada. A saída de Canales para o Real Madrid foi um baque sentido, mas hoje, tudo mudou: as dúvidas tornaram-se certezas positivas e poucas foram as apostas que deram errado. Ainda assim, o elenco verdiblanco é curto demais para disputar com tantos concorrentes uma vaga na Liga Europa. Mas não se ver lutando contra o rebaixamento a dois meses do fim da Liga BBVA já será uma conquista e tanto para o clube.

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