domingo, 5 de junho de 2011

Balanço Final: Real Sociedad

Xabi Prieto foi destaque de uma inconstante Real Sociedad. O meia terminou o campeonato como o quarto que mais deu assistências (AP Photos)

Campanha: 15ª posição. 38 jogos, 14 vitórias, 3 empates e 21 derrotas. 49 gols pró e 60 gols contra.
Competição europeia: Não participou
Copa del Rey: Eliminado na fase 16 avos de finais para o Almería
Time-base: Bravo; Carlos Martínez, Mikel González, Demidov, De La Bella; Paco Sútil, Aranburu; Xabi Prieto, Zurutuza, Griezmann; Tamudo (Llorente).
Os artilheiros: Griezmann, Tamudo e Xabi Prieto (7 gols), Llorente (5), Aranburu (4).
O técnico: Martin Lasarte.
O destaque: Xabi Prieto
A decepção: Sarpong

Uma temporada assaz decepcionante para a Real Sociedad. Com um mercado comum, onde Joseba Llorente e Raúl Tamudo foram as melhores contratações, o elenco se reduziu a uma versão acima da média daquele que conseguira o acesso à primeira divisão. O clube conseguiu segurar a base da equipe que havia conseguido o acesso e lutou até o final para Griezmann permanecesse. Porém, o desgaste psicológico e a queda de rendimento de seus três principais jogadores - curiosamente, os três da linha de três de meio-campo do 4-2-3-1 basco - foram os principais inimigos de uma equipe que, em apenas um semestre, caiu da 7ª para a 15ª posição. Ou seja: a Real Sociedad que brigava fortemente por uma vaga na Liga Europa deixou o campeonato com o susto de voltar à Liga Adelante.

Lutar contra o rebaixamento não deveria ser a meta do clube txuri-urdin, que deve agradecer aos céus por ter mantido Xabi Prieto e Griezmann em seu elenco. Os dois esbanjaram inspiração e deram o tom da qualidade no meio-campo blanquiazul. Extremos da linha de três do módulo de Lasarte, os dois, juntos, marcaram quatorze gols no campeonato - sete para cada. Xabi Prieto foi mais além: foram treze assistências na temporada, ficando atrás apenas de Messi, Özil e Daniel Alves. Sem a dupla, é duro imaginar qual teria sido o rumo da Real Sociedad nesta última temporada. Tamudo, que chegou sob desconfiança - muito pela idade, também não deixou a desejar: foi o artilheiro da equipe, com sete gols, ao lado dos citados acima. Mesmo mais acostumado a jogar com um companheiro de ataque (no Espanyol, era presença certa no 4-4-2 périco), o camisa 20 não fez feio como referência.

A próxima temporada é um desafio para o novo técnico, Philippe Montanier, ex-Valenciennes. O novo treinador precisará contar com um mercado muito melhor que o anterior, no qual o primeiro passo deverá ser a manutenção de Griezmann e Xabi Prieto. A volta de Joseba Llorente também deverá ser necessário. O jogador, que se machucou em fevereiro e deu adeus à temporada, marcou cinco gols e deu sete assistências enquanto era o titular do ataque. Se ao menos não houve nenhum desastre, é necessário acertar seus passos para evitar que algum aconteça no futuro.

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