terça-feira, 7 de junho de 2011

Balanço Final: Racing Santander

Antes flop, Giovanni dos Santos, quem diria, achou seu futebol na Cantábria (AP Photos)

Campanha: 12ª posição. 38 jogos, 12 vitórias, 10 empates e 16 derrotas. 41 gols pró e 56 gols contra.
Competição europeia: Não participou
Copa del Rey: Eliminado na fase 16 avos de finais para o Córdoba
Time-base: Toño; Pinillos, Henrique, Torrejón, Christian; Kennedy, Cisma, Munitis, Lacen; Giovanni dos Santos, Rosenberg.
Os artilheiros: Rosenberg (9 gols), Giovanni dos Santos (5), Kennedy (3)
O técnico: Miguel Ángel Portugal, até a 23ª rodada; Marcelino Toral, a partir da 24ª rodada.
O destaque: Giovanni dos Santos
A decepção: Ariel

Campanha discreta, em que o Racing apenas controlou os danos. No segundo turno, não esteve na zona de rebaixamento, ainda que jamais estivesse completamente livre do perigo. Como um todo, a equipe não comprometeu, com o eterno Munitis e Giovanni dos Santos (finalmente fazendo boa temporada) compensando os decepcionantes Ariel (ex-Coritiba) e Papa Bouba Diop. Pensando no futuro, o clube precisa resolver a disputa entre o milionário indiano Ahsan Ali Syed e os antigos donos, que tentam recuperar o controle racinguista. Outro problema é a idade média do elenco, muito alta.

Destaque para Giovanni dos Santos. Comparado a Ronaldinho quando surgiu no Barcelona, o mexicano (filho do ex-jogador brasileiro Zizinho) não estourou como se imaginava e vinha se tornando um andarilho do futebol. Negociado com o Tottenham, teve dificuldades na Inglaterra e também não fez grande coisa nas passagens por Ipswich e Galatasaray. Em janeiro, a oportunidade de um terceiro empréstimo, ao Racing Santander, foi a oportunidade de ouro para Giovanni. De volta à Espanha, reencontrou o futebol do início da carreira e foi determinante para a permanência da equipe na primeira divisão. Em 15 jogos, marcou cinco gols e deu duas assistências. Um recomeço aos 22 anos.

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