quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A noite de Diego Alves

O gol foi de Soldado, mas o principal responsável pelo empate do Valencia contra o Chelsea foi Diego Alves (getty images)

Contratado por 6 milhões de euros junto ao Almería, Diego Alves começou a temporada relegado ao banco de reservas do Valencia. A preferência por Guaita sempre foi clara em Unai Emery, que só havia utilizado o brasileiro apenas uma vez antes (contra o Genk, também pela Champions League). Ontem, Diego Alves foi titular novamente e ganhou, certamente, muitos créditos com o técnico: foi, de fato, El Paredón e parou quase todos os ataques do Chelsea, garantindo o empate do Valencia no Mestalla.

Os ingleses foram os primeiros a assustar, e com um espanhol. Fernando Torres recuperou a bola no ataque, invadiu a grande área, mas foi desarmado por Adil Rami aos três minutos. Pouco depois, aos 14, Frank Lampard em cobrança de falta obrigou o goleiro brasileiro Diego Alves a fazer grande defesa. A primeira chance do Valencia só veio aos 26 minutos, quando Jordi Alba cruzou na área e Pablo Hernández desperdiçou uma ótima oportunidade de gol.

No segundo tempo o Chelsea voltou com tudo, pressionando demais o Valencia. Aos seis e nove minutos, Diego Alves salvou duas finalizações de Fernando Torres. Mas aos 11 não teve jeito: Florent Malouda cruzou na área e Frank Lampard bateu cruzado para fazer 1 a 0. Após levar o gol, os donos da casa melhoraram e passaram a atacar mais, principalmente por conta das entradas de Pablo Piatti e Jonas. E finalmente, aos 42 minutos, o Valencia conseguiu a igualdade: Salomon Kalou cometeu pênalti e Roberto Soldado deixou tudo igual.

Messi à Kubala
O outro representante espanhol a entrar em campo nesta quarta-feira foi o Barcelona. E, apesar da goleada por 5 a 0 frente ao Bate Borisov, da Bielorrúsia, a principal notícia da noite foi o fato de Messi, com um doblete, ter alcançado a marca de 194 gols de Kubala, tornando-se o segundo maior artilheiro da história do Barcelona.

A vitória dos blaugranas foi desenhada com tranquilidade desde o começo da partida. Contra um Bate deveras ingênuo na marcação, incapaz de acompanhar a movimentação de um time que encontra espaços onde não parece existir, o placar ficou até barato para o time da casa. Prova maior da ingenuidade bielorrussa foi o fato de três dos cinco gols terem saído por falha diretas da equipe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário