domingo, 18 de setembro de 2011

4ª rodada: Crise? Que crise?

"Oito basta?", foi o título, irônico, da capa do Diário Sport de hoje. Barcelona humilha Osasuna no Camp Nou e espanta a "crise" (getty images)

Barcelona 8x0 Osasuna
Ao longo da semana, após o empate do Barcelona contra o Milan, muito se falou que uma mini crise havia se instalado no Camp Nou. Declarações de Guardiola na sexta-feira, dizendo que, na atual temporada, o natural é que sua equipe não brigue mais por títulos só ratificou essa tese. Ontem, entretanto, o Barcelona calou os críticos e espantou qualquer tipo de crise - se é que existia: humilhou o Osasuna no Camp Nou, onde não marcava oito gols desde 1996/1997. Sem Iniesta e com Pedro no banco, Guardiola voltou a utilizar o 3-4-3, com Daniel Alves como ala e Fábregas e Thiago juntos na linha de quatro.

A defesa barcelonista, nos primeiros minutos, novamente voltou a jogar muito adiantada, mas o Osasuna, que sente muito a falta de Aranda e Pandiani, não levou muito perigo às redes de Víctor Valdés. O primeiro gol de Messi, marcado após boa jogada trabalhada, acabou com qualquer pretensão do Osasuna de vencer a partida: a partir daí, o Barcelona dominou por completo a partida, chegou a ter 85% da posse de bola e marcou mais quatro vezes na primeira etapa. Apesar do triplete de Messi, que chegou a cinco gols e empatou com Soldado no Pichichi (já são nove gols na temporada e sete assistências), e do doblete de Villa, o capítulo à parte da vitória fica com Cesc Fábregas. Autor de um gol e uma assistência, o catalão voltou a justificar a contratação e mostrou que valeu cada milhão dos 40 milhões de euros pagos ao Arsenal.

Derrotado, o Osasuna chegou a pensar que poderia sair da vitória no Camp Nou. Contudo, após a humilhação, Mendillibar, treinador rojo, deu uma curiosa declaração: "fomos enganados pela falsa crise do Barcelona". Aranda e Pandiani continuam fazendo falta: com o 4-1-4-1, Nino fica muito isolado e pouco pega na bola, pois não se movimenta com muita contundência. Neokunam, que ficou de fora por lesão, também fez falta.

Sporting Gijón 0x1 Valencia
Ao menos que Bétis e Real Madrid vençam Athletic Bilbao e Levante, hoje respectivamente, o Valencia é, momentâneamente, o líder da Liga BBVA com 100% de aproveitamento. Em uma grande partida no El Molinón, os chés venceram pelo placar mínimo o Sporting Gijón e vai bastante confiante para a partidaça de quarta-feira contra o Barcelona, no Mestalla, para tentar a manuntenção da liderança. O gol, claro, foi marcado por Soldado: foi o quinto na Liga do Pichichi do torneio ao lado de Messi. Para o jogaço de quarta, o atacante é dúvida: após dividir com Juan Pablo, deu, aparentemente, uma torcida no tornozelo e logo pediu substituição.

Outro grande nome do duelo foi Guaita: fechou o gol blanquinegro e fez, pelo menos, três defesas substanciais para a vitória ché. Soldado, em grande fase, parece não ter rival por um lugar no ataque valencianista. Jonas, que seria um dos "rivais" do canterano do Real Madrid, já nem joga como um centroavante. Contra o Sporting Gijón, jogou mais recuado do que de costume, centralizado na linha de três. Derrotado, o Sporting Gijón continua com nenhum ponto e vai tirando a paciência de sua torcida. Vaiado após o jogo, os jogadores rojiblancos saíram de campo em silêncio e não deram nenhuma entrevista após o jogo. Preciado, treinador do Sporting, pediu, novamente, paciência. Até quando fará isso?

Sevilla 1x0 Real Sociedad
Kanouté foi a maior incógnita do Sevilla no mercado, mas resolveu continuar no clube. O malinês, ontem, chegou à sua centésima vitória na Liga BBVA em alto estilo: foi o autor do único gol do Sevilla na partida e saiu de campo ovacionado pela torcida andaluza. Marcelino parece a cada jogo estar achando o módulo certo para este Sevilla. Contra a Real Sociedad, "ousou" ao jogar com dois volantes defensivos (Spahic, improvisado, e Medel), mas a tática deu certo: leões, os dois anularam qualquer tipo de jogada ofensiva dos donostiarras na partida.

Sensação deste início de temporada, a Real Sociedad foi freada. Philippe Montánier, que vinha sendo bastante elogiado pela imprensa espanhola, deixou a desejar na escalação: estranhamente, resolveu deixar Illarramendi e Agirretxe, destaques da equipes nos primeiros jogo, no banco. Ifrán, que jogou no lugar do atacante, foi muito mal na partida e perdeu pontos com o treinador. Após a excelente atuação frente ao Barcelona, a Real Sociedad desempenhou um futebol fraco no Ramón Sánchez Pizjuan.

Um comentário:

  1. O que se vai dizer do Barça? Ha, o Xavi não pode fazer aquilo não, pode para meu.

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