
Segundo dados do Wikipédia, Ressurreição significa, literalmente, "levantar; erguer". Esta palavra é usada com frequência nas escrituras bíblicas, referindo à ressurreição dos mortos. No seio do povo hebreu, a palavra correlata designava diversos fenômenos que eram confundidos na mentalidade da época. O seu significado literal é voltar à vida; assim, o ato de uma pessoa considerada morta viver novamente era chamado ressurreição. Existe a conotação escatológica adotada pela igreja católica para esse termo que é a ressurreição dos mortos no dia do juízo final.
Ainda é cedo para apontar um futuro melhor para o Sevilla. Mas a equipe que venceu o Valencia no Mestalla por 2 x 1 pode pensar em algo melhor. O que, há três semanas, era um pesadelo, capaz até de ser rebaixado para a Liga Adelante, transformou-se em algo parecido com a prática de futebol bonito. O elenco cabisbaixo que Marcelino Toral deixou para Míchel já apresenta outra postura. A equipe conhecida nos últimos anos por ser aguerrida e pedra nos sapatos dos grandes parece ter voltado. Se 2012 estava um inferno, sem nenhuma vitória, contra os chés os nervionenses chegaram a duas consecutivas. Vitórias que elevam a moral do grupo e recolocam a equipe de volta à disputa por Liga Europa.
Em Valencia, o Sevilla lembrou o Sevilla de 2006/2007. Sólido na defesa, forte no meio-campo, sobretudo pelos lados do campo, e perigoso no ataque. Quando estreou como treinador sevillista, Míchel parecia disposto a cair no mesmo erro de Marcelino. Debutou sem mudar nada, escalando um meio-campo com três: Navas à direita, Reyes centralizado e Perrotti à esquerda. Só no final da partida contra a Real Sociedad, quando tirou o extremo esquerdo para colocar Kanouté, que o treinador observou e pôde entender que o mais certo a se fazer é utilizar o 4-4-2. É a tática que mais deu certo nos últimos anos. O esquema a rombo utilizado por Manzano no segundo semestre da temporada passada foi substituído sem explicação pelo 4-2-3-1 que Marcelino aplicou quando assumiu. Com Reyes e Jesus Navas voltados exclusivamente para os flancos do campo, a equipe ganha um poderio enorme.
As atuações individuas de peças-chaves no plantel também melhorou. Palop, que recuperou a condição de goleiro titular seis meses depois graças a uma lesão de Javi Varas, mostrou ainda estar em forma ao fazer três excelentes defesas contra o Osasuna, na semana passada. Rakitic e, sobretudo, Kanouté também estão imprescindíveis. Em sua coletiva de apresentação, Míchel havia reiterado o desejo de poder contar com o malinês, em baixa com Marcelino e em temporada obscura. O centroavante não só voltou a jogar bem como foi importante no duelo de hoje. A velocidade para recuperar a bola e cruzar para Jesus Navas definir e decretar a virada sevillista em pleno Mestalla foi comemorada pelo novo treinador. "Pouco a pouco vamos encontrando o equilíbrio. A equipe vai encontrando seu nível, sobretudo porque a confiança é alta. Isso é muito importante", disse na coletiva.
O El Desmarque, periódico que cobre os clubes de Sevilha, já apelida de Efeito Míchel. A semana é de concentração. Nas próximas rodadas, o Sevilla recebe Atlético de Madrid e Barcelona. O primeiro é um adversário direto e irá requer até mais atenção que o segundo, pelo simples fato de haver ambição em comum entre as duas equipes. Enquanto o Barcelona, segundo seu próprio treinador afirmou na coletiva pós-jogo contra o próprio Atlético de Madrid, não irá tirar essa taça do Real Madrid, os rojiblancos ainda sonham com o retorno a Champions League. Será uma partida que vai servir para calibrar e medir a reação do Sevilla e definir as aspirações do conjunto hispalense. A vaga na Liga Europa é possível.
Ainda é cedo para apontar um futuro melhor para o Sevilla. Mas a equipe que venceu o Valencia no Mestalla por 2 x 1 pode pensar em algo melhor. O que, há três semanas, era um pesadelo, capaz até de ser rebaixado para a Liga Adelante, transformou-se em algo parecido com a prática de futebol bonito. O elenco cabisbaixo que Marcelino Toral deixou para Míchel já apresenta outra postura. A equipe conhecida nos últimos anos por ser aguerrida e pedra nos sapatos dos grandes parece ter voltado. Se 2012 estava um inferno, sem nenhuma vitória, contra os chés os nervionenses chegaram a duas consecutivas. Vitórias que elevam a moral do grupo e recolocam a equipe de volta à disputa por Liga Europa.
Em Valencia, o Sevilla lembrou o Sevilla de 2006/2007. Sólido na defesa, forte no meio-campo, sobretudo pelos lados do campo, e perigoso no ataque. Quando estreou como treinador sevillista, Míchel parecia disposto a cair no mesmo erro de Marcelino. Debutou sem mudar nada, escalando um meio-campo com três: Navas à direita, Reyes centralizado e Perrotti à esquerda. Só no final da partida contra a Real Sociedad, quando tirou o extremo esquerdo para colocar Kanouté, que o treinador observou e pôde entender que o mais certo a se fazer é utilizar o 4-4-2. É a tática que mais deu certo nos últimos anos. O esquema a rombo utilizado por Manzano no segundo semestre da temporada passada foi substituído sem explicação pelo 4-2-3-1 que Marcelino aplicou quando assumiu. Com Reyes e Jesus Navas voltados exclusivamente para os flancos do campo, a equipe ganha um poderio enorme.
As atuações individuas de peças-chaves no plantel também melhorou. Palop, que recuperou a condição de goleiro titular seis meses depois graças a uma lesão de Javi Varas, mostrou ainda estar em forma ao fazer três excelentes defesas contra o Osasuna, na semana passada. Rakitic e, sobretudo, Kanouté também estão imprescindíveis. Em sua coletiva de apresentação, Míchel havia reiterado o desejo de poder contar com o malinês, em baixa com Marcelino e em temporada obscura. O centroavante não só voltou a jogar bem como foi importante no duelo de hoje. A velocidade para recuperar a bola e cruzar para Jesus Navas definir e decretar a virada sevillista em pleno Mestalla foi comemorada pelo novo treinador. "Pouco a pouco vamos encontrando o equilíbrio. A equipe vai encontrando seu nível, sobretudo porque a confiança é alta. Isso é muito importante", disse na coletiva.
O El Desmarque, periódico que cobre os clubes de Sevilha, já apelida de Efeito Míchel. A semana é de concentração. Nas próximas rodadas, o Sevilla recebe Atlético de Madrid e Barcelona. O primeiro é um adversário direto e irá requer até mais atenção que o segundo, pelo simples fato de haver ambição em comum entre as duas equipes. Enquanto o Barcelona, segundo seu próprio treinador afirmou na coletiva pós-jogo contra o próprio Atlético de Madrid, não irá tirar essa taça do Real Madrid, os rojiblancos ainda sonham com o retorno a Champions League. Será uma partida que vai servir para calibrar e medir a reação do Sevilla e definir as aspirações do conjunto hispalense. A vaga na Liga Europa é possível.
Muito bom ver o Rakitic jogando demais. ÓTIMO jogador.
ResponderExcluirRakitic havia feito sua melhor partida como sevillista no Mestalla, na temporada passada. Ontem, jogou tão bem quanto. Ditou o ritmo do jogo, com inteligência. É o fantasista que o Sevilla, assim como a equipe de Manzano, necessita.
ResponderExcluirAbraço!