Após ser cortado da Copa do Mundo, Negredo foi o maior artilheiro espanhol da temporada, com 21 gols, e ajudou o Sevilla a conseguir uma vaga na Liga Europa (AP Photos)
Campanha: 5ª colocação. 38 jogos, 17 vitórias, 7 empates e 14 derrotas. 62 gols pró e 61 gols contra. Classificado à Liga Europa
Competição europeia: Eliminado na fase pré-UCL para o Braga e na fase 16 avos de finais da Liga Europa para o campeão Porto.
Copa del Rey: Eliminado nas semifinais para o campeão Real Madrid.
Supercopa da Espanha: Derrota para o campeão Barcelona na final.
Supercopa da Espanha: Derrota para o campeão Barcelona na final.
Time-base: Javi Varas; Cáceres, Fernando Navarro, Escudé, Dabo; Gary Medel, Rakitic, Jesus Navas, Perotti; Negredo, Kanouté.
Os Artilheiros: Álvaro Negredo (20 gols), Kanouté (12), Luis Fabiano (10).
O Técnico: Antonio Alvarez, até a 3ª rodada; Gregório Manzano, a partir da 5ª rodada.
O Destaque: Álvaro Negredo.
A decepção: Cigarini
Apesar do descontentamento da torcida, o Sevilla fez o que pôde para copar uma vaga em uma competição europeia. O terrível primeiro semestre de teSmporada, que marcou a queda precoce ainda na fase pré Champions League para o Braga, foi consertado no mercado de verão: as chegadas de Gary Medel e, sobretudo, Rakitic deram novo gás à equipe da Andaluzia, que, ainda que não encantasse como em outros tempo, jogou um futebol preciso para chegar à Liga Europa. Por não ter um elenco forte e extenso, o Sevilla acabou dependendo demais de Rakitic, Álvaro Negredo e Kanouté, que subiram de produção a partir de janeiro. Romaric, no entanto, teve processo inverso: o ótimo primeiro semestre deu vez ao cansado segundo semestre e o marfinense não repetiu as belas atuações de outroras. Necessitando claramente de um fantasista para o 4-4-2 dar certo, o croata Rakitic caiu como uma luva no esquema de Manzano. Em apenas quatro meses no clube, o croata terminou a temporada com quatro assistências e seis gols.
Após uma primeira temporada mais que apagada, Negredo foi cortado da seleção espanhola e assistiu a Copa do Mundo e o conseqüente título da Fúria no sofá de sua casa. Isso parece ter motivado o vallecano, que foi o maior artilheiro sevillista na temporada e superou os números de jogadores famosos como Villa, Soldado e Llorente na Espanha: foram 20 gols na temporada e o premio Zarra, para o artilheiro espanhol do ano. Das decepções, a maior foi Cigarini. Cotado para ser o cérebro do meio de campo sevillista após a saída de Maresca, Cigarini não correspondeu às expectativas da torcida e terminou a temporada lesionado. Diego Capel, que sempre desempenhava papel importante pela esquerda, viu o também jovem Perotti cavar um lugar na equipe titular pelo setor e foi, na maioria das vezes, banco.
Após uma temporada abaixo das expectativas com a eliminação precoce na fase de classificação para a Champions League, a perda da Supercopa da Espanha para o Barcelona, a desclassificação nas semi-finais da Copa do Rei para o campeão Real Madrid e uma decepcionante campanha na Liga Espanhola, o Sevilla parece ter finalizado um ciclo da sua vida: Luís Fabiano, Adriano, Dragutinovic e Renato colocaram um ponto final em suas histórias no clube andaluz e carne fresca chegou para agregar ao clube. Caberá ao mais novo contratado para o banco técnico hispalense, Marcelino Toral, empreender um novo projeto pra um dos clubes mais viáveis atualmente na Espanha. A contratação definitiva de Martin Cáceres, titular da lateral direita, já foi confirmada e, assim, falta um lateral esquerdo decente e uma boa dupla de zaga.
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