Mauro Silva fez parte do elenco do Deportivo por 13 anos e é um dos maiores ídolos da história do clube galego (IG)
Hoje em dia, é difícil imaginar que um jogador que só jogou em clubes pequenos ou médios seja chamado para vestir a amarelinha. A lista de Dunga para a Copa do Mundo provou isso. Todos os atletas convocados para a África do Sul já tiveram pelo menos uma passagem por um grande clube da Europa ou do Brasil. Em 1994, porém, um jogador com esse perfil conseguia se destacar internacionalmente e marcar presença na criticada lista de Carlos Alberto Parreira para a Copa do Mundo daquele ano. Era o volante Mauro Silva, revelado no Guarani, com passagem pelo Bragantino e que atuava pelo Deportivo La Coruña à época. Foi ele quem garantiu boa parde da solidez da defesa brasileira, um paredão que sofreu apenas três gols naquele Mundial. Em clubes, pode-se dizer que ele também foi um predestinado, pois fez parte do melhor momento da história de duas das três equipes que defendeu.
Em 1992, Mauro Silva partiu para o Deportivo La Coruña. Na época, o clube era chamado de “elevador”, por oscilar sempre entre subidas e descidas de divisão. O volante ajudou a inaugurar, junto com outros jogadores como Bebeto, Frán e Donato, uma nova era no Riazor. Na temporada 1993/94, o clube teve a melhor defesa da história da Liga Espanhola, com apenas 18 gols sofridos. Foi também a primeira vez que a equipe disputou uma competição internacional, a Copa da UEFA 1993/94. Na Liga Espanhola, o clube liderou até a última rodada, mas acabou perdendo o título para o Barcelona, que contava com Romário e Hristo Stoitchkov. Quase todas as glórias do Depor foram no tempo em que Mauro Silva esteve por lá.
Nos 13 anos em que Mauro atuou na Galícia, o clube obteve um título, um vice-campeonato, três terceiros lugares na Liga, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha. Agora chamado de Super Depor, boa parte da fanática torcida credita àquele time o respeito com o qual o clube passou a ser tratado. Ao todo, Mauro conquistou seis títulos no Riazor até 2005, quando anunciou sua aposentadoria. A maior das conquistas dele com o Depor foi o Campeonato Espanhol de 2000. Firme na defesa, o clube contava com Djalminha no meio-campo e o eficiente holandês Roy Makaay no ataque e garantiu a taça com 69 pontos, cinco a mais do que o todo poderoso Barcelona, de Louis van Gaal e Rivaldo.
Mais do que troféus, Mauro Silva conquistou respeito e admiração por onde passou. Em La Coruña, é reconhecido nas ruas e festejado por todos. Comprometido e empenhado desde os tempos do interior paulista, ele só lamenta não ter jogado no clube do coração, o São Paulo. Seu nome é uma homenagem ao ex-ponta tricolor Maurinho. "Sinceramente, eu sempre fui são-paulino e tive vontade jogar lá. Mas quando olho para trás levanto as mãos para o céu e agradeço. Nunca joguei em time grande, somente na seleção brasileira. Entretanto, onde joguei sempre conquistei títulos. No Deportivo, foram 13 anos com seis títulos, um time que nunca tinha conquistado nada. No Braga também foi assim. Trabalhei com Luxemburgo, Parreira, Ênio Andrade, Candinho... Tudo acabou saindo muito bem, ganhei uma copa. Foi tudo melhor do eu esperava. Queria ter jogado com a camisa do São Paulo, mas não deu", declarou em entrevista ao Globoesporte.com.
Mauro Silva
Nome completo: Mauro da Silva Gomes
Data de nascimento: 12/01/1968
Local de nascimento: São Bernardo do Campo, São Paulo
Clubes que defendeu: Guarani, Bragantino e Deportivo La Coruña
Títulos: Campeonato Paulista de 1990, Liga BBVA 1999-2000, Copa del Rey 1995-1996 e 2001-2002, Supercopa da Espanha de 1996, 2000 e 2002, Copa do Mundo de 1994 e Copa América de 1997.
Em 1992, Mauro Silva partiu para o Deportivo La Coruña. Na época, o clube era chamado de “elevador”, por oscilar sempre entre subidas e descidas de divisão. O volante ajudou a inaugurar, junto com outros jogadores como Bebeto, Frán e Donato, uma nova era no Riazor. Na temporada 1993/94, o clube teve a melhor defesa da história da Liga Espanhola, com apenas 18 gols sofridos. Foi também a primeira vez que a equipe disputou uma competição internacional, a Copa da UEFA 1993/94. Na Liga Espanhola, o clube liderou até a última rodada, mas acabou perdendo o título para o Barcelona, que contava com Romário e Hristo Stoitchkov. Quase todas as glórias do Depor foram no tempo em que Mauro Silva esteve por lá.
Nos 13 anos em que Mauro atuou na Galícia, o clube obteve um título, um vice-campeonato, três terceiros lugares na Liga, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha. Agora chamado de Super Depor, boa parte da fanática torcida credita àquele time o respeito com o qual o clube passou a ser tratado. Ao todo, Mauro conquistou seis títulos no Riazor até 2005, quando anunciou sua aposentadoria. A maior das conquistas dele com o Depor foi o Campeonato Espanhol de 2000. Firme na defesa, o clube contava com Djalminha no meio-campo e o eficiente holandês Roy Makaay no ataque e garantiu a taça com 69 pontos, cinco a mais do que o todo poderoso Barcelona, de Louis van Gaal e Rivaldo.
Mais do que troféus, Mauro Silva conquistou respeito e admiração por onde passou. Em La Coruña, é reconhecido nas ruas e festejado por todos. Comprometido e empenhado desde os tempos do interior paulista, ele só lamenta não ter jogado no clube do coração, o São Paulo. Seu nome é uma homenagem ao ex-ponta tricolor Maurinho. "Sinceramente, eu sempre fui são-paulino e tive vontade jogar lá. Mas quando olho para trás levanto as mãos para o céu e agradeço. Nunca joguei em time grande, somente na seleção brasileira. Entretanto, onde joguei sempre conquistei títulos. No Deportivo, foram 13 anos com seis títulos, um time que nunca tinha conquistado nada. No Braga também foi assim. Trabalhei com Luxemburgo, Parreira, Ênio Andrade, Candinho... Tudo acabou saindo muito bem, ganhei uma copa. Foi tudo melhor do eu esperava. Queria ter jogado com a camisa do São Paulo, mas não deu", declarou em entrevista ao Globoesporte.com.
Mauro Silva
Nome completo: Mauro da Silva Gomes
Data de nascimento: 12/01/1968
Local de nascimento: São Bernardo do Campo, São Paulo
Clubes que defendeu: Guarani, Bragantino e Deportivo La Coruña
Títulos: Campeonato Paulista de 1990, Liga BBVA 1999-2000, Copa del Rey 1995-1996 e 2001-2002, Supercopa da Espanha de 1996, 2000 e 2002, Copa do Mundo de 1994 e Copa América de 1997.
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