Titulares: Víctor Valdés; Daniel Alves, Piqué, Ricardo Carvalho, Marcelo; Busquets, Rakitic, Iniesta; Messi, Agüero, Cristiano Ronaldo. Técnico: José Mourinho. Nestes nomes, está o que o campeonato espanhol viu de melhor em termos de jogadores durante suas 38 rodadas. A equipe do Quatro Tiempos votou para eleger a seleção da temporada recém-finalizada da Liga BBVA, com direito a seleção àqueles que surpreenderam. Confira cada um deles, nome a nome, na última matéria da série Balanço Final. Boa leitura.
Jogos: 32
Gols sofridos: 16
Cartões: 6
Melhor partida: Barcelona 2-1 Valencia, 7ª rodada
Sempre taxado de frangueiro, Valdés vive o melhor momento de sua carreira. A temporada segura do goleiro campeão mundial já o fazem como goleiro de nível mundial. Se, antes, a cada fim de temporada aumentavam as especulações em torno de um possível contratação do Barcelona para o gol, hoje isso praticamente não é especulado: Valdés sofreu apenas 16 gols na Liga BBVA e, pela terceira vez consecutiva, garantiu o troféu Zamora, de melhor goleiro. Não à toa, o goleiro vem sendo apelidado de "Valdeus". Menções honrosas a De Gea (Atlético de Madrid), Guaita (Valencia), Casillas (Real Madrid) e Javi Varas (Sevilla).
Daniel Alves (Barcelona)
Jogos: 35
Gols: 2
Assistências: 15
Cartões: 10 amarelos
Melhor partida: Barcelona 2-1 Athletic Bilbao, 24ª rodada
O início de temporada de Daniel Alves não foi bom, mas logo o ex-jogador do Sevilla se recuperou para se confirmar como um dos pilares do já histórico time de Josep Guardiola. Em sua terceira temporada como blaugrana, esbanjou uma eficiência defensiva até então desconhecida. Ofensivamente, também brilhou: foi o segundo maior passador da equipe na temporada, sendo responsável por 45% dos gols de Messi na temporada. Passou para trás seus concorrentes pelo posto, bem menos brilhante, Bruno (Valencia), Ángel López (Villarreal) e Iraola (Athletic Bilbao)
Gerard Piqué (Barcelona)
Jogos: 31
Gols: 3
Assistências: 1
Cartões: 11 amarelos, 1 vermelho
Melhor partida: Barcelona 5-0 Real Madrid, 13ª rodada
Após uma temporada ruim, Piqué voltou a mostrar por que veio para o Barcelona. Seguro, bom no jogo aéreo e raramente estabanado, o canterano formou ora com Abidal, ora com Puyol e ora com Mascherano uma dupla de zaga sólida. Titular absoluto desde sua volta a Barcelona, o catalão só ficou de fora quando esteve suspenso ou lesionado. Nos duelos contra o Real Madrid, anulou Benzema e Adebayor, além colocar Rooney "no bolso" na final da Champions.
Ricardo Carvalho (Real Madrid)
Jogos: 33
Gols: 3
Assistências: -
Cartões: 13 amarelos, 2 vermelhos
Melhor partida: Real Madrid 2-0 Atlético de Madrid, 10ª rodada
Homem de confiança de Mourinho na maioria dos clubes do português, Ricardo Carvalho foi anunciado surprendentemente. Mostrando uma segurança invejável no setor esquerdo da zaga madridista, Ricardo Carvalho fez uma de suas melhores temporadas na carreira. Desta vez, praticamente não sofreu com problemas físicos e foi eficiente por cima e por baixo, funcionando como referência para as linhas de marcação. E chegando mais "firme", quando necessário. Se antes o Real Madrid pecava por não ter um zagueiro de segurança em seu elenco, com Ricardo Carvalho a história é outra.
Marcelo (Real Madrid)
Jogos: 32
Gols: 6
Assistências: 4
Cartões: 6 amarelos
Melhor partida: Real Madrid 1-0 Espanyol, 23ª rodada
A temporada foi carente de laterais esquerdos, mas Marcelo foi soberano na posição e, dificilmente, não estaria presente nesta lista. Mathieu (Valencia) e Abidal (Barcelona), enquanto apto, chegaram a incomodar, mas o brasileiro fez sua melhor temporada desde que saiu do Fluminense. Maduro defensivamente e sempre ajudando nas jogadas ofensivas merengues pelo lado esquerdo, Marcelo foi fundamental na caminhada que botou o Real Madrid para bater de frente com o Barcelona pelo título da Liga e da Liga dos Campeões. Segundo Mourinho, foi o jogador que mais cresceu com sua chegada a Chamartín.
Sergio Busquets (Barcelona)
Jogos: 28
Gols: 1
Assistências: 1
Cartões: 4 amarelos
Melhor partida: Barcelona 5-0 Real Madrid, 13ª rodada
O canterano encarnou com perfeição a figura de regente do meio-campo de um time bem encaixado e que presa bastante a posse de bola. Com Xavi e Iniesta sempre a seu lado, Busquets já não mostra mais os erros de início de carreira e é titular certo da equipe de Josep Guardiola e da seleção de Vicente Del Bosque. Bom para a torcida do Barcelona, que viu mais um canterano se consolidar a nível mundial e mal sentiu a falta de Yaya Touré
Iván Rakitic (Sevilla)
Jogos: 13
Gols: 6
Assistências: 4
Cartões: 1 amarelo
Melhor partida: Valencia 0-1 Sevilla, 29ª rodada
Ivan Rakitic era o fantasista que o Sevilla precisava. Grande decepção no primeiro turno, a começar pela eliminação precoce na fase pré da Champions, os sevillistas redimesionaram sua temporada após a chegada do croata. Passador e organizador, Rakitic começou sendo utilizado pelos lados do campo, mas subiu demais de produção quando passou a jogar de enganche no 4-4-2 de Gregório Manzano. Fazendo a ligação com o ataque, tornou-se essencial para um Sevilla que parecia morto. Bate bem pro gol de fora da área, fáz ótimos passes de média distância, finta bem, enxerga o jogo com raro talento.
Andrés Iniesta (Barcelona)
Jogos: 34
Gols: 8
Assistências: 1
Cartões: 1 amarelo
Melhor partida: Espanyol 1-5 Barcelona, 16ª rodada
Após decidir a Copa do Mundo, Iniesta pela frente um único adversário: as lesões. E, para sorte da torcida do Barcelona, ele as venceu e conseguiu completar uma temporada sem sofrer uma lesão séria. Muito por causa disso, foi eleito por Guardiola a contratação da temporada. Fato é que Iniesta adquiriu um enorme protagonismo com Guardiola e com os aficionados. Ovacionado em qualquer estádio por onde passa, por questões óbvias, o meio-campista é adorado por todos e por isso houve uma maior comoção após "perder" o rótulo de melhor do mundo para Messi. Apesar de apenas uma assistência, Iniesta foi responsável por, na maioria das vezes, quebrar alguma retranca com seus dribles ou iniciar uma jogada de gol. Por isso chega à seleção, deixando para trás nomes como Xavi (Barcelona), Özil (Real Madrid), Di María (Real Madrid), Borja Valero (Villarreal), Mata (Valencia), Xabi Prieto (Real Sociedad) e Cazorla (Villarreal).
Lionel Messi (Barcelona)
Jogos: 33
Gols: 31
Assistências: 18
Cartões: 3 amarelos
Melhor partida: Barcelona 3-0 Atlético de Madrid, 22ª rodada
Gênio. Não há outra palavra para definir melhor Lionel Messi. Dono de 53 gols na temporada e 23 assistências, ninguém foi tão decisivo como Messi na temporada espanhola, europeia e mundial. Desde a saída de Eto'o, em julho de 2009, La Pulga se consolidou no posto de ser o homem-gol do time. Ibrahimovic e Villa foram contratados para exercer essa função, mas o argentino, ano após ano, não para de marcar. Ainda que o tempo seja um adversário de respeito, ele já é o grande candidato a levar para casa mais uma Bola de Ouro, em janeiro.
Sergio Agüero (Atlético de Madrid)
Jogos: 32
Gols: 20
Assistências: 2
Cartões: 6 amarelos
Melhor partida: Real Sociedad 2-4 Atlético de Madrid, 12ª rodada
Os números de Agüero falam por si só. Responsável por 20 dos 62 gols do Atléti na temporada, Kun desempenhou papel importante no ataque rojiblanco, com a "crise" de Forlán. Seja isolado no 4-3-2-1 ou com um companheiro no 4-4-2, Agüero não parou de decidir. Se não fez chover em Manzanares, foi questão de detalhe.
Cristiano Ronaldo (Real Madrid)
Jogos: 34
Gols: 40
Assistências: 9
Cartões: 2
Melhor partida: Real Madrid 4-2 Villarreal, 18ª rodada
Regular na temporada inteira, o gajo foi o motor do Real Madrid desde as primeiras rodadas do campeonato e, polivalente, atuou em quase todas as funções do meio para frente - chegando a ser escalado como falso nove em alguns jogos de janeiro. Com 53 gols na temporada, sendo 40 na Liga (maior artilheiro da história da LFP), Ronaldo, de praxe, ainda decidiu a Copa do Rei ante o Barcelona. Já são 86 gols em 89 partidas trajando blanco. O trio de frente do ataque deixou para trás nomes como Negredo (Sevilla), Rossi (Villarreal), Nilmar (Villarreal), Soldado (Valencia), Villa (Barcelona), Caicedo (Levante) e Pedro (Barcelona).
José Mourinho (Real Madrid)
Num Real Madrid em queda livre após mais um fracasso em Champions League e novamente batido pelo Barcelona mesmo com a versão 2 dos galáticos, Mourinho chegou inspirando confiança. Estruturou o Real Madrid no 4-2-3-1, formou uma zaga sólida e uma equipe mortal no contra-ataque. Mesmo com o novo sucesso do Barcelona, a temporada merengue acabou com a sensação de que a hegemonia blaugrana pode estar chegando ao fim: em cinco duelos contra o Barcelona, à exceção da sacolada no primeiro turno, o Real Madrid mostrou ser capaz de segurar os blaugrana e ainda foi campeão da Copa do Rei contra os arquirrivais. Mou não demorou a entrar no ambiente do clube e soube esconder sua equipe de uma imprensa que havia se mostrado nociva nas últimas temporadas, mostrando um bom desprendimento com jornalistas mais durões.
O 11 surpresa (oficial da UEFA): Guaita; Mario Gaspar, Borja Ekisa, Musacchio; Javi Márquez, Giovanni dos Santos, Griezmann, Júlio Baptista; Muniain, Caicedo, Rondón. Técnico: Luis García Plaza.
Melhor jogador: Lionel Messi (Barcelona)
Melhor jovem: Griezmann (Real Sociedad)
Melhor contratação: Júlio Baptista (Málaga)
Pior contratação: Cicinho (Villarreal)
Melhor espanhol: Andrés Iniesta (Barcelona)
Melhor brasileiro: Daniel Alves (Barcelona)
Víctor Valdés fez mais uma excelente temporada e, de praxe, garantiu seu terceiro Troféu Zamora consecutivo (getty images)
Víctor Valdés (Barcelona)Jogos: 32
Gols sofridos: 16
Cartões: 6
Melhor partida: Barcelona 2-1 Valencia, 7ª rodada
Sempre taxado de frangueiro, Valdés vive o melhor momento de sua carreira. A temporada segura do goleiro campeão mundial já o fazem como goleiro de nível mundial. Se, antes, a cada fim de temporada aumentavam as especulações em torno de um possível contratação do Barcelona para o gol, hoje isso praticamente não é especulado: Valdés sofreu apenas 16 gols na Liga BBVA e, pela terceira vez consecutiva, garantiu o troféu Zamora, de melhor goleiro. Não à toa, o goleiro vem sendo apelidado de "Valdeus". Menções honrosas a De Gea (Atlético de Madrid), Guaita (Valencia), Casillas (Real Madrid) e Javi Varas (Sevilla).
Daniel Alves (Barcelona)
Jogos: 35
Gols: 2
Assistências: 15
Cartões: 10 amarelos
Melhor partida: Barcelona 2-1 Athletic Bilbao, 24ª rodada
O início de temporada de Daniel Alves não foi bom, mas logo o ex-jogador do Sevilla se recuperou para se confirmar como um dos pilares do já histórico time de Josep Guardiola. Em sua terceira temporada como blaugrana, esbanjou uma eficiência defensiva até então desconhecida. Ofensivamente, também brilhou: foi o segundo maior passador da equipe na temporada, sendo responsável por 45% dos gols de Messi na temporada. Passou para trás seus concorrentes pelo posto, bem menos brilhante, Bruno (Valencia), Ángel López (Villarreal) e Iraola (Athletic Bilbao)
Gerard Piqué (Barcelona)
Jogos: 31
Gols: 3
Assistências: 1
Cartões: 11 amarelos, 1 vermelho
Melhor partida: Barcelona 5-0 Real Madrid, 13ª rodada
Após uma temporada ruim, Piqué voltou a mostrar por que veio para o Barcelona. Seguro, bom no jogo aéreo e raramente estabanado, o canterano formou ora com Abidal, ora com Puyol e ora com Mascherano uma dupla de zaga sólida. Titular absoluto desde sua volta a Barcelona, o catalão só ficou de fora quando esteve suspenso ou lesionado. Nos duelos contra o Real Madrid, anulou Benzema e Adebayor, além colocar Rooney "no bolso" na final da Champions.
Ricardo Carvalho (Real Madrid)
Jogos: 33
Gols: 3
Assistências: -
Cartões: 13 amarelos, 2 vermelhos
Melhor partida: Real Madrid 2-0 Atlético de Madrid, 10ª rodada
Homem de confiança de Mourinho na maioria dos clubes do português, Ricardo Carvalho foi anunciado surprendentemente. Mostrando uma segurança invejável no setor esquerdo da zaga madridista, Ricardo Carvalho fez uma de suas melhores temporadas na carreira. Desta vez, praticamente não sofreu com problemas físicos e foi eficiente por cima e por baixo, funcionando como referência para as linhas de marcação. E chegando mais "firme", quando necessário. Se antes o Real Madrid pecava por não ter um zagueiro de segurança em seu elenco, com Ricardo Carvalho a história é outra.
Mais maduro defensivamente, Marcelo foi o autor de uma excelente temporada e, muitas das vezes, é taxado de melhor lateral esquerdo do mundo (AP Photo)
Marcelo (Real Madrid)
Jogos: 32
Gols: 6
Assistências: 4
Cartões: 6 amarelos
Melhor partida: Real Madrid 1-0 Espanyol, 23ª rodada
A temporada foi carente de laterais esquerdos, mas Marcelo foi soberano na posição e, dificilmente, não estaria presente nesta lista. Mathieu (Valencia) e Abidal (Barcelona), enquanto apto, chegaram a incomodar, mas o brasileiro fez sua melhor temporada desde que saiu do Fluminense. Maduro defensivamente e sempre ajudando nas jogadas ofensivas merengues pelo lado esquerdo, Marcelo foi fundamental na caminhada que botou o Real Madrid para bater de frente com o Barcelona pelo título da Liga e da Liga dos Campeões. Segundo Mourinho, foi o jogador que mais cresceu com sua chegada a Chamartín.
Sergio Busquets (Barcelona)
Jogos: 28
Gols: 1
Assistências: 1
Cartões: 4 amarelos
Melhor partida: Barcelona 5-0 Real Madrid, 13ª rodada
O canterano encarnou com perfeição a figura de regente do meio-campo de um time bem encaixado e que presa bastante a posse de bola. Com Xavi e Iniesta sempre a seu lado, Busquets já não mostra mais os erros de início de carreira e é titular certo da equipe de Josep Guardiola e da seleção de Vicente Del Bosque. Bom para a torcida do Barcelona, que viu mais um canterano se consolidar a nível mundial e mal sentiu a falta de Yaya Touré
Iván Rakitic (Sevilla)
Jogos: 13
Gols: 6
Assistências: 4
Cartões: 1 amarelo
Melhor partida: Valencia 0-1 Sevilla, 29ª rodada
Ivan Rakitic era o fantasista que o Sevilla precisava. Grande decepção no primeiro turno, a começar pela eliminação precoce na fase pré da Champions, os sevillistas redimesionaram sua temporada após a chegada do croata. Passador e organizador, Rakitic começou sendo utilizado pelos lados do campo, mas subiu demais de produção quando passou a jogar de enganche no 4-4-2 de Gregório Manzano. Fazendo a ligação com o ataque, tornou-se essencial para um Sevilla que parecia morto. Bate bem pro gol de fora da área, fáz ótimos passes de média distância, finta bem, enxerga o jogo com raro talento.
Iniesta venceu a luta contra as lesões e foi peça-chave no tricampeonato do Barcelona (getty images)
Andrés Iniesta (Barcelona)
Jogos: 34
Gols: 8
Assistências: 1
Cartões: 1 amarelo
Melhor partida: Espanyol 1-5 Barcelona, 16ª rodada
Após decidir a Copa do Mundo, Iniesta pela frente um único adversário: as lesões. E, para sorte da torcida do Barcelona, ele as venceu e conseguiu completar uma temporada sem sofrer uma lesão séria. Muito por causa disso, foi eleito por Guardiola a contratação da temporada. Fato é que Iniesta adquiriu um enorme protagonismo com Guardiola e com os aficionados. Ovacionado em qualquer estádio por onde passa, por questões óbvias, o meio-campista é adorado por todos e por isso houve uma maior comoção após "perder" o rótulo de melhor do mundo para Messi. Apesar de apenas uma assistência, Iniesta foi responsável por, na maioria das vezes, quebrar alguma retranca com seus dribles ou iniciar uma jogada de gol. Por isso chega à seleção, deixando para trás nomes como Xavi (Barcelona), Özil (Real Madrid), Di María (Real Madrid), Borja Valero (Villarreal), Mata (Valencia), Xabi Prieto (Real Sociedad) e Cazorla (Villarreal).
Lionel Messi (Barcelona)
Jogos: 33
Gols: 31
Assistências: 18
Cartões: 3 amarelos
Melhor partida: Barcelona 3-0 Atlético de Madrid, 22ª rodada
Gênio. Não há outra palavra para definir melhor Lionel Messi. Dono de 53 gols na temporada e 23 assistências, ninguém foi tão decisivo como Messi na temporada espanhola, europeia e mundial. Desde a saída de Eto'o, em julho de 2009, La Pulga se consolidou no posto de ser o homem-gol do time. Ibrahimovic e Villa foram contratados para exercer essa função, mas o argentino, ano após ano, não para de marcar. Ainda que o tempo seja um adversário de respeito, ele já é o grande candidato a levar para casa mais uma Bola de Ouro, em janeiro.
Sergio Agüero (Atlético de Madrid)
Jogos: 32
Gols: 20
Assistências: 2
Cartões: 6 amarelos
Melhor partida: Real Sociedad 2-4 Atlético de Madrid, 12ª rodada
Os números de Agüero falam por si só. Responsável por 20 dos 62 gols do Atléti na temporada, Kun desempenhou papel importante no ataque rojiblanco, com a "crise" de Forlán. Seja isolado no 4-3-2-1 ou com um companheiro no 4-4-2, Agüero não parou de decidir. Se não fez chover em Manzanares, foi questão de detalhe.
Cristiano Ronaldo (Real Madrid)
Jogos: 34
Gols: 40
Assistências: 9
Cartões: 2
Melhor partida: Real Madrid 4-2 Villarreal, 18ª rodada
Regular na temporada inteira, o gajo foi o motor do Real Madrid desde as primeiras rodadas do campeonato e, polivalente, atuou em quase todas as funções do meio para frente - chegando a ser escalado como falso nove em alguns jogos de janeiro. Com 53 gols na temporada, sendo 40 na Liga (maior artilheiro da história da LFP), Ronaldo, de praxe, ainda decidiu a Copa do Rei ante o Barcelona. Já são 86 gols em 89 partidas trajando blanco. O trio de frente do ataque deixou para trás nomes como Negredo (Sevilla), Rossi (Villarreal), Nilmar (Villarreal), Soldado (Valencia), Villa (Barcelona), Caicedo (Levante) e Pedro (Barcelona).
"Minhas equipes só são vencedoras em minha segunda temporada." A torcida merengue espera que isso aconteça (getty images)
José Mourinho (Real Madrid)
Num Real Madrid em queda livre após mais um fracasso em Champions League e novamente batido pelo Barcelona mesmo com a versão 2 dos galáticos, Mourinho chegou inspirando confiança. Estruturou o Real Madrid no 4-2-3-1, formou uma zaga sólida e uma equipe mortal no contra-ataque. Mesmo com o novo sucesso do Barcelona, a temporada merengue acabou com a sensação de que a hegemonia blaugrana pode estar chegando ao fim: em cinco duelos contra o Barcelona, à exceção da sacolada no primeiro turno, o Real Madrid mostrou ser capaz de segurar os blaugrana e ainda foi campeão da Copa do Rei contra os arquirrivais. Mou não demorou a entrar no ambiente do clube e soube esconder sua equipe de uma imprensa que havia se mostrado nociva nas últimas temporadas, mostrando um bom desprendimento com jornalistas mais durões.
O 11 surpresa (oficial da UEFA): Guaita; Mario Gaspar, Borja Ekisa, Musacchio; Javi Márquez, Giovanni dos Santos, Griezmann, Júlio Baptista; Muniain, Caicedo, Rondón. Técnico: Luis García Plaza.
Melhor jogador: Lionel Messi (Barcelona)
Melhor jovem: Griezmann (Real Sociedad)
Melhor contratação: Júlio Baptista (Málaga)
Pior contratação: Cicinho (Villarreal)
Melhor espanhol: Andrés Iniesta (Barcelona)
Melhor brasileiro: Daniel Alves (Barcelona)
E Xavi? Guardiola? Júlio Baptista melhor contratação?
ResponderExcluirPô, Alves, o Xavi jogou muito na Champions League. Na Liga ele foi bem, mas o Rakitic foi mais importante para o Sevilla, que se reencontrou após a chegada do croata. Sobre a opção pelo Mourinho, é que ele conseguiu formar um dos Real Madrid mais sólidos das últimas temporadas e, à exceção do jogo no primeiro turno (como citado), não fez feio diante deste quase imbatível Barcelona. Júlio Baptista foi eleito melhor contratação pois, simplesmente, seus gols tiraram o Málaga de um rebaixamento muito provável. Özil, Di María, Villa, Cáceres, entre outros, podem ter jogado mais, mas o brasileiro foi mais importante na situação que seu time se encontrava.
ResponderExcluirAbraço!