Manzano fez bons trabalhos em equipes pequenas como Valladolid, Mallorca, Rayo Vallecano e Racing Santander, mas fracassou no médio Sevilla. Agora, ele retorna ao Atlético de Madrid, disposto a colocar a equipe entre os grandes da Espanha novamente (EFE)
Há duas semanas, o Atlético de Madrid confirmou a contratação de Gregório Manzano para substituir Quique Sánchez Flores no comando técnico da equipe. Apesar de ser reconhecidamente conhecido como um bom motivador e trabalhar bem na parte psicológica de seus comandados, a contratação de Manzano não foi vista por bons olhos pelos aficionados colchoneros. Na última vez que treinou o Atléti, Manzano não foi bem. Chegou com a moral elevada após comandar o Mallorca campeão da Copa do Rei na temporada 2002-2003, mas foi um fracasso na capital. A equipe rojiblanca terminou em sétimo no campeonato espanhol, não conseguindo vaga na Copa da Uefa, e caiu nas quartas-de-finais da Copa do Rei, ao perder para o Sevilla num agregado de 6 a 1.
Gregório Manzano, ao contrário da maioria dos técnicos do futebol mundial, não foi jogador antes de se aventurar no futebol. Professor do IES Valle, em Jaén, e psicólogo, ingressou ao futebol em 1983. Após passagens bem sucedidas pelo Racing Santander, Rayo Vallecano e Valladolid, quando evitou a queda das três equipes para a Liga Adelante, El Professor - como é carinhosamente chamado - ficou conhecido como resucitador, pelo fato de pegar suas equipes em posições preocupantes e salvá-las do descenso.
Em 28 anos como treinador, porém, Manzano só ganhou um único título - a Copa del Rey com o Mallorca, citada acima. No clube balear, foi onde mais se identificou. Além da Copa, disputou duas Copa da Uefa e por pouco não conseguiu classificar a equipe à Champions League 2010/2011, quando perdeu a vaga para o Sevilla na última rodada. No Atlético de Madrid, terá a dura missão de fazer a equipe voltar a disputar títulos. Inicialmente, Manzano terá que conseguir uma vaga na Champions League, competição cujo o Atlético de Madrid participou pela última vez em 2008/2009. Seus primeiros dias em Manzanares estão sendo bastante conturbado: a diretoria está brigando para segurar Agüero, De Gea e Forlán. O staff do clube, no entanto, é a maior prioridade de Manzano no momento. O treinador já anunciou o nutricionista Antonio Escribano, muito badalado na Espanha, e corre atrás para contratar a psicóloga Patrícia Ramírez, que atualmente trabalha para Pepe Mel no Bétis.
Manzano costuma implantar em sua equipe o módulo 4-4-2 a rombo. O esquema conta com um meia mais próximo do ataque, fazendo a ligação entre os setores, e precisa de um jogador mais cerebral para exercer tal função, como foi com Borja Valero no Mallorca e Rakitic no Sevilla. No Atlético de Madrid, até o momento, os únicos jogadores capazes de jogar neste setor são Raúl García e Mário Suárez, além do canterano Koke, que deve ganhar mais minuto na nova temporada. Thiago Alcântara e Goucurff são nomes especulados para essa posição. A efetividade do sistema está na pressão constante sobre o adversário e na ocupação dos espaços do campo. Para isso, o bom condicionamento físico do time é essencial.
Apesar de já deixar bem claro que gostaria de contar com Agüero e Forlán, o técnico declarou não há nenhum problema em Agüero joga no Real Madrid desde que o clube lucre o máximo possível com isso. Segundo ele, é melhor ganhar mais para vê-lo jogando no rival do que receber menos dinheiro para que o jogador vá para outro clube. Não há garantia de que a escolha de Manzano para o comando do time é a certa, mas aposta pode ser boa sim. O ex-professor sabe o tamanho do Atlético de Madrid e carrega consigo uma mentalidade que falta ao clube há alguns anos. Passando por problemas internos com seu presidente e seu mandatário, Manzano chega ao clube querendo mudar o estilo, trabalhar mais com a base e na parte estrutural do Atlético de Madrid. O treinador terá tempo para se dedicar ao campeonato espanhol e o primeira passo é recolocar os colchoneros entre os grandes do futebol espanhol novamente. É esperar para ver.
Leia aqui (em espanhol) a entrevista de Gregório Manzano ao Marca.
Gregório Manzano, ao contrário da maioria dos técnicos do futebol mundial, não foi jogador antes de se aventurar no futebol. Professor do IES Valle, em Jaén, e psicólogo, ingressou ao futebol em 1983. Após passagens bem sucedidas pelo Racing Santander, Rayo Vallecano e Valladolid, quando evitou a queda das três equipes para a Liga Adelante, El Professor - como é carinhosamente chamado - ficou conhecido como resucitador, pelo fato de pegar suas equipes em posições preocupantes e salvá-las do descenso.
Em 28 anos como treinador, porém, Manzano só ganhou um único título - a Copa del Rey com o Mallorca, citada acima. No clube balear, foi onde mais se identificou. Além da Copa, disputou duas Copa da Uefa e por pouco não conseguiu classificar a equipe à Champions League 2010/2011, quando perdeu a vaga para o Sevilla na última rodada. No Atlético de Madrid, terá a dura missão de fazer a equipe voltar a disputar títulos. Inicialmente, Manzano terá que conseguir uma vaga na Champions League, competição cujo o Atlético de Madrid participou pela última vez em 2008/2009. Seus primeiros dias em Manzanares estão sendo bastante conturbado: a diretoria está brigando para segurar Agüero, De Gea e Forlán. O staff do clube, no entanto, é a maior prioridade de Manzano no momento. O treinador já anunciou o nutricionista Antonio Escribano, muito badalado na Espanha, e corre atrás para contratar a psicóloga Patrícia Ramírez, que atualmente trabalha para Pepe Mel no Bétis.
Manzano costuma implantar em sua equipe o módulo 4-4-2 a rombo. O esquema conta com um meia mais próximo do ataque, fazendo a ligação entre os setores, e precisa de um jogador mais cerebral para exercer tal função, como foi com Borja Valero no Mallorca e Rakitic no Sevilla. No Atlético de Madrid, até o momento, os únicos jogadores capazes de jogar neste setor são Raúl García e Mário Suárez, além do canterano Koke, que deve ganhar mais minuto na nova temporada. Thiago Alcântara e Goucurff são nomes especulados para essa posição. A efetividade do sistema está na pressão constante sobre o adversário e na ocupação dos espaços do campo. Para isso, o bom condicionamento físico do time é essencial.
Apesar de já deixar bem claro que gostaria de contar com Agüero e Forlán, o técnico declarou não há nenhum problema em Agüero joga no Real Madrid desde que o clube lucre o máximo possível com isso. Segundo ele, é melhor ganhar mais para vê-lo jogando no rival do que receber menos dinheiro para que o jogador vá para outro clube. Não há garantia de que a escolha de Manzano para o comando do time é a certa, mas aposta pode ser boa sim. O ex-professor sabe o tamanho do Atlético de Madrid e carrega consigo uma mentalidade que falta ao clube há alguns anos. Passando por problemas internos com seu presidente e seu mandatário, Manzano chega ao clube querendo mudar o estilo, trabalhar mais com a base e na parte estrutural do Atlético de Madrid. O treinador terá tempo para se dedicar ao campeonato espanhol e o primeira passo é recolocar os colchoneros entre os grandes do futebol espanhol novamente. É esperar para ver.
Leia aqui (em espanhol) a entrevista de Gregório Manzano ao Marca.
E aí, rapaziada!
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho, o qual acompanho com frequência e com muito gosto.