Mourinho em foco: treinador completou nove anos sem perder como mandante em competições nacionais na vitória do Real Madrid ante o Levante (getty images)
Nas abertura da 24ª rodada, o Sporting Gijón foi até Valencia e saiu de lá com um resultado comemorado: após frear o Barcelona no final de semana passado, os rojiblancos das Astúrias frearam também o Valencia no Mestalla e levaram um bom resultado para casa. Muito por causa da derrota do Zaragoza perante o Atlético de Madrid, que saiu da crise junto com seu ataque: Agüero, que não marcava havia seis partidas, decidiu a partida com um tento. Mas o destaque maior é para José Mourinho. Com a vitória merengue diante do Levante, o técnico de Setubal comemorou nove anos sem uma derrota sequer como mandante em competições nacionais. Veja o resumo dos jogos.
Real Madrid 2x0 Levante
A vitória por 2 a 0 do Real Madrid sobre o Levante não só significou mais três pontos para o time merengue na tabela de classificação, mas também uma marca importante para José Mourinho. O comandante português completou nove anos sem perder em casa por competições nacionais. São 179 jogos, 151 vitórias, aproveitamento de 90,5% dos pontos. A última vez que perdeu comandando um clube em seu estádio por Copa ou campeonato local foi no dia 23 de fevereiro de 2002. Com o Porto – derrotado nas Antas pelo Beira-Mar por 3 a 2.
Nas quatro linhas, Mourinho promoveu algumas mudanças na equipe. O técnico descansou Özil, Adebayor e Xabi Alonso (os dois primeiros entraram no final do segundo tempo) e mandou a campo Di María, Benzema e Lass Diarra. Sem Casillas, suspenso, o goleiro voltou a ser o canterano Adán, e não o polonês Dudek, que já não faz mais parte dos planos de Mou. O resultado foi construído nos 45 minutos iniciais: aos 6', Di María, melhor em campo, fez boa jogada pela direita e rolou para Benzema só empurrar para as redes. Com um Levante sem oferecer perigo nenhum, o Real Madrid comandava infinitamente as ações, mas os jogadores pareciam não estar muito focado na partida e pecavam nas finalizações. Até que, aos 43', o Real Madrid chegou ao segundo gol. Em jogada de portugueses, Cristiano Ronaldo cobrou falta e Ricardo Carvalho desviou dando números finais à partida.
Na segunda etapa, o Real Madrid apenas cozinhou o jogo, priorizando a posse de bola. José Mourinho ainda resolveu dar ritmo de jogo ao seus titulares e, dessa forma, Özil e Adebayor saíram do banco e substituíram Kaká e Benzema. No último lance, Adebayor chegou a marcar, após bela jogada de Özil pelo meio, mas Teixeira Vitienes assinalou uma falta e invalidou o lance. O Real Madrid agora tem dois pontos a menos que o Barcelona e joga toda pressão para os blaugranas, que tem um duro desafio contra o Athletic Bilbao. O Levante, por sua vez, está com alerta ligado: uma vitória de Málaga ou Almería hoje e os granotes voltam à zona de rebaixamento.
Valencia 0x0 Sporting Gijón (Victor Mendes)
No empate sem gols contra o Sporting Gijón, Unai Emery deixou o gramado vaiado. Por que será, afinal, que um técnico que consegue trabalhar bem com um elenco limitado como o do Valencia, fazendo a equipe assumir a terceira colocação, nunca foi uma unanimidade para a torcida? A resposta é simples: Unai não consegue promover um padrão de jogo ao time. Contra os asturianos, mandou a campo um 4-2-3-1, diferentemente contra o Schalke, quando jogou no 4-3-1-2, ou contra o Atlético de Madrid, quando jogou no 4-4-2 a rombo. O técnico implantou quatro sistema diferente em apenas uma semana e meia (variando do 5-4-1, passando por 4-2-3-1 e o 4-4-2 clássico). Em uma enquete do SuperDeporte, perguntando se é certo a variação no módulo, a opção "Não, pois confunde a equipe" vence com 89%.
Além da derrota, os Chés ainda receberam uma péssima notícia: após dividir uma bola com Ivan Hernández, Áduriz acabou levando a pior e fica de fora dos gramados por quatro semanas. O ex-Mallorca já é baixa certa no jogo da volta contra o Schalke e no big match (como tem tratado os afficionados blanquinegros) contra o Barcelona. A chance é de Jonas, que substituiu o atacante, e tem um mês para provar que foi uma boa contratação. Apesar de poucos minutos em campo, El Matador se movimentou bem e deu um chute a gol perigoso à meta de Cuéllar. Apesar de todas as críticas a Unai, a diretoria já avisou que irá renovar com o técnico caso o Valencia termine na terceira colocação. O alerta valenciano e de Unai está ligado: o Villarreal pode voltar à terceira colocação caso vença o Málaga por três ou mais gols.
Zaragoza 0x1 Atlético de Madrid
O gol de Agüero, aos 20' do segundo tempo, quebrou a racha negativa do Atlético de Madrid sem vitórias e a racha de um de seus atacantes: o tento de Kun foi o primeiro em sete partidas, mas Forlán ainda segue na pior. Esta foi a quinta partida consecutiva sem um golzinho sequer do atacante uruguaio, eleito o melhor jogador da última Copa do Mundo. Antes do gol, porém, Agüero desperdiçou duas ótimas oportunidades de abrir o placar. O Zaragoza entrou para se defender e poucas vezes procurou o jogo. Exemplo disso é que o melhor jogador maño na partida foi (acreditem) o goleiro Leo Franco, que apareceu bem pelo menos quatro vezes.
No 4-3-3 na segunda etapa, o Zaragoza se soltou, e Uche, Bráulio e Bertolo deram trabalho a Perea, Alvaro Domínguez, Ujfalusi e Antonio López. As melhores oportunidades saíram dos pés de Uche, que acertou dois chutaços na trave de De Gea. Até que Agüero resolveu decidir: Kuncito recebeu de Forlán, deixou Obradovic para trás e fuzilou as redes de Leo Franco. Na comemoraçao, homenagem ao filho Benjamin, que completou 2 anos ontem. A derrota foi a primeira do Zaragoza atuando no La Romareda em 2011. O Atlético de Madrid, apesar de todas as críticas, ainda sonha com uma vaga na Liga Europa: está a quatro pontos do Espanyol e na semana que vem tem um confronto decisivo contra o Sevilla, no Vicente Calderón.
Real Madrid 2x0 Levante
A vitória por 2 a 0 do Real Madrid sobre o Levante não só significou mais três pontos para o time merengue na tabela de classificação, mas também uma marca importante para José Mourinho. O comandante português completou nove anos sem perder em casa por competições nacionais. São 179 jogos, 151 vitórias, aproveitamento de 90,5% dos pontos. A última vez que perdeu comandando um clube em seu estádio por Copa ou campeonato local foi no dia 23 de fevereiro de 2002. Com o Porto – derrotado nas Antas pelo Beira-Mar por 3 a 2.
Nas quatro linhas, Mourinho promoveu algumas mudanças na equipe. O técnico descansou Özil, Adebayor e Xabi Alonso (os dois primeiros entraram no final do segundo tempo) e mandou a campo Di María, Benzema e Lass Diarra. Sem Casillas, suspenso, o goleiro voltou a ser o canterano Adán, e não o polonês Dudek, que já não faz mais parte dos planos de Mou. O resultado foi construído nos 45 minutos iniciais: aos 6', Di María, melhor em campo, fez boa jogada pela direita e rolou para Benzema só empurrar para as redes. Com um Levante sem oferecer perigo nenhum, o Real Madrid comandava infinitamente as ações, mas os jogadores pareciam não estar muito focado na partida e pecavam nas finalizações. Até que, aos 43', o Real Madrid chegou ao segundo gol. Em jogada de portugueses, Cristiano Ronaldo cobrou falta e Ricardo Carvalho desviou dando números finais à partida.
Na segunda etapa, o Real Madrid apenas cozinhou o jogo, priorizando a posse de bola. José Mourinho ainda resolveu dar ritmo de jogo ao seus titulares e, dessa forma, Özil e Adebayor saíram do banco e substituíram Kaká e Benzema. No último lance, Adebayor chegou a marcar, após bela jogada de Özil pelo meio, mas Teixeira Vitienes assinalou uma falta e invalidou o lance. O Real Madrid agora tem dois pontos a menos que o Barcelona e joga toda pressão para os blaugranas, que tem um duro desafio contra o Athletic Bilbao. O Levante, por sua vez, está com alerta ligado: uma vitória de Málaga ou Almería hoje e os granotes voltam à zona de rebaixamento.
Valencia 0x0 Sporting Gijón (Victor Mendes)
No empate sem gols contra o Sporting Gijón, Unai Emery deixou o gramado vaiado. Por que será, afinal, que um técnico que consegue trabalhar bem com um elenco limitado como o do Valencia, fazendo a equipe assumir a terceira colocação, nunca foi uma unanimidade para a torcida? A resposta é simples: Unai não consegue promover um padrão de jogo ao time. Contra os asturianos, mandou a campo um 4-2-3-1, diferentemente contra o Schalke, quando jogou no 4-3-1-2, ou contra o Atlético de Madrid, quando jogou no 4-4-2 a rombo. O técnico implantou quatro sistema diferente em apenas uma semana e meia (variando do 5-4-1, passando por 4-2-3-1 e o 4-4-2 clássico). Em uma enquete do SuperDeporte, perguntando se é certo a variação no módulo, a opção "Não, pois confunde a equipe" vence com 89%.
Além da derrota, os Chés ainda receberam uma péssima notícia: após dividir uma bola com Ivan Hernández, Áduriz acabou levando a pior e fica de fora dos gramados por quatro semanas. O ex-Mallorca já é baixa certa no jogo da volta contra o Schalke e no big match (como tem tratado os afficionados blanquinegros) contra o Barcelona. A chance é de Jonas, que substituiu o atacante, e tem um mês para provar que foi uma boa contratação. Apesar de poucos minutos em campo, El Matador se movimentou bem e deu um chute a gol perigoso à meta de Cuéllar. Apesar de todas as críticas a Unai, a diretoria já avisou que irá renovar com o técnico caso o Valencia termine na terceira colocação. O alerta valenciano e de Unai está ligado: o Villarreal pode voltar à terceira colocação caso vença o Málaga por três ou mais gols.
Zaragoza 0x1 Atlético de Madrid
O gol de Agüero, aos 20' do segundo tempo, quebrou a racha negativa do Atlético de Madrid sem vitórias e a racha de um de seus atacantes: o tento de Kun foi o primeiro em sete partidas, mas Forlán ainda segue na pior. Esta foi a quinta partida consecutiva sem um golzinho sequer do atacante uruguaio, eleito o melhor jogador da última Copa do Mundo. Antes do gol, porém, Agüero desperdiçou duas ótimas oportunidades de abrir o placar. O Zaragoza entrou para se defender e poucas vezes procurou o jogo. Exemplo disso é que o melhor jogador maño na partida foi (acreditem) o goleiro Leo Franco, que apareceu bem pelo menos quatro vezes.
No 4-3-3 na segunda etapa, o Zaragoza se soltou, e Uche, Bráulio e Bertolo deram trabalho a Perea, Alvaro Domínguez, Ujfalusi e Antonio López. As melhores oportunidades saíram dos pés de Uche, que acertou dois chutaços na trave de De Gea. Até que Agüero resolveu decidir: Kuncito recebeu de Forlán, deixou Obradovic para trás e fuzilou as redes de Leo Franco. Na comemoraçao, homenagem ao filho Benjamin, que completou 2 anos ontem. A derrota foi a primeira do Zaragoza atuando no La Romareda em 2011. O Atlético de Madrid, apesar de todas as críticas, ainda sonha com uma vaga na Liga Europa: está a quatro pontos do Espanyol e na semana que vem tem um confronto decisivo contra o Sevilla, no Vicente Calderón.
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