Pichichi é um termo utilizado na Espanha àquele que lidera a tabela de artilheiros do Campeonato Espanhol. Também existe o prêmio Pichichi, entregue ao final liga pelo Marca. Entre os muitos que já receberam o prêmio estão Ronaldo, Diego Forlán, Daniel Güiza, Ruud van Nistelrooy, Samuel Eto'o e, recentemente, Lionel Messi. O nome do troféu é uma homenagem ao ex-jogador do Athletic Bilbao Rafael Moreno "Pichichi". Na atual temporada, a disputa pelo prêmio tem se tornado uma "batalha", como bem definiu o Marca. Na rodada, Messi, que há dois jogos estava cinco gols atrás de Cristiano Ronaldo, marcou um hat-trick e assumiu a liderança. O gajo, porém, quebrou sua racha goleadora de quatro partidas e marcou um doblete, voltando à liderança do quesito, mas empatado com o argentino.
A rodada também decretou a briga de quatro equipes por duas vagas na Liga dos Campeões. O Villarreal, que parecia ter sua vaga assegurada e tinha um compromisso, teoricamente, fácil contra o Levante, tropeçou em casa e viu o Valencia, que derrotou o Hércules, ficar a um ponto na tabela e ver sua vaga ameaçada. O Athletic Bilbao, que venceu o Sporting Gijón, aproveitou o tropeço do Espanyol para subir uma posição na tabela, ocupando agora a quinta colocação e ficando a seis pontos do Valencia. Os blanquiazules, por sua vez, lamentam o fato de terem tropeçado novamente, mas ainda estão confiantes numa possível vaga na próxima Champions. Confira o resumo da 22ª rodada.
Barcelona 3x0 Atlético de Madrid
No aniversário de Quique Sanchez Flores, quem comemorou foi o Barcelona. A vitória serviu para os azulgrenás quebrarem um recorde histórico na Liga, que pertencia ao Real Madrid: a vitória ante o Atléti foi a 16ª dos blaugranas, superando a sequência de 15 jogos do time merengue liderado por Alfredo di Stéfano em 1960/1961. No onze inicial, surpresa por parte do time madrileño: Quique mandou a campo uma equipe diferente das partidas anteriores e deixou Forlán no banco. O 4-2-3-1 do técnico de Madrid isolou Agüero, que foi presa fácil de Abidal. O francês, aliás, surpreende. Na ausência de Puyol, lesionado, o lateral tem sido improvisado por Pep na zaga e vai mostrando uma grande consistência. Não se desespera e sabe sair jogando bem. Kun praticamente inexistiu no jogo de sábado.
Os três gols da partida saíram dos pés de Messi. O atacante argentino ainda levou perigo em outras jogadas ofensivas, que poderiam ter resultado em uma goleada não fossem as chances desperdiçadas e as boas defesa de De Gea. Apesar de toda euforia criada em torno do atual momento do Barcelona, Guardiola mostrou-se autocrítico, ao afirmar que, "dessa maneira, o Real Madrid vence a Copa del Rey".
Real Madrid 4x1 Real Sociedad
Kaká declarou que ainda estava devendo em seu retorno aos gramados. Queria recuperar a confiança. Parece que, enfim, reencontrou seu bom futebol. O brasileiro fez gol, participou de outro e se movimentou bastante na vitória convincente ante os txuri-urdins. Já Cristiano Ronaldo colocou ponto final na ‘seca’ e fez dois tentos - Adebayor completou. Fazia tempo que o Real Madrid não empolgava seus aficionados e boa parte disso tem a ver com o desgate físico do elenco, que parece não suportar jogar de três em três dias - passou janeiro inteiro nesse esquema.
Mourinho, então, resolveu fazer algumas mudanças no time titular, e deu certo. A opção por um meio-campo com Özil, Kaká e Cristiano Ronaldo, com o brasileiro jogando mais centralizado e o turco-alemão aberto na direita, engoliu a meiuca do time basco, que nada pôde fazer. Novamente, destaque para Özil. O camisa oito merengue parece mais jogar mais livre quando aberto na direita e voltou a se destacar em uma partida merengue. O desgaste físico também impera na Real Sociedad, uma vez que Griezzman, Xabi Prieto e Zurutuza foram figuras anuladas da partida. Se, graças a atuações dos três, a Real Sociedad chegou a sonhar com uma possível vaga na Champions, a queda na tabela (hoje, 11º colocado) é oriundo da má fase dos três jogadores.
Athletic Bilbao 3x0 Sporting Gijón
Os aficionados basco não tem outro motivo para comemorar: o Athletic Bilbao vive seu melhor momento nos últimos 10 anos e voltam a sonhar com uma vaga na Champions. A rodada pode-se considerar perfeita para os rojiblancos. À exceção do Valencia, os outros adversários diretos da equipe na briga por Champions não pontuaram e agora o time já se vê a seis pontos da zona da principal competição europeia. Esse foi o quarto triunfo consecutivo do time basco, feito que não acontece há 12 temporadas.
É de se destacar a partida de Iker Muniaín. O jovem fez toda a jogada do segundo gol, anotado por Toquero, e começou a do terceiro, com um lindo passe em profundidade para Susaeta cruzar na medida para Llorente completar. Muniaín, aliás, faria um belo gol para coroar sua partida não fosse a bela defesa de Cuellar. Outros que deixaram boas imprensões foram Urko Vera e Toquero. O primeiro, estreante da noite, mostrou que pode ser mais uma boa joia das canteras rojiblanca a ter sucesso na equipe principal. Se mostrou nervosisimo no primeiro treino, isso parece ter sumido. O segundo voltou a mostrar a antiga classe e foi o autor do segundo gol. Após o apito final, gritos de "Athletic UEFAra, Athletic UEFAra. El Athletic a la UEFA", ecoavam na Catedral. Hoje a diretoria anunciou a contratação de Ander Herrera, promissor meio-campo do Zaragoza, para a próxima temporada.
Villarreal 0x1 Levante
E a zebra passeou pelo El Madrigal. Na volta de Nilmar à equipe titular amarilla, o Levante fez sua melhor partida no campeonato e derrotou o Villarreal em Castellón, quebrando a invecibilidade dos amarillos como anfitrião que já durava oito meses. Garrido inovou na escalação que mandou a campo. O técnico preferiu jogar num 4-4-2 a rombo, ou seja, com um meia mais próximo do ataque, fazendo a ligação entre os setores. Borja Valero, encarregado de fazer esse papel, não esteve em noite tão especial quanto nas outras partidas, e o Villarreal teve um pouco de seu ímpeto ofensivo diminuído.
Outros que não foram bens foram Nilmar e Marchena. O brasileiro, quase um mês e meio parado, jogou os 90 minutos, mas mostrou-se fora de ritmo com seus companheiros, além de ter perdido duas boas chances de gol. O ex-Valencia, por sua vez, também parece estar fora de ritmo e viu Stuani ser uma verdadeiro pesadelo. A jogada do gol granote, aliás, nasceu numa bola lançada nas costas de Marchena, que Valdo pegou, driblou Diego López e decretou a vitória levantina. Pelo lado blaugrana, a equipe treinada por Luis García Plaza foi perfeita em sua estratégia. Durante boa parte da partida, o muro montado por Plaza e extremamente bem executado pelo jogadores anulou as peças-chaves do time amarillo, que, com exceção de Rossi, inexistiu na partida. Há que corrigir apenas a má finalização do time, que poderia ter saído do El Madrigal com uma vitória convincente, não fosse a má pontaria de seus jogadores de frente.
Valencia 2x0 Hércules
Mostrando um futebol bonito, o Valencia venceu o Hércules e pôs fogo na briga pela vaga direta na próxima Champions. Vitória tranquila do time valenciano, mas que merece destaque pela forma com a qual a equipe de Unai construiu o resultado. Jogando um futebol plácido, envolvente, com boa troca de passes, lembrou até o rival de Castellón, o Villarreal. Os 65% de posse de bola representam muito bem o futebol jogada pelos blanquinegros no domingo. Autor de um belo gol de falta, Tino Costa segue em alta em Paterna. O meia tem sido o jogador que mais tem recebido destaques em 2011 e entrou na equipe ideal do L'Equipe nesta semana. A preocupação fica por conta de Mata. Por precaução, o meia foi descartado da partida e do compromisso com a seleção sub-21 por sentir dores no tornozelo, mas a lesão parece ter se agravado e o jogador pode ficar de fora da partida contra o Atlético de Madrid.
No lado herculino as improvisações feitas na zaga, oriunda de numerosas baixas, foi o principal responsável pelo revés. Sergio Rodríguez e Juanra estiveram batendo cabeça durante boa parte do jogo e não conseguiram frear os constantes ataques de Soldado e Áduriz, autor do primeiro gol valenciano. Esteban Vigo demorou muito para colocar Drenthe no jogo. O holandês entrou na partida e incendiou o lado direito da zaga do Valencia, mas o resultado já estava construido e o tempo era pouco para uma reação. No final de jog, Guaita ainda evitou, com uma bela defesa, um gol de Fritzler.
Almería 3x2 Espanyol
O resultado no Juegos Mediterráneos teve sabores diferentes para as duas equipes: o ALmería, vencedor, mantem vivo o sonho de escapar do rebaixamento, enquanto que o Espanyol perdeu mais uma vez a chance de encostar no Valencia e viu o Athletic Bilbao ultrapasá-lo na tabela. Os rojiblancos tem que ser bem elogiados. Afinal, não é qualquer time da zona de rebaixamento que, numa rodada, tira pontos do Real Madrid e, em outra, agride de maneira tão incontestável o Espanyol. Com 18 minutos, o placar já marcava 3 a 0 para os andaluzes.
Os dois primeiros gols escancarou a má fase vivida por Kameni, que falhou gravemente nos tentos. O que também ficou escancarado é a incognita que Pochettino tem em mente para montar sua defesa, após as saídas iminentes de Víctor Ruiz, para o Napoli, e Dídac Vilà, para o Milan. Amat e Galán foram os "escolhidos" da vez, mas logo sucumbiram (junto com o goleiro camaronês) à avalanche anfitriã. O Espanyol só foi acordar na partida após a entrada do canterano Álvaro, que deu novo gàs à equipe. Anotou um gol e foi o responsável direto pelo tento de Verdú. No Almería, destaque para o papel exercido por Ulloa. Apesar de não ter marcado, o atacante facilitou o trabalho de seus companheiros.
Sevilla 0x0 Málaga
Sejamos realistas: esse Sevilla não joga nada. Não conseguirá pelejar pela Liga dos Campeões e deveria pegar um caminho radical: apenas tentar ir para a Liga Europa, posição que até o sétimo lugar lhe serve. Dessa - péssima - partida, o conjunto hispalense saiu tocado, pois viu o sonho de ir para a Champions League ficar bem distante (são treze pontos atrás do Valencia). Também sai muito afetado o técnico Gregorio Manzano, que mostra uma equipe com algumas características pouco trabalhadas, castigada fisicamente e que não acerta nas suas decisões. A pressão, o posicionamento de alguns jogadores e outras debilidades mostram um pouco do que se passa em Nervión.
Pelo lado malaguense, que segue na última posição mesmo após tantos investimentos, a maré de azar de Asenjo continua: o goleiro, que foi cedido pelo Atlético de Madrid ao Málaga, se lesionou e fica parado de 6 a 8 meses. A lesão deixa o Málaga com apenas um goleiro no elenco, Arnau, mas a RFEF permitiu o clube contratar mais um arqueiro, desde que esse atue na Espanha. O clube de Abdullah Al Thani apresentou uma proposta ao Valencia pelo promissor Guaita, mas os blanquinegros só aceitam negociar o terceiro goleiro Moyà. Sem opção, parece que o Málaga irá aceitar o goleiro, que pode ser oficializado ainda nesta semana.
A rodada também decretou a briga de quatro equipes por duas vagas na Liga dos Campeões. O Villarreal, que parecia ter sua vaga assegurada e tinha um compromisso, teoricamente, fácil contra o Levante, tropeçou em casa e viu o Valencia, que derrotou o Hércules, ficar a um ponto na tabela e ver sua vaga ameaçada. O Athletic Bilbao, que venceu o Sporting Gijón, aproveitou o tropeço do Espanyol para subir uma posição na tabela, ocupando agora a quinta colocação e ficando a seis pontos do Valencia. Os blanquiazules, por sua vez, lamentam o fato de terem tropeçado novamente, mas ainda estão confiantes numa possível vaga na próxima Champions. Confira o resumo da 22ª rodada.
Barcelona 3x0 Atlético de Madrid
No aniversário de Quique Sanchez Flores, quem comemorou foi o Barcelona. A vitória serviu para os azulgrenás quebrarem um recorde histórico na Liga, que pertencia ao Real Madrid: a vitória ante o Atléti foi a 16ª dos blaugranas, superando a sequência de 15 jogos do time merengue liderado por Alfredo di Stéfano em 1960/1961. No onze inicial, surpresa por parte do time madrileño: Quique mandou a campo uma equipe diferente das partidas anteriores e deixou Forlán no banco. O 4-2-3-1 do técnico de Madrid isolou Agüero, que foi presa fácil de Abidal. O francês, aliás, surpreende. Na ausência de Puyol, lesionado, o lateral tem sido improvisado por Pep na zaga e vai mostrando uma grande consistência. Não se desespera e sabe sair jogando bem. Kun praticamente inexistiu no jogo de sábado.
Os três gols da partida saíram dos pés de Messi. O atacante argentino ainda levou perigo em outras jogadas ofensivas, que poderiam ter resultado em uma goleada não fossem as chances desperdiçadas e as boas defesa de De Gea. Apesar de toda euforia criada em torno do atual momento do Barcelona, Guardiola mostrou-se autocrítico, ao afirmar que, "dessa maneira, o Real Madrid vence a Copa del Rey".
Real Madrid 4x1 Real Sociedad
Kaká declarou que ainda estava devendo em seu retorno aos gramados. Queria recuperar a confiança. Parece que, enfim, reencontrou seu bom futebol. O brasileiro fez gol, participou de outro e se movimentou bastante na vitória convincente ante os txuri-urdins. Já Cristiano Ronaldo colocou ponto final na ‘seca’ e fez dois tentos - Adebayor completou. Fazia tempo que o Real Madrid não empolgava seus aficionados e boa parte disso tem a ver com o desgate físico do elenco, que parece não suportar jogar de três em três dias - passou janeiro inteiro nesse esquema.
Mourinho, então, resolveu fazer algumas mudanças no time titular, e deu certo. A opção por um meio-campo com Özil, Kaká e Cristiano Ronaldo, com o brasileiro jogando mais centralizado e o turco-alemão aberto na direita, engoliu a meiuca do time basco, que nada pôde fazer. Novamente, destaque para Özil. O camisa oito merengue parece mais jogar mais livre quando aberto na direita e voltou a se destacar em uma partida merengue. O desgaste físico também impera na Real Sociedad, uma vez que Griezzman, Xabi Prieto e Zurutuza foram figuras anuladas da partida. Se, graças a atuações dos três, a Real Sociedad chegou a sonhar com uma possível vaga na Champions, a queda na tabela (hoje, 11º colocado) é oriundo da má fase dos três jogadores.
Athletic Bilbao 3x0 Sporting Gijón
Os aficionados basco não tem outro motivo para comemorar: o Athletic Bilbao vive seu melhor momento nos últimos 10 anos e voltam a sonhar com uma vaga na Champions. A rodada pode-se considerar perfeita para os rojiblancos. À exceção do Valencia, os outros adversários diretos da equipe na briga por Champions não pontuaram e agora o time já se vê a seis pontos da zona da principal competição europeia. Esse foi o quarto triunfo consecutivo do time basco, feito que não acontece há 12 temporadas.
É de se destacar a partida de Iker Muniaín. O jovem fez toda a jogada do segundo gol, anotado por Toquero, e começou a do terceiro, com um lindo passe em profundidade para Susaeta cruzar na medida para Llorente completar. Muniaín, aliás, faria um belo gol para coroar sua partida não fosse a bela defesa de Cuellar. Outros que deixaram boas imprensões foram Urko Vera e Toquero. O primeiro, estreante da noite, mostrou que pode ser mais uma boa joia das canteras rojiblanca a ter sucesso na equipe principal. Se mostrou nervosisimo no primeiro treino, isso parece ter sumido. O segundo voltou a mostrar a antiga classe e foi o autor do segundo gol. Após o apito final, gritos de "Athletic UEFAra, Athletic UEFAra. El Athletic a la UEFA", ecoavam na Catedral. Hoje a diretoria anunciou a contratação de Ander Herrera, promissor meio-campo do Zaragoza, para a próxima temporada.
Villarreal 0x1 Levante
E a zebra passeou pelo El Madrigal. Na volta de Nilmar à equipe titular amarilla, o Levante fez sua melhor partida no campeonato e derrotou o Villarreal em Castellón, quebrando a invecibilidade dos amarillos como anfitrião que já durava oito meses. Garrido inovou na escalação que mandou a campo. O técnico preferiu jogar num 4-4-2 a rombo, ou seja, com um meia mais próximo do ataque, fazendo a ligação entre os setores. Borja Valero, encarregado de fazer esse papel, não esteve em noite tão especial quanto nas outras partidas, e o Villarreal teve um pouco de seu ímpeto ofensivo diminuído.
Outros que não foram bens foram Nilmar e Marchena. O brasileiro, quase um mês e meio parado, jogou os 90 minutos, mas mostrou-se fora de ritmo com seus companheiros, além de ter perdido duas boas chances de gol. O ex-Valencia, por sua vez, também parece estar fora de ritmo e viu Stuani ser uma verdadeiro pesadelo. A jogada do gol granote, aliás, nasceu numa bola lançada nas costas de Marchena, que Valdo pegou, driblou Diego López e decretou a vitória levantina. Pelo lado blaugrana, a equipe treinada por Luis García Plaza foi perfeita em sua estratégia. Durante boa parte da partida, o muro montado por Plaza e extremamente bem executado pelo jogadores anulou as peças-chaves do time amarillo, que, com exceção de Rossi, inexistiu na partida. Há que corrigir apenas a má finalização do time, que poderia ter saído do El Madrigal com uma vitória convincente, não fosse a má pontaria de seus jogadores de frente.
Valencia 2x0 Hércules
Mostrando um futebol bonito, o Valencia venceu o Hércules e pôs fogo na briga pela vaga direta na próxima Champions. Vitória tranquila do time valenciano, mas que merece destaque pela forma com a qual a equipe de Unai construiu o resultado. Jogando um futebol plácido, envolvente, com boa troca de passes, lembrou até o rival de Castellón, o Villarreal. Os 65% de posse de bola representam muito bem o futebol jogada pelos blanquinegros no domingo. Autor de um belo gol de falta, Tino Costa segue em alta em Paterna. O meia tem sido o jogador que mais tem recebido destaques em 2011 e entrou na equipe ideal do L'Equipe nesta semana. A preocupação fica por conta de Mata. Por precaução, o meia foi descartado da partida e do compromisso com a seleção sub-21 por sentir dores no tornozelo, mas a lesão parece ter se agravado e o jogador pode ficar de fora da partida contra o Atlético de Madrid.
No lado herculino as improvisações feitas na zaga, oriunda de numerosas baixas, foi o principal responsável pelo revés. Sergio Rodríguez e Juanra estiveram batendo cabeça durante boa parte do jogo e não conseguiram frear os constantes ataques de Soldado e Áduriz, autor do primeiro gol valenciano. Esteban Vigo demorou muito para colocar Drenthe no jogo. O holandês entrou na partida e incendiou o lado direito da zaga do Valencia, mas o resultado já estava construido e o tempo era pouco para uma reação. No final de jog, Guaita ainda evitou, com uma bela defesa, um gol de Fritzler.
Almería 3x2 Espanyol
O resultado no Juegos Mediterráneos teve sabores diferentes para as duas equipes: o ALmería, vencedor, mantem vivo o sonho de escapar do rebaixamento, enquanto que o Espanyol perdeu mais uma vez a chance de encostar no Valencia e viu o Athletic Bilbao ultrapasá-lo na tabela. Os rojiblancos tem que ser bem elogiados. Afinal, não é qualquer time da zona de rebaixamento que, numa rodada, tira pontos do Real Madrid e, em outra, agride de maneira tão incontestável o Espanyol. Com 18 minutos, o placar já marcava 3 a 0 para os andaluzes.
Os dois primeiros gols escancarou a má fase vivida por Kameni, que falhou gravemente nos tentos. O que também ficou escancarado é a incognita que Pochettino tem em mente para montar sua defesa, após as saídas iminentes de Víctor Ruiz, para o Napoli, e Dídac Vilà, para o Milan. Amat e Galán foram os "escolhidos" da vez, mas logo sucumbiram (junto com o goleiro camaronês) à avalanche anfitriã. O Espanyol só foi acordar na partida após a entrada do canterano Álvaro, que deu novo gàs à equipe. Anotou um gol e foi o responsável direto pelo tento de Verdú. No Almería, destaque para o papel exercido por Ulloa. Apesar de não ter marcado, o atacante facilitou o trabalho de seus companheiros.
Sevilla 0x0 Málaga
Sejamos realistas: esse Sevilla não joga nada. Não conseguirá pelejar pela Liga dos Campeões e deveria pegar um caminho radical: apenas tentar ir para a Liga Europa, posição que até o sétimo lugar lhe serve. Dessa - péssima - partida, o conjunto hispalense saiu tocado, pois viu o sonho de ir para a Champions League ficar bem distante (são treze pontos atrás do Valencia). Também sai muito afetado o técnico Gregorio Manzano, que mostra uma equipe com algumas características pouco trabalhadas, castigada fisicamente e que não acerta nas suas decisões. A pressão, o posicionamento de alguns jogadores e outras debilidades mostram um pouco do que se passa em Nervión.
Pelo lado malaguense, que segue na última posição mesmo após tantos investimentos, a maré de azar de Asenjo continua: o goleiro, que foi cedido pelo Atlético de Madrid ao Málaga, se lesionou e fica parado de 6 a 8 meses. A lesão deixa o Málaga com apenas um goleiro no elenco, Arnau, mas a RFEF permitiu o clube contratar mais um arqueiro, desde que esse atue na Espanha. O clube de Abdullah Al Thani apresentou uma proposta ao Valencia pelo promissor Guaita, mas os blanquinegros só aceitam negociar o terceiro goleiro Moyà. Sem opção, parece que o Málaga irá aceitar o goleiro, que pode ser oficializado ainda nesta semana.
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