Cara feia para o ex-líder Bétis: após uma sequência de cinco derrotas consecutivas, os verdiblancos abandonaram a liderança (eldesmarque)
Na Liga BBVA, alguns clubes tiveram de janeiro um mês oposto. Enquanto uns fizeram do mês perfeito, como o Barcelona, o Zaragoza e o Athletic Bilbao, outros viram uma decepção. Como foi o caso do Real Madrid, que viu o Barcelona colocar sete pontos na frente; o Deportivo La Coruña, que voltou para a disputa pela zona de rebaixamento; o Málaga, que investiu demais mas assumiu a última posição; e a Real Sociedad, que começou a sentir o desgaste físico de seu pequeno plantel e viu uma vaga na Liga Europa ficar bem distante. Na Liga Adelante, a situação não foi diferente.
Há um mês, na nossa última coluna temática sobre a segunda divisão espanhola, já havíamos cravado a vaga do Bétis na próxima Liga BBVA. Mas queimamos a língua: o verdiblancos (3º 46), até então líderes isolado, tiveram uma queda brusca de rendimento e perderam não só a liderança para o Rayo Vallecano (1º, 49) como sairam da zona direta à Liga BBVA. De oito jogos disputados no mês de janeiro, o Bétis venceu apenas um, contra o Nàstic (21º, 21), penúltimo colocado, no primeiro compromisso de 2011. A racha negativa de derrotas firmou a pior sequência dos andaluzes na competição desde 1929-30. O mais curioso da fase negra do ex-líder é saber que ela veio justamente quando o Bétis fez duas partidas em alto nível contra o Barcelona - onde, inclusive, chegou a vencer os blaugranas atuando no Benito Villamarín.
Ontem, na Andaluzia, o clube verdiblanco sofreu a sua maior derrota na competição. Contra o Elche (12º, 32), o Bétis perdeu por 4 a 1 em casa, contrariando todas as expectativas ao lutar por uma vaga na próxima Liga BBVA após cinco derrotas consecutivas. Os aficionados, desta vez não perdoaram: os poucos mais de três mil torcedores presentes no estádio vaiaram a equipe, que saiu de campo cabisbaixo. Na semana passada, o Bétis já havia perdido para o Recreativo Huelva (16º, 26) atuando no Benito Villamarín.
Quem aproveitou a fase negra vivida no ambiente bético foi o Rayo Vallecano e o Celta Vigo (2º, 48). Os franjirrojos emplacaram uma sequência de cinco vitórias consecutivas alcançando o topo do torneio. A boa fase vivida pelo time de Madrid pode ser muito bem credenciada ao argentino Armenteros, empresto pelo Sevilla, que é o vice-artilheiro do campeonato, autor de cinco dos oito gols da equipe no mês de janeiro. Quem também merece destaque é o técnico José Ramón Sandoval, que mostrou competência para trabalhar com elencos econômicos (em 2009/10, levou o Rayo B da quarta para a terceira divisão), transformando um time simples em concorrente viável ao título.
O grande "porém" dos rayistas é a falta de experiência de alguns jogadores. Tanto que, em partidas fundamentais para a campanha, a equipe sucumbiu e perdeu os confrontos diretos com Betis, 4 a 0, e Celta, 3 a 1, atuando em pleno Teresa Rivero. Se a houver igualdade em pontos, provavelmente o time do bairro de Vallecas estará em desvantagem no confronto direto, o primeiro critério de desempate.
O Celta ganha força por sua solidez. Não é uma equipe espetacular, mas perdeu apenas duas partidas (Betis e Rayo o fizeram quatro vezes cada) e tem a segunda melhor defesa da competição. Não perde há dez rodadas, o que dá segurança aos torcedores de que a série de temporadas na segundona pode estar acabando, e pode assumir a liderança hoje, caso vença o Cordoba, em Cordoba (atualizaremos esse post caso isso aconteça). Os destaques são o goleiro Falcón (ex-Atlético de Madrid), o meia De Lucas e o atacante David Rodríguez.
Em teoria, Betis e Celta aparecem como equipes mais fortes e confiáveis, mas a Liga Adelante é muito dada a surpresas. Na temporada passada, por exemplo, o Hércules tinha o título praticamente assegurado e teve de suar para conseguir a promoção, um esforço que envolveu até manobras suspeitas de seus dirigentes. E, quem ficar de fora do acesso automático terá de se virar em um mata-mata cheio de franco-atiradores, com equipes como Xerez (6º, 38), Granada (4º, 40), Cartagena (7º, 35), que disputaria os play-offs se o campeonato acabasse hoje, pois o Villarreal B (5º,40) não pode disputar.
Atualizado (16:07): O Celta só empatou com o Cordoba (0 a 0) e perdeu a oportunidade de liderar a competição. Portanto, Rayo segue líder.
Há um mês, na nossa última coluna temática sobre a segunda divisão espanhola, já havíamos cravado a vaga do Bétis na próxima Liga BBVA. Mas queimamos a língua: o verdiblancos (3º 46), até então líderes isolado, tiveram uma queda brusca de rendimento e perderam não só a liderança para o Rayo Vallecano (1º, 49) como sairam da zona direta à Liga BBVA. De oito jogos disputados no mês de janeiro, o Bétis venceu apenas um, contra o Nàstic (21º, 21), penúltimo colocado, no primeiro compromisso de 2011. A racha negativa de derrotas firmou a pior sequência dos andaluzes na competição desde 1929-30. O mais curioso da fase negra do ex-líder é saber que ela veio justamente quando o Bétis fez duas partidas em alto nível contra o Barcelona - onde, inclusive, chegou a vencer os blaugranas atuando no Benito Villamarín.
Ontem, na Andaluzia, o clube verdiblanco sofreu a sua maior derrota na competição. Contra o Elche (12º, 32), o Bétis perdeu por 4 a 1 em casa, contrariando todas as expectativas ao lutar por uma vaga na próxima Liga BBVA após cinco derrotas consecutivas. Os aficionados, desta vez não perdoaram: os poucos mais de três mil torcedores presentes no estádio vaiaram a equipe, que saiu de campo cabisbaixo. Na semana passada, o Bétis já havia perdido para o Recreativo Huelva (16º, 26) atuando no Benito Villamarín.
Quem aproveitou a fase negra vivida no ambiente bético foi o Rayo Vallecano e o Celta Vigo (2º, 48). Os franjirrojos emplacaram uma sequência de cinco vitórias consecutivas alcançando o topo do torneio. A boa fase vivida pelo time de Madrid pode ser muito bem credenciada ao argentino Armenteros, empresto pelo Sevilla, que é o vice-artilheiro do campeonato, autor de cinco dos oito gols da equipe no mês de janeiro. Quem também merece destaque é o técnico José Ramón Sandoval, que mostrou competência para trabalhar com elencos econômicos (em 2009/10, levou o Rayo B da quarta para a terceira divisão), transformando um time simples em concorrente viável ao título.
O grande "porém" dos rayistas é a falta de experiência de alguns jogadores. Tanto que, em partidas fundamentais para a campanha, a equipe sucumbiu e perdeu os confrontos diretos com Betis, 4 a 0, e Celta, 3 a 1, atuando em pleno Teresa Rivero. Se a houver igualdade em pontos, provavelmente o time do bairro de Vallecas estará em desvantagem no confronto direto, o primeiro critério de desempate.
O Celta ganha força por sua solidez. Não é uma equipe espetacular, mas perdeu apenas duas partidas (Betis e Rayo o fizeram quatro vezes cada) e tem a segunda melhor defesa da competição. Não perde há dez rodadas, o que dá segurança aos torcedores de que a série de temporadas na segundona pode estar acabando, e pode assumir a liderança hoje, caso vença o Cordoba, em Cordoba (atualizaremos esse post caso isso aconteça). Os destaques são o goleiro Falcón (ex-Atlético de Madrid), o meia De Lucas e o atacante David Rodríguez.
Em teoria, Betis e Celta aparecem como equipes mais fortes e confiáveis, mas a Liga Adelante é muito dada a surpresas. Na temporada passada, por exemplo, o Hércules tinha o título praticamente assegurado e teve de suar para conseguir a promoção, um esforço que envolveu até manobras suspeitas de seus dirigentes. E, quem ficar de fora do acesso automático terá de se virar em um mata-mata cheio de franco-atiradores, com equipes como Xerez (6º, 38), Granada (4º, 40), Cartagena (7º, 35), que disputaria os play-offs se o campeonato acabasse hoje, pois o Villarreal B (5º,40) não pode disputar.
Atualizado (16:07): O Celta só empatou com o Cordoba (0 a 0) e perdeu a oportunidade de liderar a competição. Portanto, Rayo segue líder.
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