Enrique Cerezo é um poderoso executivo cinematográfico, mas como presidente esportivo, deixa a desejar (la presse)
Nas últimas semanas, muito se falou do fato do presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, se afastar dos fatos decididos pela sociedade. Diretor de cinema e dono da Enrique Cerezo Produções, já foi eleito o melhor produtor cinematográfico do ano, em 2009, mas na área esportiva não passa de um "bobão". Enrique nada mais é do um fantoche de Gil Marín, máximo acionista do clube. O principal motivo que levou o empresário a decidir por se afastar da entidade que preside foi a negociação do português Simão Sabrosa ao Besiktas sem o seu aval. Cerezo negociava com o jogador uma extensão do seu contrato, mas sem o' ok' de Gil Marín, o viu partir sem ter um substituto no plantel.
A maior prova de que o relacionamento entre os dois anda estremecido, foi o fato de Cerezo ter desmentido a declaração de Gil Marín sobre a negociação de Kun Aguero. O acionista havia dito que recebeu uma proposta do Real Madrid pelo atacante argentino no valor de 45 milhões de euros e a recusou. Já o presidente nega e diz que jamais houve qualquer contato entre os dois maiores clubes de Madrid pelo jogador.
Outras provas que evidenciam o fato de Cerezo ser apenas um fantoche de Gil: Cerezo não queria que Maxi Rodriguez saísse do time. Maxi foi negociado com o Liverpool. Queria que o dinheiro arrecadado com a venda de Jurado para o Schalke 04 fosse investido em alguma aquisição para o clube. Não chegou mais ninguém. E tudo isso só aconteceu porque o dono majoritário das ações do Atlético, Gil Marín, quis. Isso para citar apenas os conflitos que conhecemos, imagina o que nem sonhamos em saber…
O fato de ter desmentido ao seu patrão no caso Agüero apenas aumentou o “divórcio” entre eles. Duas figuras que, 9 entre 10 torcedores colchoneros odeiam. Agora, Gil Marín precisa arrumar um novo presidente para transportar as suas mensagens (a de lucro eterno independente do resultado em campo), para o clube. Jesús García Pitarch, atual diretor esportivo do clube e verdadeiro braço direito de Gil Marín, surge como o nome mais forte para o cargo, caso o cineasta realmente resolva parar de brincar de presidir.
Cerezo assumiu a presidência do clube em maio de 2003, quando Jesus Gil y Gil, antigo presidente, confirmou sua demissão do cargo. Como proprietário da maior parte das ações (80%), Gil Marín designou Cerezo como o novo presidente. Porém, o atual presidente nunca foi uma unamidade para a torcida. E a gota d'água foi a venda de Fernando Torres ao Liverpool, em 2007, quando os aficionados colchoneros protestaram nos arredores do estádio Vicente Calderón e em frente a sua casa, em Manzaneres. Naquele ano, porém, Enrique Cerezo alcançou seu primeiro objetivo desde que começou a presidiar o clube: o Atlético de Madrid assegurou a quarta posição no campeonato espanhol e, consequentemente, conseguiu uma vaga na Champions League da temporada posterior.
A maior prova de que o relacionamento entre os dois anda estremecido, foi o fato de Cerezo ter desmentido a declaração de Gil Marín sobre a negociação de Kun Aguero. O acionista havia dito que recebeu uma proposta do Real Madrid pelo atacante argentino no valor de 45 milhões de euros e a recusou. Já o presidente nega e diz que jamais houve qualquer contato entre os dois maiores clubes de Madrid pelo jogador.
Outras provas que evidenciam o fato de Cerezo ser apenas um fantoche de Gil: Cerezo não queria que Maxi Rodriguez saísse do time. Maxi foi negociado com o Liverpool. Queria que o dinheiro arrecadado com a venda de Jurado para o Schalke 04 fosse investido em alguma aquisição para o clube. Não chegou mais ninguém. E tudo isso só aconteceu porque o dono majoritário das ações do Atlético, Gil Marín, quis. Isso para citar apenas os conflitos que conhecemos, imagina o que nem sonhamos em saber…
O fato de ter desmentido ao seu patrão no caso Agüero apenas aumentou o “divórcio” entre eles. Duas figuras que, 9 entre 10 torcedores colchoneros odeiam. Agora, Gil Marín precisa arrumar um novo presidente para transportar as suas mensagens (a de lucro eterno independente do resultado em campo), para o clube. Jesús García Pitarch, atual diretor esportivo do clube e verdadeiro braço direito de Gil Marín, surge como o nome mais forte para o cargo, caso o cineasta realmente resolva parar de brincar de presidir.
Cerezo assumiu a presidência do clube em maio de 2003, quando Jesus Gil y Gil, antigo presidente, confirmou sua demissão do cargo. Como proprietário da maior parte das ações (80%), Gil Marín designou Cerezo como o novo presidente. Porém, o atual presidente nunca foi uma unamidade para a torcida. E a gota d'água foi a venda de Fernando Torres ao Liverpool, em 2007, quando os aficionados colchoneros protestaram nos arredores do estádio Vicente Calderón e em frente a sua casa, em Manzaneres. Naquele ano, porém, Enrique Cerezo alcançou seu primeiro objetivo desde que começou a presidiar o clube: o Atlético de Madrid assegurou a quarta posição no campeonato espanhol e, consequentemente, conseguiu uma vaga na Champions League da temporada posterior.
Alguns trechos retirados do texto de Pierre Andrade, para o site Futebol Espanhol
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