Como todos esperavam, foi no Vicente Calderón que saiu o jogaço da terceira rodada. Em campo, um brilhante Barcelona tirou do Atlético de Madrid a sua invencibilidade na competição. Em um primeiro tempo de futebol digno e parelho, as duas equipes iniciaram o jogo com ocasiões de gol. Aos 12, Messi lançou Villa, que carimbou a trave. No rebote, Pedro encontrou Messi entre Godín e Dominguez para a Pulga abrir o placar em Manzanares. Perto dos 30 minutos, Raúl García empatou a partida após saída desastrosa de Victor Valdés pôr o Vicente Calderón em festa. A alegria rojiblanca durou apenas sete minutos, pois Piqué desempatou a partida aproveitando cruzamente de Messi e remantando com extrema categoria às redes de De Gea. Na segunda etapa, a partida continua parelha, com a mesma tônica. Foi aí que apareceu De Gea para salvar os anfitriões. Para David Villa - que fez uma partida apagada, apesar da bola na trave no lance oriundo do primeiro gol blaugrana - o jovem goleiro foi perfeito e foi o melhor em campo. No final de jogo, o Barça recebeu um péssima notícia. Após partir em contra-ataque, Messi foi parado "violentamente" por Ujfalusi, que o acertou em seu tornozelo. O argentino saiu de campo chorando e sobre maca, e fazendo gestos de dores. Para animar o clube blaugrana, Messi já deve voltar para o jogo da semana que vem contra o Rubin, pela Champions; já Ujfalusi foi suspenso pela CEDD por duas partidas.
O Barcelona deixou para trás a péssima imagem deixada após a derrota para o Hércules e está, junto com o Atlético de Madrid, a três pontos do líder Valencia. Nesta rodada, os herculinos encararam o próprio Valencia no "mini-dérbi" da Comunidade Valenciana. Os Chés tiveram pela primeira vez na temporada Mata e Pablo Hernández como protagonistas. No jogo, vimos um Valencia partindo para cima e querendo construir o resultado cedo e teve uma ótima oportunidade no começinho, mas Soldado desperdiçou. O que não conseguiu Soldado, conseguiu Mata, que não desperdiçou um bom passe de Pablo para chutar cruzado, com a perna direita, fazendo um a zero Valencia, com apenas dois minutos de jogo. Com o marcado a seu favor, o Valencia acomodou-se. Cedeu a pelota ao Hércules, que não conseguia levar perigo em suas jogada. Assim, o Valencia chegou ao segundo gol aos vinte minutos. Depois de um belo passe de Joaquín, Pablo Hernández completou a bela jornada com um chute colocado no ângulo de Calatayud. O conjunto de Alicante, enfim, entrou na partida no final do primeiro tempo, depois que Ramírez Domínguez assinalou um pênalti trás David Navarro usar as maõs para bloquear cruzamento de Kiko. A ação existiu, entretanto a voluntariedade foi mais duvidosa. Trezeguet não desperdiçou a pôs mais emoção à partida. No segundo tempo, o controle da partida foi, como previsto, do Hércules, que teve perto do empate em uma cabeçada de Valdez, antes do paraguaio sair por lesão. Os minutos finais foram de emoção, com o Hércules pressionando em busca do empate - Trezeguet perdeu duas chances de pôr dois a dois na partida -, mas o Valencia segurou-se e manteve-se invicto na competição.
No duelo Andaluz, o Sevilla amenizou a pequena crise que havia se instalado no Ramón Sanchéz Pizjuan após as más partida contra Deportivo e PSG. O Málaga renegava sua condição de anfitrião e cedeu a posse de bola ao Sevilla. Os jogadores de Alvarez dominavam o jogo e tinham mais chances de gol, porém, não tão claras como as da equipe malaguenha. Os sevillistas fizeram algumas aproximações perigosas, porém com pouca pólvora, enquanto as poucas chegadas do Málaga eram venenosas. Talvez por isso, os jogadores de Ferreira abriram o placar: cobrança de escanteio, defesa de Palop e posterior finalização de Rondon para abrir o placar ante um Sevilla ameaçado, depois do que houve ante o PSG. Porém, surgiu a figura de Perotti para tirar da cartola uma jogada de gol pela esquerda, que Alfaro só teve de empurrar com a cabeça. Em vinte minutos de partida, dois gols e muitas chances. O Sevilla se encontrava cômodo no papel de dominador, apesar de não ter levado isso pra frente... E para fazer isso, teve que esperar uma defesa de Palop e mais tarde, uma subida ao ataque de Cáceres. Foi tarde, porém, a tempo: o Sevilla virou o placar no finalzinho e foi para os vestiários vencendo. Nesses primeiros 45 minutos, o Sevilla estava melhor e ganhava. Inclusive, teve um pênalti não assinalado a seu favor, depois de um toque de mão claríssimo.
No outro jogo envolvendo times da Comunidade Valencia, a qualidade do Villarreal foi o ápice para a vitória do Submarino Amarelo. Em um primeiro tempo de domínio do Levante, o Villarreal chegou ao seus gols - dois de Nilmar -, enquanto que no segundo tempo, a tônica foi inversa: o Villarreal controlava mais a partida, comandando as acões no centro do campo, mas o Levante chegou ao gol do Caicedo, de cabeça. Porém, o próprio Caicedo viria a perder uma ótima chance de empatar o marcado. No fim, o Levante não conseguiu levar o que seria mais justo, o empate, por sua luta, entrega e intensidade, ante um rival na qual a qualidade esteve por cima do bom jogo.
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Craques da rodada
Lionel Messi (Barcelona)
David De Gea(Atlético de Madrid)
Pablo Hernández (Valencia)
Nilmar (Villarreal)
Escalação da rodada: De Gea (Atlético de Madrid); Daniel Alves (Barcelona), Piqué (Barcelona), Cáceres (Sevilla), Marcelo (Real Madrid); Busquets (Barcelona), Di María (Real Madrid), Mata (Valencia), Pablo Hernández (Valencia); Nilmar (Villarreal), Messi (Barcelona).
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