Com carta branca para agir no Real Madrid, Mourinho agrada a Florentino Pérez, cortando as regalias dos principais jogadores (getty images)
É por motivos como esse que José Mourinho foi contratado por Florentino Pérez para ser treinador do Real Madrid. Para cortar regalias, caprichos e excessos com os quais os jogadores do Real Madrid se acostumaram diante de anos de comandos técnicos e diretorias permissivos às suas vontades. Liderados por Casillas, um dos que estão há mais tempo no clube, os jogadores foram ao técnico de Setubal e pediram que a programação de treinos fosse atrasada em uma hora todos os dias para que alguns pudessem levar os filhos no colégio.
Vejam bem, não estou falando de uma mudança de um dia específico, mas, sim, de toda a programação montada pelo treinador e sua comissão técnica. Mas a coisa não é tão simples e direta como parece. Por trás da máscara nobre da justificativa, está uma queda de braço. Os jogadores sentem-se visivelmente incomodados com os métodos mais rígidos de Mourinho e tentam uma ofensiva para mostrar que o grupo tem vez no CT de Valdebebas.
O português, no entanto, deu ombros e negou de imediato a solicitação. Antes, já havia avisado que os treinos seriam mais pesados e que em muitos dias haveria trabalho em dois períodos. Ah, e um detalhe básico. Segundo levantamentos do AS, apenas dois dos atletas do elenco principal têm filhos em idades escolar. Em outras épocas, até poderia ser pensar em uma intervenção da diretoria, ainda mais sob a asa do Florentino Pérez, que deu ainda mais margem a essas regalia das "estrelas". Mas, dessa vez, parece que o caminho será o inverso. Pressionado pela falta de títulos e pelas constantes eliminações nas oitavas da Champions, Florentino sabe que que filosofia agora precisa mudar. Tanto que contratou o português, conhecido por sua linha dura.
Poucos teriam a personalidade e, principalmente, a carta branca para agir desta forma no Real Madrid. Impossível, pensar, por exemplo, em Manuel Pellegrini, ex-técnico merengue, com uma autonomia desse tipo. Mas Mourinho foi chamado para isso, para fechar o cerco e diminuir a farra. Até agora, está sendo bem sucedido, mas todos sabem que só os resultados positivos podem dar o respaldo para que continue a implementar o seu tipo de filosofia. Se começar a perder, certamente será mais questionado. Mas, convenhamos: mesmo não tendo um iníco dos sonhos no clube de Chamartín, ao analisar o histórico recente do português, perder não é exatamente algo que ele tem feito com frequência.
Vejam bem, não estou falando de uma mudança de um dia específico, mas, sim, de toda a programação montada pelo treinador e sua comissão técnica. Mas a coisa não é tão simples e direta como parece. Por trás da máscara nobre da justificativa, está uma queda de braço. Os jogadores sentem-se visivelmente incomodados com os métodos mais rígidos de Mourinho e tentam uma ofensiva para mostrar que o grupo tem vez no CT de Valdebebas.
O português, no entanto, deu ombros e negou de imediato a solicitação. Antes, já havia avisado que os treinos seriam mais pesados e que em muitos dias haveria trabalho em dois períodos. Ah, e um detalhe básico. Segundo levantamentos do AS, apenas dois dos atletas do elenco principal têm filhos em idades escolar. Em outras épocas, até poderia ser pensar em uma intervenção da diretoria, ainda mais sob a asa do Florentino Pérez, que deu ainda mais margem a essas regalia das "estrelas". Mas, dessa vez, parece que o caminho será o inverso. Pressionado pela falta de títulos e pelas constantes eliminações nas oitavas da Champions, Florentino sabe que que filosofia agora precisa mudar. Tanto que contratou o português, conhecido por sua linha dura.
Poucos teriam a personalidade e, principalmente, a carta branca para agir desta forma no Real Madrid. Impossível, pensar, por exemplo, em Manuel Pellegrini, ex-técnico merengue, com uma autonomia desse tipo. Mas Mourinho foi chamado para isso, para fechar o cerco e diminuir a farra. Até agora, está sendo bem sucedido, mas todos sabem que só os resultados positivos podem dar o respaldo para que continue a implementar o seu tipo de filosofia. Se começar a perder, certamente será mais questionado. Mas, convenhamos: mesmo não tendo um iníco dos sonhos no clube de Chamartín, ao analisar o histórico recente do português, perder não é exatamente algo que ele tem feito com frequência.
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