Sem Messi, restou a Villa comandar o ataque blaugrana na partida contra o Rubin. O Guaje não foi brilhante, porém foi decisivo, marcando o gol de empate (AP)
O Rubin Kazan se especializou em ser uma “pedra no sapato” do Barcelona. Na temporada passada, em dois jogos pela Champions, uma vitória do clube russo em pleno Camp Nou (dois a um) e um empate em território russo (zero a zero). Pela segunda rodada do Grupo D, o Rubin Kazan novamente parou os blaugranas. Atuando fechado em sua defesa, o Rubin Kazan, em um de seus raros ataques, abriu o placar no primeiro tempo, em pênalti convertido por Noboa. Graças a um pênalti convertido por David Villa, o Barça empatou e, com o um a um, escapou de um novo vexame.
Guardiola tinha em mente uma grande dúvida para o confronto: escalar ou não escalar Lionel Messi. Ainda que não tivesse recebido alta do departamento médico, o técnico de Santpedor resolveu levá-lo para o confronto na Rússia. Antes da bola rolar, Messi fez um teste físico e, em entrevista à TVE Catalã, disse que não sentia mais nenhuma dor no tornozelo. Mesmo assim, Guardiola não quis arriscar a temporada de seu principal jogador e, como previsto, resolveu colocá-lo no banco. Ainda que Keita tivesse uma participação importantíssima na vitória contra o Athletic Bilbao, Guardiola, desta vez, resolveu preterí-lo. Mandou para campo um 4-1-2-3 estranho, com Mascherano na volância e Busquets na armação. Iniesta foi adiantando à ponta esquerda e Villa e Pedro revezavam-se na direita.
Como a noite não foi tão inspirada da parte de Xavi, a armação das jogadas ficou por conta de Busquets. Entretanto, foi um desastre. O meio-campista, que se destaca por saber sair jogando com a bola na volância, não mostrou a mesma virtude em um novo posicionamento e mostrou a Guardiola se carta fora do baralhio quando o assunto é substituir Iniesta. Assim como na partida contra o Sporting Gijón, o Barcelona mostrou sentir muita falta de Lionel Messi (não chega a ser uma "Messidependência"). Com os Volzháne atuando com cinco centrais e um meio-campo bastante defensivo, o Barcelona tardou a romper a retranca russa. Atuando com sua tônica, os blaugranas ficaram trocando passes e, com paciência, esperava um vacilo para fazer uma infiltração na zaga do Rubin.
Para isso, o Barcelona tentava explorar as jogadas pelos flancos, mas sem tanto sucesso, já que Pedro não fez uma boa partida. Aos 25min, o canário levantou da direita e Villa chutou para fora. O time russo, que praticamente não havia levado perigo para os visitantes, abriu o placar pouco depois. Kaleshin avançou e foi derrubado por Daniel Alves dentro da área. Noboa cobrou o pênalti com força e deixou o Rubin Kazan em vantagem. O Barcelona continuava com dificuldades para atacar. Aos 42min, Villa ajeitou de cabeça para Pedro chutar para fora. Os números do primeiro tempo deixam claro como de nada adiantou o Barcelona ter uma grande vantagem na posse de bola (76% a 24%). No total, os azulgrenás tiveram seis finalizações nos 45 minutos iniciais, mas nenhuma delas foi na direção do gol.
No segundo tempo, o panorama da partida parecia o mesmo no começo. Fechado na defesa, o Rubin Kazan continha as investidas do Barcelona. A situação mudou a partir dos 14min. Iniesta se chocou com Salekvadzey dentro da área e o juiz marcou pênalti. Villa cobrou rasteiro no canto esquerdo e igualou. O tento foi especial para o Guaje e para o clube catalão: foi o gol de número 400 do Barcelona em competição europeias. Antes do final do jogo, as duas equipes ainda tiveram chances de desfazer o empate. Em contra-ataque raro na partida e rápido, Kaleshin cruzou certinho na cabeça de Martins, que cabeceou na trave, quando Valdés já estava vendido. Na última chance da partida, o Barcelona quase virou. Após tabelar com Messi, Iniesta tentou bater no contrá-pé de Ryzhikov, mas a bola acabou raspando o travessão.
Ainda que fosse preterido por Guardiola para ser substituido quando Messi entrara em campo, Mascherano foi bem, desta vez. Se, nas partida anteriores, Mascherano havia recebido amarelos em todas, desta vez, o argentino fez o certo. Com desarmes limpos e bom auxílio com o ataque, o argentino fez sua primeira grande partida com a camisa azulgrená.
Domingo, o Barcelona volta a campo pela Liga para encarar o Mallorca. Guardiola terá problemas, já que Xavi sentiu desconfortos no tendão de Aquiles (pela segunda vez na temporada), o que justifica a sua má partida, e já é baixa segura, assim como Villa, suspenso pela CEDD por uma partida, após a confusão com Gabilondo na partida contra o Atlhetic. Pep teve contra o Rubin o exemplo de que Busquets não vai bem na armação das jogadas e terá problemas para armar a equipe para o jogo contra os bermellón.
Guardiola tinha em mente uma grande dúvida para o confronto: escalar ou não escalar Lionel Messi. Ainda que não tivesse recebido alta do departamento médico, o técnico de Santpedor resolveu levá-lo para o confronto na Rússia. Antes da bola rolar, Messi fez um teste físico e, em entrevista à TVE Catalã, disse que não sentia mais nenhuma dor no tornozelo. Mesmo assim, Guardiola não quis arriscar a temporada de seu principal jogador e, como previsto, resolveu colocá-lo no banco. Ainda que Keita tivesse uma participação importantíssima na vitória contra o Athletic Bilbao, Guardiola, desta vez, resolveu preterí-lo. Mandou para campo um 4-1-2-3 estranho, com Mascherano na volância e Busquets na armação. Iniesta foi adiantando à ponta esquerda e Villa e Pedro revezavam-se na direita.
Como a noite não foi tão inspirada da parte de Xavi, a armação das jogadas ficou por conta de Busquets. Entretanto, foi um desastre. O meio-campista, que se destaca por saber sair jogando com a bola na volância, não mostrou a mesma virtude em um novo posicionamento e mostrou a Guardiola se carta fora do baralhio quando o assunto é substituir Iniesta. Assim como na partida contra o Sporting Gijón, o Barcelona mostrou sentir muita falta de Lionel Messi (não chega a ser uma "Messidependência"). Com os Volzháne atuando com cinco centrais e um meio-campo bastante defensivo, o Barcelona tardou a romper a retranca russa. Atuando com sua tônica, os blaugranas ficaram trocando passes e, com paciência, esperava um vacilo para fazer uma infiltração na zaga do Rubin.
Para isso, o Barcelona tentava explorar as jogadas pelos flancos, mas sem tanto sucesso, já que Pedro não fez uma boa partida. Aos 25min, o canário levantou da direita e Villa chutou para fora. O time russo, que praticamente não havia levado perigo para os visitantes, abriu o placar pouco depois. Kaleshin avançou e foi derrubado por Daniel Alves dentro da área. Noboa cobrou o pênalti com força e deixou o Rubin Kazan em vantagem. O Barcelona continuava com dificuldades para atacar. Aos 42min, Villa ajeitou de cabeça para Pedro chutar para fora. Os números do primeiro tempo deixam claro como de nada adiantou o Barcelona ter uma grande vantagem na posse de bola (76% a 24%). No total, os azulgrenás tiveram seis finalizações nos 45 minutos iniciais, mas nenhuma delas foi na direção do gol.
No segundo tempo, o panorama da partida parecia o mesmo no começo. Fechado na defesa, o Rubin Kazan continha as investidas do Barcelona. A situação mudou a partir dos 14min. Iniesta se chocou com Salekvadzey dentro da área e o juiz marcou pênalti. Villa cobrou rasteiro no canto esquerdo e igualou. O tento foi especial para o Guaje e para o clube catalão: foi o gol de número 400 do Barcelona em competição europeias. Antes do final do jogo, as duas equipes ainda tiveram chances de desfazer o empate. Em contra-ataque raro na partida e rápido, Kaleshin cruzou certinho na cabeça de Martins, que cabeceou na trave, quando Valdés já estava vendido. Na última chance da partida, o Barcelona quase virou. Após tabelar com Messi, Iniesta tentou bater no contrá-pé de Ryzhikov, mas a bola acabou raspando o travessão.
Ainda que fosse preterido por Guardiola para ser substituido quando Messi entrara em campo, Mascherano foi bem, desta vez. Se, nas partida anteriores, Mascherano havia recebido amarelos em todas, desta vez, o argentino fez o certo. Com desarmes limpos e bom auxílio com o ataque, o argentino fez sua primeira grande partida com a camisa azulgrená.
Domingo, o Barcelona volta a campo pela Liga para encarar o Mallorca. Guardiola terá problemas, já que Xavi sentiu desconfortos no tendão de Aquiles (pela segunda vez na temporada), o que justifica a sua má partida, e já é baixa segura, assim como Villa, suspenso pela CEDD por uma partida, após a confusão com Gabilondo na partida contra o Atlhetic. Pep teve contra o Rubin o exemplo de que Busquets não vai bem na armação das jogadas e terá problemas para armar a equipe para o jogo contra os bermellón.
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