Há exatos 10 anos, no dia 17 de setembro de 2000, chegara à Catalunha um garoto franzino da Argentina com problemas hormonais que viajou junto com pai, deixando em Rosário a mãe e os irmãos. O Barcelona não quis dar chance ao azar. Carlos Rexach o contratou vendo-o jogar por instantes. Há 10 anos, Lionel Messi fez seu primeiro teste no clube blaugrana, com 13 anos e 1m40."Eu o contratei em 30 segundos! Ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converteu quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo, queria contratá-lo o quanto antes, não podia deixá-lo escapar." Palavras de Rexach.
Hoje, 10 anos depois, a aposta arriscada do Barcelona já é tido por alguns como um dos maiores da história do futebol. A história da Pulga já é conhecida por muitos. Desde seus primeiros passos no Newell's; o interesse do River; a boa vontade de Rexach; o guardanapo com o qual Minguella assinou o primeiro contrato do jovem; seus problemas de crescimento que ameaçavam sua carreira; a estreia no time de Rijkaard e, obviamente, os títulos: Ligas. Champions. Supercopas, Mundial de Clubes. Títulos que, junto com o seu genial futebol, o converteu no mais digno sucessor de Maradona que já teve.
No campo 3, anexo ao miniestádio do Barcelona, Messi, com idade de infantil B, jogou para o time A e ainda contra os cadetes, mais velhos. E olha que em campo havia outro que já brilhava, Cesc Fàbregas. O volante, hoje do Arsenal, afirma ter ficado impressionado com Messi. No primeiro acordo, o Barcelona comprometeu-se a pagar 57 mil euros (cerca de 145 mil reais) por ano para bancar os gastos da família Messi e ainda arrumaram um emprego para o pai, Jorge Messi. Por questões burocráticas, demorou para que começasse a jogar nas categorias inferiores do Barcelona, por isso a integração com o grupo foi difícil. Fàbregas diz que os demais achavam que Messi era mudo e que só descobriram que ele falava graças ao PlayStation, passatempo preferido do craque.
A propósito, não são poucos que juram que ele tem mais habilidade com o joystick do que com a bola. O jogador nunca queixou-se por não poder jogar oficialmente em La Masia, e esperou, pacientemente e quieto o momento certo. Na temporada 2000-01, aos 13 anos, o Enano, apelido da época, foi o destaque do Dream Team do Cadete B: fez 37 gols em 30 partida e, além de sair campeão, foi artilheiro e eleito o melhor jogador da competição.
Em apenas uma década na Catalunha, tornou-se ídolo máximo no Camp Nou, com perfomances que deixaram os afficionados e o mundo boquiabertos. Apesar da fama e do reconhecimento todo, a cabeça do astro de apenas 23 anos não mudou; ele continua aquele garoto tímido, sensível e vulnerável, que ainda fica vermelho quando lhe falam de Maradona.
Confira aqui a reportagem do Canal + " De Rosário a Barcelona, a história de Lionel Messi". Vejam também um especial do El Mundo Deportivo, nomeado de "Messiteca, uma compilação do melhor de Lionel Messi no Barcelona". Para saber muito mais da história de Messi, é só clicar aqui, na matéria que fizemos sobre a Pulga em fev/2010.
gênio! messias
ResponderExcluiro may good ! uma Girls aqui no Brazilian e sua face ...
ResponderExcluirtank you !!! good naigt good afternoon good morning ... hou are you Brazil ...blz