Contratação mais cara do Villarreal no mercado, Zapata foi o grande vilão na estreia da equipe nos play-offs da LC (getty images)
As estatísticas pós-jogo mostraram que o Villarreal teve 64% da posse de bola e chutou 16 vezes a gol contra 4 do Odense. Quem olha apenas por esses números pensa, realmente, que o Submarino Amarelo saiu do primeiro jogo dos play-offs da Liga dos Campeões com uma excelente vitória. Engana-se. Após erro infantil de Zapata no final da partida, Andreasen aproveitou e fez o único gol da vitória dinamarquesa por 1 a 0.
Garrido manteve o esquema que conseguiu encaixar na equipe na metada da temporada passada, após vários testes e mudanças no módulo tático. O 4-4-2 a rombo com Borja Valero na armação é ótimo para uma equipe com dois atacantes letais e velozes, como Nilmar e Rossi. Na primeira etapa, entretanto, o ítalo-argentino, principalmente, pecou nas finalizações. Levando sempre muito perigo pela esquerda da zaga do Odense, faltou a Rossi rematar com mais precisão.
Nilmar, por sua vez, pouco chutou a gol, mas participou ativamente das jogadas de perigo: jogando mais distante da área, chegando a cobrir a armação com Valero numa espécie de 4-3-2-1, o brasileiro mostrou um físico invejável para quem passou metade da pré-temporada lesionado da coxa. As laterais preocuparam. Mesmo sem oferecer muito perigo, as jogadas de perigo do Odense saíram justamente pelos flancos, quando tanto Oriol quanto Mario Gaspar mostraram-se displicentes.
As saídas de Cazorla e Capdevila fizeram - e continuarão fazendo - falta. No caso do meio-campista, Camuñas, contratado para seu lugar, iniciou no banco em dentrimento da titularidade de Soriano, que não levou muito perigo jogando à direita do campo de ataque do Submarino Amarelo. A opção pela improvisação de Marchena na volância não foi bom para uma equipe que costuma ser extremamente ofensiva. Muito preso as jogadas defensivas, o ex-Ché não participou de nenhuma jogada de ataque dos amarillos na partida.
Na segunda etapa, a postura foi a mesma. Porém, Rossi continuava pecando muito nas finalizações. Com Nilmar se aproximando mais da área do que nos primeiros quarenta e cinco minutos, foram constantes os chutes a gol do brasileiro. Porém, na equipe adversário, havia um jogador que brilhava: Wessels, goleiro do Odense, parava a todo custo o Villarreal. Cansado, Nilmar, que volta de lesão, pediu substituição, e foi trocado por Camuñas.
Logo após a saída do camisa sete, o Villarreal sofreu o castigo que pode mudar o rumo da classificatória: Zapata, comprado junto à Udinese por oito milhões de euros, errou na saída de bola na entrada da área e deixou Hans Henrik Andreasen livre para tocar na saída de Diego López e decretar a vitória do time dinamarquês.
Na próxima semana, o Villarreal terá de reverter no El Madrigal o placar. Para se classificar para a fase de grupo, terá de vencer com, pelo menos, dois gols de diferença. A lição para Garrido é simples. Aproveitar o bom talento que tem nas mãos e colocar a equipe para cima de um adversário que só saiu vitorioso graças a um erro de seu próprio comandado. O Submarino Amarelo ainda é favorito e terá que confirmar isso caso queira voltar à fase de grupos e, se puder, sonhar com uma classificação para a semifinal da competição como em 2005/2006.
Garrido manteve o esquema que conseguiu encaixar na equipe na metada da temporada passada, após vários testes e mudanças no módulo tático. O 4-4-2 a rombo com Borja Valero na armação é ótimo para uma equipe com dois atacantes letais e velozes, como Nilmar e Rossi. Na primeira etapa, entretanto, o ítalo-argentino, principalmente, pecou nas finalizações. Levando sempre muito perigo pela esquerda da zaga do Odense, faltou a Rossi rematar com mais precisão.
Nilmar, por sua vez, pouco chutou a gol, mas participou ativamente das jogadas de perigo: jogando mais distante da área, chegando a cobrir a armação com Valero numa espécie de 4-3-2-1, o brasileiro mostrou um físico invejável para quem passou metade da pré-temporada lesionado da coxa. As laterais preocuparam. Mesmo sem oferecer muito perigo, as jogadas de perigo do Odense saíram justamente pelos flancos, quando tanto Oriol quanto Mario Gaspar mostraram-se displicentes.
As saídas de Cazorla e Capdevila fizeram - e continuarão fazendo - falta. No caso do meio-campista, Camuñas, contratado para seu lugar, iniciou no banco em dentrimento da titularidade de Soriano, que não levou muito perigo jogando à direita do campo de ataque do Submarino Amarelo. A opção pela improvisação de Marchena na volância não foi bom para uma equipe que costuma ser extremamente ofensiva. Muito preso as jogadas defensivas, o ex-Ché não participou de nenhuma jogada de ataque dos amarillos na partida.
Na segunda etapa, a postura foi a mesma. Porém, Rossi continuava pecando muito nas finalizações. Com Nilmar se aproximando mais da área do que nos primeiros quarenta e cinco minutos, foram constantes os chutes a gol do brasileiro. Porém, na equipe adversário, havia um jogador que brilhava: Wessels, goleiro do Odense, parava a todo custo o Villarreal. Cansado, Nilmar, que volta de lesão, pediu substituição, e foi trocado por Camuñas.
Logo após a saída do camisa sete, o Villarreal sofreu o castigo que pode mudar o rumo da classificatória: Zapata, comprado junto à Udinese por oito milhões de euros, errou na saída de bola na entrada da área e deixou Hans Henrik Andreasen livre para tocar na saída de Diego López e decretar a vitória do time dinamarquês.
Na próxima semana, o Villarreal terá de reverter no El Madrigal o placar. Para se classificar para a fase de grupo, terá de vencer com, pelo menos, dois gols de diferença. A lição para Garrido é simples. Aproveitar o bom talento que tem nas mãos e colocar a equipe para cima de um adversário que só saiu vitorioso graças a um erro de seu próprio comandado. O Submarino Amarelo ainda é favorito e terá que confirmar isso caso queira voltar à fase de grupos e, se puder, sonhar com uma classificação para a semifinal da competição como em 2005/2006.
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