A venda de Forlán, concluída nas últimas horas de mercado para a Inter de Milão, irá deixar o Atlético de Madrid sem um de seus maiores jogadores nas últimas temporadas. Após 96 gols, uma chuteira de ouro e dois títulos, o uruguaio parte para Milão para substituir Samuel Eto'o, que saiu da Inter rumo ao Anzhi. Ironicamente, Forlán chega para o lugar daquele com o qual protagonizou um histórico duelo pela artilharia na temporada 2008/09: o camaronês ficou à frente do uruguaio durante boa parte do campeonato; porém, sucumbiu na reta final e viu um Forlán avassalador levar o Pichichi para a casa.
A chegada de Forlán ao Atlético de Madrid foi semelhante com a ida a Milão. Em 2007/2008, logo após a saída de Fernando Torres para o Liverpool, a diretoria colchonera agiu rápida e anunciou o nome do El Brujo por 10 milhões de euros junto ao Villarreal. Após uma passagem ruim no Manchester United e convincente no clube amarillo, Forlán se firmou com um dos melhores atacantes do mundo justamente em Manzanares e não demorou para ouvir muitos gritos de "uruguaio, uruguaio!" vindo dos aficionados rojiblancos logo após um gol seu.
Em sua primeira temporada como jogador do Atléti, Forlán anotou 23 gols, sendo 16 deles na Liga Espanhola, que ajudaram a equipe a se classificar a Champions League pela primeira vez em onze temporadas. Uma cifra aceitável para sua temporada de estreia, mas que fica em segundo plano se comparada com a da temporada posterior, que acabou resultando em sua segunda chuteira de ouro na carreira. Uma reta final de temporada espetacular permitiu terminar com 32 tentos, ficando à frente de Eto'o na artilharia da Liga.
Foi um período em que El Brujo parecia, de fato, um bruxo: tudo que tocava acabava em gol. Seja com a direita, com a esquerda, de cabeça, de pênalti e, até mesmo, de falta: Forlán estava impossível. No fim, seu tremendo final de campeonato escondeu muitas carências de uma equipe para lá de inconstante, e que acabou classificada à LC pela segunda temporada consecutiva. A grande decepção da temporada foi justamente na competição europeia. Não pelo que Forlán fez, mas pelo que deixou de fazer. Em uma atitude para lá de maluca, Javier Aguirre, treinador do Atlético à época, optou por deixar Forlán no banco no jogo decisivo contra o Porto pelas oitavas-de-finais. Resultado: empate por 0 a 0 e eliminação colchonera, já que o jogo de ida, no Vicente Calderón, havia sido 2 a 2.
A terceira temporada de Forlán teve muitos altos e baixos, mas o resultado final não deixou dúvidas: 18 gols na Liga, três na Copa do Rei e sete na Liga Europa, onde foi campeão e melhor jogador. Se, nos numeros, houve uma queda significante em relação à temporada anterior, no plano coletivo a temporada 2009/2010 acabou sendo a melhor de Cavachava quanto jogador atleticano. Para terminar, com chave de ouro, o terceiro lugar na Copa do Mundo com o Uruguai, onde foi eleito o melhor jogador da competição. Autor de dois gols na semifinal da competição europeia contra o Liverpool e também na final contra o Fulham, Forlán será eterno no clube rojiblanco por muitas coisas, mas em especial pelo seu gol ante os Cottagers no minuto 116 da prorrogação. O tento que definiu o título europeu para o Atlético de Madrid tirou os colchoneros de uma fila de 14 anos sem ganhar um título de expressão (46 anos sem título em âmbito continental).
Após esses momentos de glórias, El Brujo viveu muitos momentos duros em sua última temporada. Cavachava não rendeu como em temporada anteriores e sua relação com Quique Sánchez Flores foi bastante controversa. Sua cifra goleadora foi a pior desde que chegou à Espanha: oito gols na liga e dois na Liga Europa. Ao final da temporada, acabou proclamando-se campeão da Copa América com o Uruguai, onde mostrou novamente todo seu poderio decisivo: marcou dois gols na final contra o Paraguai.
Agora, Forlán desembarca na Beneamata com a responsabilidade de ser a grande referência de uma equipe que irá tentar volta a conquistar títulos, após uma temporada decepcionante após a saída de José Mourinho. Os torcedores do Atlético de Madrid jamais esquecerão o uruguaio bastante carismático e seus gols, sobretudo aqueles marcados no fatídico 12 de maio de 2010, em Hamburgo.
A chegada de Forlán ao Atlético de Madrid foi semelhante com a ida a Milão. Em 2007/2008, logo após a saída de Fernando Torres para o Liverpool, a diretoria colchonera agiu rápida e anunciou o nome do El Brujo por 10 milhões de euros junto ao Villarreal. Após uma passagem ruim no Manchester United e convincente no clube amarillo, Forlán se firmou com um dos melhores atacantes do mundo justamente em Manzanares e não demorou para ouvir muitos gritos de "uruguaio, uruguaio!" vindo dos aficionados rojiblancos logo após um gol seu.
Em sua primeira temporada como jogador do Atléti, Forlán anotou 23 gols, sendo 16 deles na Liga Espanhola, que ajudaram a equipe a se classificar a Champions League pela primeira vez em onze temporadas. Uma cifra aceitável para sua temporada de estreia, mas que fica em segundo plano se comparada com a da temporada posterior, que acabou resultando em sua segunda chuteira de ouro na carreira. Uma reta final de temporada espetacular permitiu terminar com 32 tentos, ficando à frente de Eto'o na artilharia da Liga.
Foi um período em que El Brujo parecia, de fato, um bruxo: tudo que tocava acabava em gol. Seja com a direita, com a esquerda, de cabeça, de pênalti e, até mesmo, de falta: Forlán estava impossível. No fim, seu tremendo final de campeonato escondeu muitas carências de uma equipe para lá de inconstante, e que acabou classificada à LC pela segunda temporada consecutiva. A grande decepção da temporada foi justamente na competição europeia. Não pelo que Forlán fez, mas pelo que deixou de fazer. Em uma atitude para lá de maluca, Javier Aguirre, treinador do Atlético à época, optou por deixar Forlán no banco no jogo decisivo contra o Porto pelas oitavas-de-finais. Resultado: empate por 0 a 0 e eliminação colchonera, já que o jogo de ida, no Vicente Calderón, havia sido 2 a 2.
A terceira temporada de Forlán teve muitos altos e baixos, mas o resultado final não deixou dúvidas: 18 gols na Liga, três na Copa do Rei e sete na Liga Europa, onde foi campeão e melhor jogador. Se, nos numeros, houve uma queda significante em relação à temporada anterior, no plano coletivo a temporada 2009/2010 acabou sendo a melhor de Cavachava quanto jogador atleticano. Para terminar, com chave de ouro, o terceiro lugar na Copa do Mundo com o Uruguai, onde foi eleito o melhor jogador da competição. Autor de dois gols na semifinal da competição europeia contra o Liverpool e também na final contra o Fulham, Forlán será eterno no clube rojiblanco por muitas coisas, mas em especial pelo seu gol ante os Cottagers no minuto 116 da prorrogação. O tento que definiu o título europeu para o Atlético de Madrid tirou os colchoneros de uma fila de 14 anos sem ganhar um título de expressão (46 anos sem título em âmbito continental).
Após esses momentos de glórias, El Brujo viveu muitos momentos duros em sua última temporada. Cavachava não rendeu como em temporada anteriores e sua relação com Quique Sánchez Flores foi bastante controversa. Sua cifra goleadora foi a pior desde que chegou à Espanha: oito gols na liga e dois na Liga Europa. Ao final da temporada, acabou proclamando-se campeão da Copa América com o Uruguai, onde mostrou novamente todo seu poderio decisivo: marcou dois gols na final contra o Paraguai.
Agora, Forlán desembarca na Beneamata com a responsabilidade de ser a grande referência de uma equipe que irá tentar volta a conquistar títulos, após uma temporada decepcionante após a saída de José Mourinho. Os torcedores do Atlético de Madrid jamais esquecerão o uruguaio bastante carismático e seus gols, sobretudo aqueles marcados no fatídico 12 de maio de 2010, em Hamburgo.
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