Fàbregas no Barcelona? Brincadeira de Puyol e Reina na comemoração do título mundial da Espanha no verão passado está próximo de se tornar realidade (BBC)
Algo que já vem se tornado praxe no Barcelona são, a cada mercado, as especulações em torno de Cesc Fàbregas. Após várias negativas do Arsenal nas temporadas passadas, a novela parece estar enfim próximo de chegar ao fim. O presidente do Arsenal, Peter Hill-Wood, admitiu pela primeira vez que o time está disposto a vender o meia para o Barcelona. De acordo com o jornal inglês Daily Star, a expectativa é de que o negócio se resolva antes da estreia do Barcelona na Liga Espanhola (23 de agosto), caso se pague um "preço justo" pelo catalão.
Caso o desfecho positivo não aconteça, Fàbregas ainda tem mais um recurso, o que vem sendo especulado pela imprensa catalã: solicitar formalmente a transferência. No futebol inglês, existe a figura do "Transfer Request", uma petição de transferência assinada pelo jogador e pelo clube quando firmam contrato, que obriga o clube a facilitar sua saída caso queira. A proposta final do clube azulgrená pelo seu canterano pode chegar a 45 milhões de euros mais cinco milhões de variáveis, o que o tornaria, ironicamente, a contratação mais cara da história do Barcelona.
Desses 45 milhões, Cesc teria direito a 15% do valor. No entanto, ele abre mão do seu direito para que o Barça possa pagar um pouco menos pela sua contratação. A ideia de Fàbregas é fazer com que o clube catalão, que encontra dificuldades financeiras para contratar todos os jogadores que deseja, possa ter um abatimento no valor pedido pelo Arsenal, que não estaria disposto a aceitar menos do que o valor pedido, mas com esta atitude de Cesc, não teria como recusar. Os diretores esportivos do Barcelona, Andoni Zubizarreta e Josep Bartomeu, junto com o presidente Sandro Rosell se encontram junto com a equipe nos EUA, mas podem a qualquer momento viajar à Inglaterra para concretizar a transferência do jogador gunner. Segundo especula o Mundo Deportivo, esta semana será decisiva na novela em torno do jogador.
A mudança tática
O provável retorno de Fàbregas à sua casa abre outro(s) debate(s): será ou não titular? Dificilmente um jogador que custa 45 milhões de euros será reserva, concordam? Mas como encaixar Fàbregas no esquema utilizado por Josep Guardiola? E mais: como ficará a situação de Thiago Alcântara no plantel? O canterano, que joga na mesma posição que o catalão, é o maior destaque da equipe na pré-temporada até então e já assinou um contrato exclusivo para ser jogador apenas do time A. Em uma das coletivas da nova temporada, Xavi afirmou que os dois são compatíveis e podem sim jogarem juntos. A torcida, pelo visto, concorda: em uma enquete do Sport perguntando se os dois são compatíveis a opção "sim" vai vencendo com uma disparidade de 82,25%.
Para todas as perguntas, Guardiola pensa numa única solução: mudar o módulo tático de sua equipe. O 4-3-1-2 daria vez ao 3-4-3. O meio-campo ficaria em losango com Busquets de volante, Xavi e Iniesta um pouco mais abertos e Fàbregas na ponta da frente, como meia de armação mais próximo dos atacantes. Isso, porém, pode inflacionar a área de flutuação de Messi, que já faz, mais ou menos, essa função de Cesc no módulo tático atual. A defesa ficaria com Daniel Alves, Puyol e Piqué e o brasileiro teria mais liberdade para subir. Quando isso ocorresse, Pedro (ou Alexis Sánchez, como queiram) ajudaria na cobertura do lado direito e Busquets recuaria para recompor o trio defensivo.
Talvez, ao invés de um losango/diamante, o meio-campo se posicionasse de modo mais conservador, com um volante atrás (Busquets) e um trio de meias em linha. No entanto, o lado direito da defesa, com Daniel Alves aprendendo uma nova posição e tendo de se articular com Pedro/Sánchez e Busquets no esquema de cobertura, pode ficar muito vulnerável. A não ser que o brasileiro fosse para o banco, o que, convenhamos, seria extremamente difícil (possibilidade essa que nem deve passar na cabeça de Guardiola). Claro, tudo isso é suposição, pois Fàbregas ainda é jogador do Arsenal. Mas Guardiola já deve estar desenhando pontinhos e setas em seu caderninho de anotações. Uma coisa é fato: vai ser difícil encaixar tanta gente boa em um time de 11.
Caso o desfecho positivo não aconteça, Fàbregas ainda tem mais um recurso, o que vem sendo especulado pela imprensa catalã: solicitar formalmente a transferência. No futebol inglês, existe a figura do "Transfer Request", uma petição de transferência assinada pelo jogador e pelo clube quando firmam contrato, que obriga o clube a facilitar sua saída caso queira. A proposta final do clube azulgrená pelo seu canterano pode chegar a 45 milhões de euros mais cinco milhões de variáveis, o que o tornaria, ironicamente, a contratação mais cara da história do Barcelona.
Desses 45 milhões, Cesc teria direito a 15% do valor. No entanto, ele abre mão do seu direito para que o Barça possa pagar um pouco menos pela sua contratação. A ideia de Fàbregas é fazer com que o clube catalão, que encontra dificuldades financeiras para contratar todos os jogadores que deseja, possa ter um abatimento no valor pedido pelo Arsenal, que não estaria disposto a aceitar menos do que o valor pedido, mas com esta atitude de Cesc, não teria como recusar. Os diretores esportivos do Barcelona, Andoni Zubizarreta e Josep Bartomeu, junto com o presidente Sandro Rosell se encontram junto com a equipe nos EUA, mas podem a qualquer momento viajar à Inglaterra para concretizar a transferência do jogador gunner. Segundo especula o Mundo Deportivo, esta semana será decisiva na novela em torno do jogador.
A mudança tática
O provável retorno de Fàbregas à sua casa abre outro(s) debate(s): será ou não titular? Dificilmente um jogador que custa 45 milhões de euros será reserva, concordam? Mas como encaixar Fàbregas no esquema utilizado por Josep Guardiola? E mais: como ficará a situação de Thiago Alcântara no plantel? O canterano, que joga na mesma posição que o catalão, é o maior destaque da equipe na pré-temporada até então e já assinou um contrato exclusivo para ser jogador apenas do time A. Em uma das coletivas da nova temporada, Xavi afirmou que os dois são compatíveis e podem sim jogarem juntos. A torcida, pelo visto, concorda: em uma enquete do Sport perguntando se os dois são compatíveis a opção "sim" vai vencendo com uma disparidade de 82,25%.
Para todas as perguntas, Guardiola pensa numa única solução: mudar o módulo tático de sua equipe. O 4-3-1-2 daria vez ao 3-4-3. O meio-campo ficaria em losango com Busquets de volante, Xavi e Iniesta um pouco mais abertos e Fàbregas na ponta da frente, como meia de armação mais próximo dos atacantes. Isso, porém, pode inflacionar a área de flutuação de Messi, que já faz, mais ou menos, essa função de Cesc no módulo tático atual. A defesa ficaria com Daniel Alves, Puyol e Piqué e o brasileiro teria mais liberdade para subir. Quando isso ocorresse, Pedro (ou Alexis Sánchez, como queiram) ajudaria na cobertura do lado direito e Busquets recuaria para recompor o trio defensivo.
Talvez, ao invés de um losango/diamante, o meio-campo se posicionasse de modo mais conservador, com um volante atrás (Busquets) e um trio de meias em linha. No entanto, o lado direito da defesa, com Daniel Alves aprendendo uma nova posição e tendo de se articular com Pedro/Sánchez e Busquets no esquema de cobertura, pode ficar muito vulnerável. A não ser que o brasileiro fosse para o banco, o que, convenhamos, seria extremamente difícil (possibilidade essa que nem deve passar na cabeça de Guardiola). Claro, tudo isso é suposição, pois Fàbregas ainda é jogador do Arsenal. Mas Guardiola já deve estar desenhando pontinhos e setas em seu caderninho de anotações. Uma coisa é fato: vai ser difícil encaixar tanta gente boa em um time de 11.
Pra mim: Banco!!!!Mas 3-4-3 é viável.
ResponderExcluirOu então 4-3-1-2 sem Pedro/Sanchez.
Caros leitores,
ResponderExcluira ideia do 3-4-3 são só elocubrações em cima de uma capa do Sport que saiu na segunda quinzena de julho.