Melhor jogador do Barcelona na pré-temporada, Thiago Alcântara foi convocado para o amistoso da seleção espanhola contra a Itália (reuters)
Vicente Del Bosque deu a conhecer na sexta-feira (5) a lista de convocados para o amistoso contra a Itália, nesta quarta-feira (10). A grande - e já esperada - novidade foi o nome do barcelonista Thiago Alcântara, dono de uma excelente pré-temporada pelos blaugrana. Seu caso é ainda mais especial porque o jogador poderia optar pela seleção brasileira (local onde passou sua infância e uma pequena parte da juventude) ou pela Roja. Porém, a revelação do Barcelona nunca foi procurado pela CBF para vestir a amarelinha e dificilmente deixará de fazer parte do grupo campeão mundial em 2010
Convocado para defender a Fúria desde as primeiras divisões das categorias de base, Thiago Alcântara sempre deu a entender que a Espanha seria sua escolha. O amistoso contra a Itália, aliás, será em Bari, justamente no local onde nasceu. Campeão europeu sub-23, o filho do tetracampeão Mazinho torna-se, portanto, o quinto brasileiro a ser convocado para disputar uma partida trajando o uniforme da seleção espanhola. Abaixo, um pequeno comentário sobre os outros hispanos-brasileiros. Por Fernando Vives.
Marcos Senna
Paulista, o volante passou por Rio Branco-SP, América-SP, Corinthians e Juventude até desencantar no São Caetano, em 2002, com o vice da Copa Libertadores. Arrumou uma transferência para o Villarreal no mesmo ano, e cresceu junto com o time, que passou a ser respeitado na Espanha. As boas atuações e sua impressionante regularidade fizeram com que fosse convocado para a seleção espanhola em 2006, disputando a Copa do Mundo no mesmo ano. Senna se firmou na equipe e foi campeão da Eurocopa 2008, sendo um dos melhores jogadores da seleção. Acabou não indo para o Mundial da África do Sul, e não tem sido convocado por Vicente Del Bosque.
Catanha
Pernambucano, o atacante perambulou por equipes pequenas de Brasil, Portugal e Espanha até chegar ao Málaga, em 1998. No clube blanquiazul, cansou de fazer gols e ajudou o time a voltar à primeira divisão. Na temporada seguinte, manteve a boa fase e anotou 24 vezes em La Liga, ficando a apenas três da artilharia. O brilho fez com que ele conseguisse passaporte espanhol para atuar pela seleção. Ele disputou três jogos pela “Fúria” (duas partidas foram pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, contra Israel e Áustria), e não marcou gols. Não deixou saudades.
Donato
Carioca, o zagueiro começou a carreira no Vasco, ganhando três Estaduais (82, 87 e 88). Transferiu-se para o Atlético de Madrid, clube pelo qual também fez sucesso (foi bi da Copa do Rei, em 91 e 92). Em seguida, foi para o Deportivo La Coruña, vivendo sua melhor fase, ganhando três Supercopas da Espanha, duas Copas do Rei e um Campeonato Espanhol. Naturalizou-se em 1994 e disputou 12 partidas pela Roja, jogando até mesmo a Eurocopa de 1996.
Heraldo Becerra
Gaúcho, o ponta esquerda começou a carreira no Cruzeiro de Porto Alegre. Após boa passagem pelo Newell’s Old Boys, da Argentina, foi para o Atlético de Madri, onde se consagrou, sendo campeão espanhol nas temporadas 72/73 e 76/77, bi da Copa do Rei em 1972 e 1976 e campeão do Mundial Interclubes em 74. O sucesso fez com que se naturalizasse espanhol e fosse convocado para a Roja, estreando em um empate contra a Turquia, em 73. Após a passagem pela Europa, transferiu-se para o Boca Juniors, mas jogou pouco, já que faleceu em um acidente de carro. Tinha apenas 31 anos.
Convocado para defender a Fúria desde as primeiras divisões das categorias de base, Thiago Alcântara sempre deu a entender que a Espanha seria sua escolha. O amistoso contra a Itália, aliás, será em Bari, justamente no local onde nasceu. Campeão europeu sub-23, o filho do tetracampeão Mazinho torna-se, portanto, o quinto brasileiro a ser convocado para disputar uma partida trajando o uniforme da seleção espanhola. Abaixo, um pequeno comentário sobre os outros hispanos-brasileiros. Por Fernando Vives.
Dentre todos os brasileiros a atuar pela Espanha, Marcos Senna foi o que mais teve sucesso. Campeão europeu, poderia ter ido à Copa do Mundo, mas foi cortado (AP Photos)
Marcos Senna
Paulista, o volante passou por Rio Branco-SP, América-SP, Corinthians e Juventude até desencantar no São Caetano, em 2002, com o vice da Copa Libertadores. Arrumou uma transferência para o Villarreal no mesmo ano, e cresceu junto com o time, que passou a ser respeitado na Espanha. As boas atuações e sua impressionante regularidade fizeram com que fosse convocado para a seleção espanhola em 2006, disputando a Copa do Mundo no mesmo ano. Senna se firmou na equipe e foi campeão da Eurocopa 2008, sendo um dos melhores jogadores da seleção. Acabou não indo para o Mundial da África do Sul, e não tem sido convocado por Vicente Del Bosque.
Catanha
Pernambucano, o atacante perambulou por equipes pequenas de Brasil, Portugal e Espanha até chegar ao Málaga, em 1998. No clube blanquiazul, cansou de fazer gols e ajudou o time a voltar à primeira divisão. Na temporada seguinte, manteve a boa fase e anotou 24 vezes em La Liga, ficando a apenas três da artilharia. O brilho fez com que ele conseguisse passaporte espanhol para atuar pela seleção. Ele disputou três jogos pela “Fúria” (duas partidas foram pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, contra Israel e Áustria), e não marcou gols. Não deixou saudades.
Donato
Carioca, o zagueiro começou a carreira no Vasco, ganhando três Estaduais (82, 87 e 88). Transferiu-se para o Atlético de Madrid, clube pelo qual também fez sucesso (foi bi da Copa do Rei, em 91 e 92). Em seguida, foi para o Deportivo La Coruña, vivendo sua melhor fase, ganhando três Supercopas da Espanha, duas Copas do Rei e um Campeonato Espanhol. Naturalizou-se em 1994 e disputou 12 partidas pela Roja, jogando até mesmo a Eurocopa de 1996.
Heraldo Becerra
Gaúcho, o ponta esquerda começou a carreira no Cruzeiro de Porto Alegre. Após boa passagem pelo Newell’s Old Boys, da Argentina, foi para o Atlético de Madri, onde se consagrou, sendo campeão espanhol nas temporadas 72/73 e 76/77, bi da Copa do Rei em 1972 e 1976 e campeão do Mundial Interclubes em 74. O sucesso fez com que se naturalizasse espanhol e fosse convocado para a Roja, estreando em um empate contra a Turquia, em 73. Após a passagem pela Europa, transferiu-se para o Boca Juniors, mas jogou pouco, já que faleceu em um acidente de carro. Tinha apenas 31 anos.
Thiago dará muito certo
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