A rivalidade existente entre Real Madrid e Getafe não é das mais intensas. A começar pelas relações extracampo. O Getafe, vale lembrar, foi fundado por parte de sócios do Real Madrid que estavam insatisfeito com a gestão do clube merengue à época. Algo que vem se tornando comum na política de contratação azulona é a compra (ou empréstimo em alguns casos) de jogadores das divisões de base do Real Madrid. Em uma lista levantada pelo Marca, nada mais nada menos que 11 jogadores saíram de Valdebebas rumo a Getafe nas últimas seis temporadas.
Ángel Torres, presidente do Getafe, e Toni Muñoz, diretor esportivo, são os principais responsáveis por isso: desde que chegaram aos respectivos cargos que o clube tem investido nesse tipo de contratação. A mais recente é uma das maiores promessas do futebol espanhol: Pablo Sarabia. Um dos principais nomes da campanha da Espanha no título do europeu sub-19, o jovem de 19 anos assinou um contrato pelas próximas cinco temporadas com o Getafe. O Real Madrid, no entanto, colocou na cláusula do meio-campista uma opção que tem se tornado comum em negociações como esta: a recompra. Se pagar seis milhões de euros, os blancos poderão ter Sarabia de volta já na próxima temporada.
O meio-campista canhoto não deverá ser, a princípio, titular em seu novo time. As saídas de Manu Del Moral e Dani Parejo a Sevilla e Valencia, respectivamente, tiraram uma das principais espinhas-dorsais do Getafe nos últimos anos, mas a diretoria acertou com Lacen (Racing Santander) e Rodríguez (Deportivo), além de Sarabia, para suprir a ausência dos dois jogadores. Na prática, Sarabia irá brigar por uma vaga de titular com três jogadores mais experientes e que custaram alguns euros a mais.
A primeira aposta de sucesso veio com Riki (hoje no Deportivo), em 2004/2005. O atacante chegou a custo-zero após boa campanha com o Real Madrid Castilla na Segunda División B. Em duas temporadas, e apenas uma como títular incontestável, foram 25 gols, bom número àquele que chegou sem pressão alguma e de graça. Em 2006/2007, Augusto César Lendoiro, presidente do Deportivo, desembolsou 3 milhões de euros para levá-lo à Galícia. Nesta mesma temporada, o Getafe pagou 1,5 milhões de euros ao Real Madrid pelo lateral do Castilla, Javier Paredes. Ficou apenas uma temporada e, pelo mesmo preço, rumou ao Zaragoza.
Dos que vingaram
Ángel Torres voltou a evidenciar seu olfato pelas canteras blanca em 2007/2008. Naquela temporada, após boa campanha na temporada 2006/2007 (confirmada após a virada espetacular na Copa do Rei para cima do Barcelona), chegaram ao Coliseum Álfonso Pérez Esteban Granero e Rúben De La Red. Por ambos, a diretoria pagou 3 milhões de euros. A aposta deu certo: os dois viraram os principais nomes do Getafe na temporada, sendo os principais responsáveis pela excelente campanha na Copa da Uefa e pelo vice-campeonato da Copa do Rei. A De La Red, rendeu até uma convocação à Fúria, onde fez parte do plantel campeão da Eurocopa, e a volta ao Real Madrid, por 5 milhões de euros.
Porém, como todos sabem, a volta de De La Red ao principal clube da capital não foi as das mais sonhadas: após alguns jogos como titular, Rúben desmaiou em campo em um jogo pela Copa do Rei contra o Real Unión devido a um problema cardíaco e nunca mais voltou a disputar uma partida oficial, aposentando-se do futebol. Hoje, o ex-jogador faz parte da equipe técnica do Real Madrid. “Este é o clube que me viu crescer e hoje anuncio minha retirada dos gramados. Um problema me obriga a parar, mas meu coração continua batendo pelo Real Madrid”, afirmou De La Red, entre lágrimas, no dia que anunciou sua aposentadoria.
Um ano depois da volta e do problema de De La Red, Florentino Pérez voltou a presidência do Real Madrid e pagou 4 milhões de euros para repatriar Granero. Inicialmente, El Pirata surpreendeu ao deixar, em meados da temporada, Kaká, que havia custado 57 milhões de euros a mais, no banco. Porém, após a chegada de Özil, Granero viu o banco de reservas por muitas vezes na temporada. No entanto, o meio-campista afirmou em entrevista ao Marca que Mourinho confia em seu futebol e que não pensa em sair do clube. Dani Parejo chegou a ser especulado com força para voltar, mas o Valencia ofereceu uma proposta melhor e El Niño de Ouro acabou acertando com os Chés.
Ángel Torres, presidente do Getafe, e Toni Muñoz, diretor esportivo, são os principais responsáveis por isso: desde que chegaram aos respectivos cargos que o clube tem investido nesse tipo de contratação. A mais recente é uma das maiores promessas do futebol espanhol: Pablo Sarabia. Um dos principais nomes da campanha da Espanha no título do europeu sub-19, o jovem de 19 anos assinou um contrato pelas próximas cinco temporadas com o Getafe. O Real Madrid, no entanto, colocou na cláusula do meio-campista uma opção que tem se tornado comum em negociações como esta: a recompra. Se pagar seis milhões de euros, os blancos poderão ter Sarabia de volta já na próxima temporada.
O meio-campista canhoto não deverá ser, a princípio, titular em seu novo time. As saídas de Manu Del Moral e Dani Parejo a Sevilla e Valencia, respectivamente, tiraram uma das principais espinhas-dorsais do Getafe nos últimos anos, mas a diretoria acertou com Lacen (Racing Santander) e Rodríguez (Deportivo), além de Sarabia, para suprir a ausência dos dois jogadores. Na prática, Sarabia irá brigar por uma vaga de titular com três jogadores mais experientes e que custaram alguns euros a mais.
A primeira aposta de sucesso veio com Riki (hoje no Deportivo), em 2004/2005. O atacante chegou a custo-zero após boa campanha com o Real Madrid Castilla na Segunda División B. Em duas temporadas, e apenas uma como títular incontestável, foram 25 gols, bom número àquele que chegou sem pressão alguma e de graça. Em 2006/2007, Augusto César Lendoiro, presidente do Deportivo, desembolsou 3 milhões de euros para levá-lo à Galícia. Nesta mesma temporada, o Getafe pagou 1,5 milhões de euros ao Real Madrid pelo lateral do Castilla, Javier Paredes. Ficou apenas uma temporada e, pelo mesmo preço, rumou ao Zaragoza.
Dos que vingaram
Ángel Torres voltou a evidenciar seu olfato pelas canteras blanca em 2007/2008. Naquela temporada, após boa campanha na temporada 2006/2007 (confirmada após a virada espetacular na Copa do Rei para cima do Barcelona), chegaram ao Coliseum Álfonso Pérez Esteban Granero e Rúben De La Red. Por ambos, a diretoria pagou 3 milhões de euros. A aposta deu certo: os dois viraram os principais nomes do Getafe na temporada, sendo os principais responsáveis pela excelente campanha na Copa da Uefa e pelo vice-campeonato da Copa do Rei. A De La Red, rendeu até uma convocação à Fúria, onde fez parte do plantel campeão da Eurocopa, e a volta ao Real Madrid, por 5 milhões de euros.
Porém, como todos sabem, a volta de De La Red ao principal clube da capital não foi as das mais sonhadas: após alguns jogos como titular, Rúben desmaiou em campo em um jogo pela Copa do Rei contra o Real Unión devido a um problema cardíaco e nunca mais voltou a disputar uma partida oficial, aposentando-se do futebol. Hoje, o ex-jogador faz parte da equipe técnica do Real Madrid. “Este é o clube que me viu crescer e hoje anuncio minha retirada dos gramados. Um problema me obriga a parar, mas meu coração continua batendo pelo Real Madrid”, afirmou De La Red, entre lágrimas, no dia que anunciou sua aposentadoria.
Um ano depois da volta e do problema de De La Red, Florentino Pérez voltou a presidência do Real Madrid e pagou 4 milhões de euros para repatriar Granero. Inicialmente, El Pirata surpreendeu ao deixar, em meados da temporada, Kaká, que havia custado 57 milhões de euros a mais, no banco. Porém, após a chegada de Özil, Granero viu o banco de reservas por muitas vezes na temporada. No entanto, o meio-campista afirmou em entrevista ao Marca que Mourinho confia em seu futebol e que não pensa em sair do clube. Dani Parejo chegou a ser especulado com força para voltar, mas o Valencia ofereceu uma proposta melhor e El Niño de Ouro acabou acertando com os Chés.
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