Imagem auto-afirmativa. Pepe afirmou que não teve o propósito de pisar em Messi (getty images)
Não existe nada pior no esporte do que um mau perdedor. O mau perdedor não é o que tem espírito vencedor, o que tenta a todo custo buscar o topo, o que quer sempre mais. O mau perdedor não é o que não gosta de perder, o que fica chateado com a derrota, o que passa a noite sem dormir pensando no que podia ter feito de diferente. O mau perdedor é aquele que não compreende que perder faz parte do jogo, que não admite reconhecer-se inferior, que apela quando o insucesso se avizinha.
O bom perdedor transforma a derrota em aprendizado. Aceita, mas não se conforma. Perde, não incita violência, aperta a mão do ganhador, parabeniza, volta para casa e matuta uma forma de superá-lo no jogo seguinte. O bom perdedor não põe o resultado à frente do caráter. Derrota não mancha currículo. Deslealdade mancha. O brasileiro naturalizado português Pepe se encaixa perfeitamente na imagem de mau perdedor.
O zagueiro chegou a Madrid sob expectativas. Até porque foram pagos 30 milhões de euros para tirá-lo do Porto. O preço foi um exagero total da cúpula merengue à época, apesar de Pepe ter futebol. Sim, o português sabe jogar bola. Mas não tem cérebro. Perde a paciência à toa, cai na provocação do adversário facilmente e, sobretudo, não aguenta ser humilhado pelos jogadores do Barcelona. Os ingredientes jogam por água abaixo boas partidas que Pepe faz. Um exemplo claro foi o superclássico do Bernabéu pela ida da Champions League passada. Pepe anulava Messi e o Barcelona não atacava a meta de Casillas com contundência. Mas estava lá Pepe para acabar com o esquema de Mourinho. Uma solada desnecessária em Daniel Alves gerou um cartão vermelho. O suficiente para Messi ficar solto em campo e desfilar genialidade, marcando dois e garantido o Barça na final.
Está paranóico diante do retrospecto negativo de sua equipe frente ao maior rival. Em oito confrontos desde que Mourinho chegou a Chamartín, perdeu cinco, empatou dois e venceu apenas um. Tomou um retumbante 5 a 0 no primeiro duelo, onde quem protagonizou cenas de mau perdedor foi Sergio Ramos. Uma ferida que ainda não cicatrizou. Perdeu Champions, La Liga, Supercopa e, pelo visto, Copa do Rei. Perdeu a razão.
Na derrota da última quarta-feira, por 2 a 1, Pepe apresentou ao mundo, mais uma vez, sua face de mau perdedor. O chute em Busquets, logo no final da primeira etapa, soaria como um gesto de jogo duro se fosse fato único. Representou, contudo, mais um capítulo de mau comportamento e falta de espírito esportivo. O luso-brasileiro criou polêmica desnecessária. Chegou a protagonizar um fingimento de tapa na cara para parar, propositadamente, um ataque azulgrená, quando, na verdade, Cesc Fàbregas utilizou do futebol limpo para desarmá-lo no campo de ataque. Foi vaiado pela torcida após ser substituido. Os aficionados já não o aguentam mais.
Mas o ato de Pepe que mais indignou os fãs de futebol pelo mundo e o barcelonismo envolveu aquele que tem uma imagem dialmetralmente oposta àquela que Pepe mostra a cada partida: Lionel Messi. Após boa jogada do argentino pelo meio, Callejón o derrubou. Até aí, tudo bem. O canterano merengue pediu desculpas e Messi aceitou. Mas Pepe não estava satisfeito. Nunca está. Desnecessariamente, deu um pisão nos dedos do melhor jogador do mundo, em um ato de mau caratismo e sujeira. Isso não é futebol. O zagueiro teve a chance de voltar atrás, mostrar-se um homem de verdade, mas voltou a repetir palavras que balbucia após cada lance violento: "não tive vontade de machucar Messi", disse.
Após ver o atitude de seu colega de equipe, Xabi Alonso correu imediatamente para ver como estava Messi, mostrando-se um sentimento de preocupação. Está aí os valores históricos do Real Madrid, que não precisa de jogadores como Pepe para aparecer na mídia. O descontrole emocional de Pepe e de outros jogadores tem a ver com Mourinho. O português também se encaixa na imagem de mau perdedor. Já criticou a arbitragem, já criticou Guardiola, já criticou a até a parceria do Barcelona com a Unicef. Além disso, até enfiou um dedo nos olhos do auxiliar-técnico azulgrená Tito Villanova. O Real Madrid virou um time truculento, que abusou das faltas e insistiu em jogadas desleais. É uma equipe à beira de um infarto coletivo, que não assimila a ideia, irrefutável até agora, de ser inferior ao Barça.
O zagueiro chegou a Madrid sob expectativas. Até porque foram pagos 30 milhões de euros para tirá-lo do Porto. O preço foi um exagero total da cúpula merengue à época, apesar de Pepe ter futebol. Sim, o português sabe jogar bola. Mas não tem cérebro. Perde a paciência à toa, cai na provocação do adversário facilmente e, sobretudo, não aguenta ser humilhado pelos jogadores do Barcelona. Os ingredientes jogam por água abaixo boas partidas que Pepe faz. Um exemplo claro foi o superclássico do Bernabéu pela ida da Champions League passada. Pepe anulava Messi e o Barcelona não atacava a meta de Casillas com contundência. Mas estava lá Pepe para acabar com o esquema de Mourinho. Uma solada desnecessária em Daniel Alves gerou um cartão vermelho. O suficiente para Messi ficar solto em campo e desfilar genialidade, marcando dois e garantido o Barça na final.
Está paranóico diante do retrospecto negativo de sua equipe frente ao maior rival. Em oito confrontos desde que Mourinho chegou a Chamartín, perdeu cinco, empatou dois e venceu apenas um. Tomou um retumbante 5 a 0 no primeiro duelo, onde quem protagonizou cenas de mau perdedor foi Sergio Ramos. Uma ferida que ainda não cicatrizou. Perdeu Champions, La Liga, Supercopa e, pelo visto, Copa do Rei. Perdeu a razão.
Na derrota da última quarta-feira, por 2 a 1, Pepe apresentou ao mundo, mais uma vez, sua face de mau perdedor. O chute em Busquets, logo no final da primeira etapa, soaria como um gesto de jogo duro se fosse fato único. Representou, contudo, mais um capítulo de mau comportamento e falta de espírito esportivo. O luso-brasileiro criou polêmica desnecessária. Chegou a protagonizar um fingimento de tapa na cara para parar, propositadamente, um ataque azulgrená, quando, na verdade, Cesc Fàbregas utilizou do futebol limpo para desarmá-lo no campo de ataque. Foi vaiado pela torcida após ser substituido. Os aficionados já não o aguentam mais.
Mas o ato de Pepe que mais indignou os fãs de futebol pelo mundo e o barcelonismo envolveu aquele que tem uma imagem dialmetralmente oposta àquela que Pepe mostra a cada partida: Lionel Messi. Após boa jogada do argentino pelo meio, Callejón o derrubou. Até aí, tudo bem. O canterano merengue pediu desculpas e Messi aceitou. Mas Pepe não estava satisfeito. Nunca está. Desnecessariamente, deu um pisão nos dedos do melhor jogador do mundo, em um ato de mau caratismo e sujeira. Isso não é futebol. O zagueiro teve a chance de voltar atrás, mostrar-se um homem de verdade, mas voltou a repetir palavras que balbucia após cada lance violento: "não tive vontade de machucar Messi", disse.
Após ver o atitude de seu colega de equipe, Xabi Alonso correu imediatamente para ver como estava Messi, mostrando-se um sentimento de preocupação. Está aí os valores históricos do Real Madrid, que não precisa de jogadores como Pepe para aparecer na mídia. O descontrole emocional de Pepe e de outros jogadores tem a ver com Mourinho. O português também se encaixa na imagem de mau perdedor. Já criticou a arbitragem, já criticou Guardiola, já criticou a até a parceria do Barcelona com a Unicef. Além disso, até enfiou um dedo nos olhos do auxiliar-técnico azulgrená Tito Villanova. O Real Madrid virou um time truculento, que abusou das faltas e insistiu em jogadas desleais. É uma equipe à beira de um infarto coletivo, que não assimila a ideia, irrefutável até agora, de ser inferior ao Barça.
No futebol não há verdades absolutas. Mourinho, competente que é, pode encontrar em breve uma fórmula mágica de dobrar este Barcelona. Mas antes precisará entender que, pra saber vencer, tem que primeiro aprender a perder. Mais cedo, o Marca especulou que a diretoria blanca, com o aval de Mourinho, teria pensado na ideia de afastar o luso-brasileiro por 15 dias, o que o tiraria do jogo da volta contra o Barcelona, no Camp Nou. A ideia central de Mourinho, que teria ficado indignado com a falha de posicionamento de Pepe no gol de Puyol, é evitar que seu jogador passa por um inferno que pretende ser o estádio blaugrana com o jogador.
Thiago Motta também é 1 sujeito explosivo, mas com Mourinho jogou DEMAIS.
ResponderExcluirA maioria dos atletas com Mourinho rende muito. Até jogadores limitados como Arbeloa, Altintop, Granero dão um algo a mais. Com Mou, até os limitados por ora se destacam...
SÓ O PEPE QUE NÃO!!HAAHAHA!!
Verdade.
ResponderExcluirPepe não é mau jogador, repito. Mas não tem cérebro.
" Um exemplo claro foi o superclássico do Bernabéu pela ida da Champions League passada. Pepe anulava Messi e o Barcelona não atacava a meta de Casillas com contundência"
ResponderExcluiracho que isso ja diz tudo, Pepe é um bom jogador, mas nao tem cabeça realmente. Grande Texto mano !
Pepe é um dos grandes zagueiros do futebol mundial, mas é um dos sujeitos mais desleais que eu já vi. Seria um ótimo ditador.
ResponderExcluirSugestão para Mou: Jogue com Sergio Ramos e Ricardo Carvalho. Apesar do Pepe ser bom jogador, compromete demais em jogos importantes por seu temperamento explosivo
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