O Espanyol tratou a bola com violência durante 84 minutos; mas, em cinco minutos mágicos, viraram o duelo 1 contra o Mirandés (AS)
As crônicas já estavam escritas, a festa preparada e o Cornellà El Prat semi-vazio. A zebra estava pintando novamente e a história, alastrando-se. Pablo Infante era o herói por mais uma vez e a pequena Miranda se vestia para sair bem na foto. A equipe que representa a cidade, o Mirandés, estava com um pé e meio nas semifinais da Copa do Rei. A equipe, que eliminou Racing Santander e Villarreal, já está na história do futebol espanhol. Após sete temporadas, uma equipe da Segunda Divisão B voltou a disputar um jogo de quartas-de-finais da Copa.
O Mirandés, que começa a gerar simpatia à medida que avança de fase, não está satisfeito. Quer mais. Quer igualar o feito do Figueiras, última equipe da divisão inferior a chegar até a semifinal da Copa, em 2002. O Mirandés, mesmo sofrendo a virada nos minutos finais, está a ponto de emular a equipe da Catalunha. Mas quando todos os redatores já começavam a traçar os motivos de uma forte queda do Espanyol atuando em casa, cinco minutos decisivos bastaram para o rumo de todos os textos mudarem. Os blanquiazules perdiam por 2 a 0, mas com gols de Weiss, aos 40 minutos do segundo tempo, Rui Fonte, aos 43, e Verdú, aos 45, recolocaram as esperanças de volta nos demais torcedores que continuaram no Cornellà.
Os catalães, adormecidos em 84 minutos, praticavam um futebol irreconhecível, feio. A bola era tratada com violência pelos anfitriões. Mas, em um toque de mágica, os péricos resolveram despertar. Jogaram tudo para o alto. Foram buscar o resultado e dar a volta por cima. O que estava sendo uma partida história para os comandados de Carlos Pouso, treinador do Mirandés que, na coletiva antecedente à partida, havia qualificado como missão impossível uma provável vaga na semifinal, virou o pior dos pesadelos. Dominaram a partida, iam surpreendendo uma equipe da Liga BBVA, e já estava com a cabeça nas semifinais. Mas o preço por ter lutado ferozmente durante todo o duelo contra seus próprios pulmões não foi o esperado.
Os jabatos entrarão no jogo da volta, no estádio Anduva, com esperanças. Mas sabem que perderam uma oportunidade de ouro. A sensação é essa. Quando dormirem e acordarem, quando lerem e pensarem de novo, darão de conta que nem tudo está perdido. E, de fato, não está. Mas o estado nervoso de Pablo Infante, artilheiro da Copa com seis gols, é compreensível. Uma chance como essa não se pode ser desperdiçada de maneira alguma. Seja você sendo o Mirandés ou seja você sendo o Barcelona.
Apesar da remontada espetacular, o treinador blanquiazul Maurício Pochettino tem o que lamentar. Sérgio García lesionou o joelho esquerdo e será operado amanhã, podendo ficar de dois a quatro meses de fora do gramado. A promessa Álvaro Vázquez, em excelente fase, sentiu uma lesão muscular na coxa direita ainda no primeiro tempo e pediu substituição. Exames feitos imediatamente após a partida revelaram que o atacante sofreu uma ruptura no bíceps femoral, que o deixará inutilizado por quatro semanas. Novos exames serão feitos nesta quinta-feira. Vale lembrar que Pandiani já estava fora dos gramados por dois meses. O uruguaio chegou a ser convocado para a partida contra o Mirandés, mas voltou a reclamar de dores no quadríceps da perna direita e foi descartado. No momento, o treinador só tem à disposição Thievy de centroavante, embora o francês tenha sido utilizado mais recuado, jogando no lado esquerdo da linha de três.
Para os próximos confrontos, o ideal seria Rui Fonte, que entrou muito bem no jogo da Copa, começar como titular e Thievy ser deslocado à sua função de origem, jogando na referência. É a opção mais plausível, embora o canterano venha se destacando jogando nos flancos, utilizando da velocidade, um de seus principais atributos. Quando perdeu Sérgio García e Álvaro Vázquez, Pochettino apostou por improvisar Albín e continuar com o francês na esquerda, o que pode ser uma opção. Mas o ponto negativo foi que, não acostumado a jogar de centroavante, o ex-Getafe passou despercebido e "estragou" muitas das jogadas ofensivas do Espanyol. Para a partida contra o Granada, pela rodada do final de semana da Liga, o treinador périco terá que quebrar a cabeça.
O Mirandés, que começa a gerar simpatia à medida que avança de fase, não está satisfeito. Quer mais. Quer igualar o feito do Figueiras, última equipe da divisão inferior a chegar até a semifinal da Copa, em 2002. O Mirandés, mesmo sofrendo a virada nos minutos finais, está a ponto de emular a equipe da Catalunha. Mas quando todos os redatores já começavam a traçar os motivos de uma forte queda do Espanyol atuando em casa, cinco minutos decisivos bastaram para o rumo de todos os textos mudarem. Os blanquiazules perdiam por 2 a 0, mas com gols de Weiss, aos 40 minutos do segundo tempo, Rui Fonte, aos 43, e Verdú, aos 45, recolocaram as esperanças de volta nos demais torcedores que continuaram no Cornellà.
Os catalães, adormecidos em 84 minutos, praticavam um futebol irreconhecível, feio. A bola era tratada com violência pelos anfitriões. Mas, em um toque de mágica, os péricos resolveram despertar. Jogaram tudo para o alto. Foram buscar o resultado e dar a volta por cima. O que estava sendo uma partida história para os comandados de Carlos Pouso, treinador do Mirandés que, na coletiva antecedente à partida, havia qualificado como missão impossível uma provável vaga na semifinal, virou o pior dos pesadelos. Dominaram a partida, iam surpreendendo uma equipe da Liga BBVA, e já estava com a cabeça nas semifinais. Mas o preço por ter lutado ferozmente durante todo o duelo contra seus próprios pulmões não foi o esperado.
Os jabatos entrarão no jogo da volta, no estádio Anduva, com esperanças. Mas sabem que perderam uma oportunidade de ouro. A sensação é essa. Quando dormirem e acordarem, quando lerem e pensarem de novo, darão de conta que nem tudo está perdido. E, de fato, não está. Mas o estado nervoso de Pablo Infante, artilheiro da Copa com seis gols, é compreensível. Uma chance como essa não se pode ser desperdiçada de maneira alguma. Seja você sendo o Mirandés ou seja você sendo o Barcelona.
Apesar da remontada espetacular, o treinador blanquiazul Maurício Pochettino tem o que lamentar. Sérgio García lesionou o joelho esquerdo e será operado amanhã, podendo ficar de dois a quatro meses de fora do gramado. A promessa Álvaro Vázquez, em excelente fase, sentiu uma lesão muscular na coxa direita ainda no primeiro tempo e pediu substituição. Exames feitos imediatamente após a partida revelaram que o atacante sofreu uma ruptura no bíceps femoral, que o deixará inutilizado por quatro semanas. Novos exames serão feitos nesta quinta-feira. Vale lembrar que Pandiani já estava fora dos gramados por dois meses. O uruguaio chegou a ser convocado para a partida contra o Mirandés, mas voltou a reclamar de dores no quadríceps da perna direita e foi descartado. No momento, o treinador só tem à disposição Thievy de centroavante, embora o francês tenha sido utilizado mais recuado, jogando no lado esquerdo da linha de três.
Para os próximos confrontos, o ideal seria Rui Fonte, que entrou muito bem no jogo da Copa, começar como titular e Thievy ser deslocado à sua função de origem, jogando na referência. É a opção mais plausível, embora o canterano venha se destacando jogando nos flancos, utilizando da velocidade, um de seus principais atributos. Quando perdeu Sérgio García e Álvaro Vázquez, Pochettino apostou por improvisar Albín e continuar com o francês na esquerda, o que pode ser uma opção. Mas o ponto negativo foi que, não acostumado a jogar de centroavante, o ex-Getafe passou despercebido e "estragou" muitas das jogadas ofensivas do Espanyol. Para a partida contra o Granada, pela rodada do final de semana da Liga, o treinador périco terá que quebrar a cabeça.
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