Todos em cima de Agirretxe. O jovem é a grata surpresa da Real Sociedad na temporada (AS)
Nos dois jogos de ontem da Copa do Rei, Real Sociedad e Barcelona bateram com autoridade seus adversários, Mallorca e Osasuna, respectivamente, e se aproximaram das quartas-de-finais da competição. A vitória azulgrená já era esperada, e ainda saiu com dois gols de Messi, que começou no banco, por suspeita de gripe, deixando o treinador rojillo, Mendillibar, indignado. No caso do jogo do Anoeta, a melhor notícia que Phillipe Montanier, treinador da Real Sociedad, poderia receber foi a forma com a qual a sua equipe construiu o resultado.
Fulminante é a palavra que descreve os dois a zero no País Basco. Com um futebol atraente e avassalador, os txuri-urdins engoliram o Mallorca e, em certa forma, o resultado até foi mentiroso. O dois gols "apenas" não condiz com o que foi o jogo, já que os visitantes poderiam sair de San Sebastian com uma goleada na bagagem. Os aficionados viram uma Real Sociedad avassaladora. Um prêmio justo para a equipe que entrou em campo disposta a decidir. No início da temporada, a expectativa era de um futebol praticado desta forma. A contratação de Montanier ilusionou os torcedores. Enquanto treinador do Valenciennes, fora apelidade pelo L'Equipe como Guardiola francês. Não por acaso.
A proposta de jogo do treinador chama atenção. Mesmo com um elenco limitado, o francês põe sua equipe para frente. Jogou assim nas partidas contra Barcelona e Real Madrid e foi elogiado: conseguiu empatar contra os blaugranas (2 a 2) e jogou melhor ante os blancos, apesar da derrota por 1 a 0, graças a um tento precoce de Higuaín no primeiro tempo. Basicamente, a base da atual temporada é a mesma da passada. A única mudança substancial é a que tem dado certo. Enquanto Tamudo era a referência no ataque em 2010/2011, hoje quem ocupa esse cargo é Agirretxe. E com louvor. É o artilheiro da equipe na temporada com 6 gols (tem 9 totalizando todas as competições), o que já valeu uma renovação no contrato. Um dia anterior ao confronto contra os baleares, a diretoria blanquiazul renovou até 30 de junho de 2015 com seu centroavante.
Outro que aparece positivamente é o meio-campista Zurutuza. Uma das armas de Montanier, o francês dá uma sustentação necessário ao meio-campo. Um dos trunfos do "Guardiola francês" é justamente a linha de três de seu 4-2-3-1. As posições dos meio-campistas não são bem demarcadas. Um exeplo claro é Xabi Prieto. Acostumado a atuar centralizado, no suporte ao atacante, durante o período de Luis García Plaza como treinador da equipe, o camisa dez, melhor jogador na temporada passada, teve de se habituar aos princípios do novo treinador, que lhe oferece o lado direito em vários momentos de uma partida. Em certos jogos, Xabi chega a aparecer até na esquerda, onde brilha o craque da Real Sociedad.
Griezmann vai a cada dia se consolidando. O assédio de Arsenal e Atlético de Madrid no verão passado foi uma prévia do que viria. O jovem surgiu durante a campanha de promoção à elite, em 2009/10, e confirmou as expectativas na primeira divisão. Hoje, já é essencial à equipe. Os vários rodízios com Vela no início da competição criaram dúvidas quanto a importância do extremo no elenco. Mas, a cada partida, as dúvidas de Montanier foram dissipando-se. Já não há mais objeção de quem é o titular, embora Vela, em algumas ocasiões, aparece no onze inicial. A manutenção desse desempenho é, por sinal, imprescindível a uma equipe que está próxima do retorno às quartas-de-finais da Copa após a 14 anos e tem um futebol de primeira divisão.
Fulminante é a palavra que descreve os dois a zero no País Basco. Com um futebol atraente e avassalador, os txuri-urdins engoliram o Mallorca e, em certa forma, o resultado até foi mentiroso. O dois gols "apenas" não condiz com o que foi o jogo, já que os visitantes poderiam sair de San Sebastian com uma goleada na bagagem. Os aficionados viram uma Real Sociedad avassaladora. Um prêmio justo para a equipe que entrou em campo disposta a decidir. No início da temporada, a expectativa era de um futebol praticado desta forma. A contratação de Montanier ilusionou os torcedores. Enquanto treinador do Valenciennes, fora apelidade pelo L'Equipe como Guardiola francês. Não por acaso.
A proposta de jogo do treinador chama atenção. Mesmo com um elenco limitado, o francês põe sua equipe para frente. Jogou assim nas partidas contra Barcelona e Real Madrid e foi elogiado: conseguiu empatar contra os blaugranas (2 a 2) e jogou melhor ante os blancos, apesar da derrota por 1 a 0, graças a um tento precoce de Higuaín no primeiro tempo. Basicamente, a base da atual temporada é a mesma da passada. A única mudança substancial é a que tem dado certo. Enquanto Tamudo era a referência no ataque em 2010/2011, hoje quem ocupa esse cargo é Agirretxe. E com louvor. É o artilheiro da equipe na temporada com 6 gols (tem 9 totalizando todas as competições), o que já valeu uma renovação no contrato. Um dia anterior ao confronto contra os baleares, a diretoria blanquiazul renovou até 30 de junho de 2015 com seu centroavante.
Outro que aparece positivamente é o meio-campista Zurutuza. Uma das armas de Montanier, o francês dá uma sustentação necessário ao meio-campo. Um dos trunfos do "Guardiola francês" é justamente a linha de três de seu 4-2-3-1. As posições dos meio-campistas não são bem demarcadas. Um exeplo claro é Xabi Prieto. Acostumado a atuar centralizado, no suporte ao atacante, durante o período de Luis García Plaza como treinador da equipe, o camisa dez, melhor jogador na temporada passada, teve de se habituar aos princípios do novo treinador, que lhe oferece o lado direito em vários momentos de uma partida. Em certos jogos, Xabi chega a aparecer até na esquerda, onde brilha o craque da Real Sociedad.
Griezmann vai a cada dia se consolidando. O assédio de Arsenal e Atlético de Madrid no verão passado foi uma prévia do que viria. O jovem surgiu durante a campanha de promoção à elite, em 2009/10, e confirmou as expectativas na primeira divisão. Hoje, já é essencial à equipe. Os vários rodízios com Vela no início da competição criaram dúvidas quanto a importância do extremo no elenco. Mas, a cada partida, as dúvidas de Montanier foram dissipando-se. Já não há mais objeção de quem é o titular, embora Vela, em algumas ocasiões, aparece no onze inicial. A manutenção desse desempenho é, por sinal, imprescindível a uma equipe que está próxima do retorno às quartas-de-finais da Copa após a 14 anos e tem um futebol de primeira divisão.
Boa!
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