Reprovado pela torcida, Molina dá a volta por cima, recupera o bom futebol do Villarreal e começa a cair nas graças dos aficionados (getty images)
Na estreia do ex-jogador José Molina no comando técnico do Villarreal, o Submarino Amarelo ficou no empate com um gosto de derrota contra o Valencia. O Submarino Amarelo reencontrou o bom futebol, chegou a abrir 2 x 0, mas sofreu o empate na etapa final. O time jogou bem por cerca de 60 minutos e deixou boas impressões, o que gerou bastante expectativa. Expectativa essa que foi por água abaixo na rodada depois. Os amarillos viram pela frente um novo Atlético de Madrid e saíram da capital espanhola surrados: 3 x 0.
Os dois últimos jogos ratificaram que à medida que as rodadas passam o Villarreal vai se reencontrando com o futebol de outros tempos. A posse de bola aumentou consideravelmente no novo ano, as trocas de passes voltaram a ficar rápidas e, sobretudo, envolventes e o ataque, mesmo desfalcado de Nilmar e Rossi, não tem deixado a desejar. Não que o torcedor tenha visto um futebol incontestável e de encher os olhos, mas já é possível perceber que este time tem margem de crescimento. O discursso adotado por Molina é comprometimento e grupo, seguido de qualidade técnica. Trabalhar em equipe sempre. Dessa forma, o ex-goleiro resgatou os ânimos de uma equipe que fechou 2011 como decepção.
A forma com a qual o Villarreal segurou o Barcelona mostra muito bem que o elenco está junto com Molina. As duas linha de quatro fecharam o meio-campo, congestionando o setor onde o Barcelona mais gosta de atuar. Xavi e Fàbregas inexistiram por ali e Messi, em má noite, teve que ir buscar a bola atrás para tentar criar algo, como faz na seleção argentina. No setor defensivo, uma brava atuação de Diego López, que foi muito bem quando exigido, sobretudo nos minutos finais, quando fez uma bela defesa em chute de Messi. Oriol, na lateral esquerda, talvez tenha sido o melhor em campo. Ajudou com contudência a defesa e subiu ao ataque sempre levando bastante perigo. Joselu e Marco Rúben, no ataque, fizeram uma partida fraca, tecnicamente. Não faltou esforço e, volta e meia, Rúben voltava para marcar, mas o jogo baseado na defesa fez com que a bola pouco chegasse em seus pés.
Para o Villarreal, o empate teve um gosto paradoxal. Foi comemorado porque tirou pontos da melhor equipe do mundo (que, pelo visto, vai ficar sem a Liga Espanhola), mas com a vitória do Granada ante o Bétis, hoje cedo, representou a volta do Submarino Amarelo à zona de rebaixamento. Nada que abale o início de trabalho de Molina, que já tem o grupo em suas mãos. A capacidade de continuar apostando no que parece certo, como bancar jogadores mais técnicos e analisar o que está errado, não ter medo de recuar uma equipe que, historicamente, é conhecido por praticar um futebol voltado ao jogo defensivo e manter um padrão tático único levam, até o momento, Molina ao gosto da torcida, que reprovou a ida do torcedor no dia do anúncio do presidente Fernando Roig. O treinador, que venceu o câncer à época de jogador do Deportivo, tem tudo para vencer novamente as adversidades da vida.
Os dois últimos jogos ratificaram que à medida que as rodadas passam o Villarreal vai se reencontrando com o futebol de outros tempos. A posse de bola aumentou consideravelmente no novo ano, as trocas de passes voltaram a ficar rápidas e, sobretudo, envolventes e o ataque, mesmo desfalcado de Nilmar e Rossi, não tem deixado a desejar. Não que o torcedor tenha visto um futebol incontestável e de encher os olhos, mas já é possível perceber que este time tem margem de crescimento. O discursso adotado por Molina é comprometimento e grupo, seguido de qualidade técnica. Trabalhar em equipe sempre. Dessa forma, o ex-goleiro resgatou os ânimos de uma equipe que fechou 2011 como decepção.
A forma com a qual o Villarreal segurou o Barcelona mostra muito bem que o elenco está junto com Molina. As duas linha de quatro fecharam o meio-campo, congestionando o setor onde o Barcelona mais gosta de atuar. Xavi e Fàbregas inexistiram por ali e Messi, em má noite, teve que ir buscar a bola atrás para tentar criar algo, como faz na seleção argentina. No setor defensivo, uma brava atuação de Diego López, que foi muito bem quando exigido, sobretudo nos minutos finais, quando fez uma bela defesa em chute de Messi. Oriol, na lateral esquerda, talvez tenha sido o melhor em campo. Ajudou com contudência a defesa e subiu ao ataque sempre levando bastante perigo. Joselu e Marco Rúben, no ataque, fizeram uma partida fraca, tecnicamente. Não faltou esforço e, volta e meia, Rúben voltava para marcar, mas o jogo baseado na defesa fez com que a bola pouco chegasse em seus pés.
Para o Villarreal, o empate teve um gosto paradoxal. Foi comemorado porque tirou pontos da melhor equipe do mundo (que, pelo visto, vai ficar sem a Liga Espanhola), mas com a vitória do Granada ante o Bétis, hoje cedo, representou a volta do Submarino Amarelo à zona de rebaixamento. Nada que abale o início de trabalho de Molina, que já tem o grupo em suas mãos. A capacidade de continuar apostando no que parece certo, como bancar jogadores mais técnicos e analisar o que está errado, não ter medo de recuar uma equipe que, historicamente, é conhecido por praticar um futebol voltado ao jogo defensivo e manter um padrão tático único levam, até o momento, Molina ao gosto da torcida, que reprovou a ida do torcedor no dia do anúncio do presidente Fernando Roig. O treinador, que venceu o câncer à época de jogador do Deportivo, tem tudo para vencer novamente as adversidades da vida.
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