sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ressureição Sevillista?

Jogadores comemoram: seria uma ressureição rojiblanca? (as)


Que ninguém pense que voltou aquele Sevilla excelente de Juande Ramos. Sequer trata-se de um Sevilla à altura do time dos primeiros meses dessa temporada. Porém, trata-se de um Sevilla com boa atitude e com vontade, e isso já é uma mudança. Luís Fabiano e Kanouté querem jogar e os demais jogadores os buscam. Só com isso, o Sevilla já começa a ser temível. Se a isso adicionarmos o comando de Drago, a inspiração de Palop e uma pequena melhora de Renato, só será necessário esperar a volta de Navas, Zokora e Perotti para que não escape o quarto lugar.

Desde o início se notava que o Sevilla era outro. Sem muitas ocasiões claras, porém, muito mais alegre. Luís Fabiano estava com vontade de jogar, Kanouté tinha tirado muitos anos das suas costas e Renato aparecia por muitas zonas do campo. Capel era mais ativo. Com esses fatores, o gol chegou já na terceira tentativa: controle de Luís Fabiano, manobra de imensa qualidade e passe para Kanouté, que aproveitou a ruim linha de impedimento do Tenerife e definiu rasteiro para o gol.

A partida era um toma lá dá cá constante, com o Sevilla sofrendo na defesa e com o Tenerife tentando empatar. Nem tudo era bom, porém, ao menos os chutões passaram a ser convertidos em um recurso, ao invés de ser um modo de jogo. Os visitantes tiveram uma ocasião claríssima, e Luís Fabiano finalizou uma cobrança de falta na trave, o que poderia ter sido o segundo gol, próximo do intervalo. Porém, minutos depois, Renato controlou a bola e passou para o Fabuloso, que matou com o peito e girou, batendo cruzado. Golaço. Luís Fabiano era disparado o homem da partida.

O Tenerife não tinha outra alternativa a não ser atacar muito mais no segundo tempo. Os jogadores de Oltra tinham a posse de bola e o Sevilla esperava o contra-ataque que mataria a partida. As melhores chances foram dos visitantes. Dinei e Nino viram como Palop se virava enquanto eles quase comemoravam gols. Os minutos se passavam, o Sevilla não chegava e isso animava o Tenerife. Mas era só engordar para morrer: o ponto final foi colocado por um canterano: José Carlos. Cobrou uma falta na gaveta e fez o terceiro gol.

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