Em setembro, completou-se 30 anos da morte de um dos maiores goleiros de todos os tempos. Trata-se do espanhol Ricardo Zamora, que é, talvez, o nome que mais rivalize com o de Lev Yashin como o maior da posição na história. Zamora, que é uma lenda em seu país, ganhou os apelidos de “El Mago” e “El Divino” pelos milagres que costumava fazer debaixo das traves, apesar de ter apenas 1,77 metro de altura. Vestia sempre uma camisa de lã com gola olímpica e nunca se separava de seu boné de flanela. Apesar das grossas joelheiras e caneleiras, dizia-se que Zamora voava de um lado a outro da meta.
Nascido em 1901 em Barcelona, ele ganhou projeção atuando nos clubes da cidade. Iniciou a carreira no Barça, em 1919. Lá ganhou duas Copas do Rei, em 1920 e 22. Depois foi jogar no Espanyol, onde ficou por oito anos e venceu a Copa do Rei de 1929. Mas foi no Real Madrid que Zamora mais se destacou. Diz a lenda que a equipe da capital teria desembolsado 150 mil pesetas para tirá-lo do Espanyol, em 1930. Naquela época essa quantia seria suficiente para comprar cinco times inteiros. Mas o Real Madrid nunca se arrependeu do investimento. Afinal , foi com o arqueiro que o clube conquistou os seus dois primeiros campeonatos nacionais de sua história, em 1932 e 1933.
Pela seleção espanhola Zamora atuou entre 1920 e 1936. Jogou 47 jogos, dos quais perdeu apenas sete, sendo que em 21 saiu sem sofrer gols. Sua estréia com a camisa da seleção ocorreu nas Olimpíadas de 1920, na Antuérpia. A Espanha ficou com a medalha de prata após perder para a Bélgica na final. Porém, a competição em que ele mais se destacou foi a Copa do Mundo de 1934, na Itália. O primeiro jogo foi contra o Brasil. A Espanha venceu por 3 a 1 e Zamora defendeu um pênalti cobrado por Waldemar de Britto, que ficaria mais famoso por ser o descobridor de Pelé.
A partida seguinte foi as quartas-de-final contra a Itália. A Espanha saiu na frente mas os donos da casa empataram. Na prorrogação o goleiro espanhol garantiu o empate e a realização de um novo jogo no dia seguinte. Zamora e mais cinco titulares, vítimas da violência italiana no dia anterior, ficaram fora do jogo e a Itália venceu por 1 a 0, para a alegria de Mussolini.
Zamora se despediu da seleção em 1936, com uma derrota para a Alemanha por 2 a 1. No mesmo ano ele trocou o Real Madrid pelo Nice, da França, onde encerrou a carreira em 1938. O ex-goleiro virou técnico e dirigiu, entre outros times, o próprio Real Madrid, o Espanyol e até a seleção espanhola. Faleceu em 18 de setembro de 1978. No dia seguinte o jornal espanhol El País estampou em sua manchete: “Morreu o maior goleiro da história do futebol”. Em sua homenagem foi criado o Troféu Zamora, entregue todos os anos ao goleiro menos vazado do Campeonato Espanhol.
Nascido em 1901 em Barcelona, ele ganhou projeção atuando nos clubes da cidade. Iniciou a carreira no Barça, em 1919. Lá ganhou duas Copas do Rei, em 1920 e 22. Depois foi jogar no Espanyol, onde ficou por oito anos e venceu a Copa do Rei de 1929. Mas foi no Real Madrid que Zamora mais se destacou. Diz a lenda que a equipe da capital teria desembolsado 150 mil pesetas para tirá-lo do Espanyol, em 1930. Naquela época essa quantia seria suficiente para comprar cinco times inteiros. Mas o Real Madrid nunca se arrependeu do investimento. Afinal , foi com o arqueiro que o clube conquistou os seus dois primeiros campeonatos nacionais de sua história, em 1932 e 1933.
Pela seleção espanhola Zamora atuou entre 1920 e 1936. Jogou 47 jogos, dos quais perdeu apenas sete, sendo que em 21 saiu sem sofrer gols. Sua estréia com a camisa da seleção ocorreu nas Olimpíadas de 1920, na Antuérpia. A Espanha ficou com a medalha de prata após perder para a Bélgica na final. Porém, a competição em que ele mais se destacou foi a Copa do Mundo de 1934, na Itália. O primeiro jogo foi contra o Brasil. A Espanha venceu por 3 a 1 e Zamora defendeu um pênalti cobrado por Waldemar de Britto, que ficaria mais famoso por ser o descobridor de Pelé.
A partida seguinte foi as quartas-de-final contra a Itália. A Espanha saiu na frente mas os donos da casa empataram. Na prorrogação o goleiro espanhol garantiu o empate e a realização de um novo jogo no dia seguinte. Zamora e mais cinco titulares, vítimas da violência italiana no dia anterior, ficaram fora do jogo e a Itália venceu por 1 a 0, para a alegria de Mussolini.
Zamora se despediu da seleção em 1936, com uma derrota para a Alemanha por 2 a 1. No mesmo ano ele trocou o Real Madrid pelo Nice, da França, onde encerrou a carreira em 1938. O ex-goleiro virou técnico e dirigiu, entre outros times, o próprio Real Madrid, o Espanyol e até a seleção espanhola. Faleceu em 18 de setembro de 1978. No dia seguinte o jornal espanhol El País estampou em sua manchete: “Morreu o maior goleiro da história do futebol”. Em sua homenagem foi criado o Troféu Zamora, entregue todos os anos ao goleiro menos vazado do Campeonato Espanhol.
esse e o melhor goleiro do mundo e vai ser até 3001
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