Na maratona de superclássicos no fim da temporada passada, o mundo achou que Mourinho havia, novamente, achado um antídoto para parar o Barcelona. No primeiro jogo, o português surpreendeu ao abdicar de Özil para colocar Pepe na volância e jogar num 4-3-2-1. Os merengues paravam o Barcelona, mas um erro de Raúl Albiol, que cometeu pênalti em Villa, jogou por água abaixo o plano do treinador. Messi converteu e, a partir disso, o Barcelona, com um jogador a mais, se soltou e começou a fazer a famosa roda de bobo. Na Copa do Rei, o Real Madrid novamente foi organizada no combate, mas deu o passo que faltava: ousadia e objetividade com a posse de bola, especialmente no primeiro tempo e na prorrogação. O resultado foi a vitória na prorrogação com gol de Cristiano Ronaldo.
Eis que, enfim, chegara o grande dia: a semifinal da Uefa Champions League. Com a moral elevada após o título, a equipe da capital chegara ao confronto levemente favorita. Apesar do mando de campo, ficou bem claro desde o início que o plano dos blancos em Madrid era primeiro não sofrer o “gol qualificado” e depois tentar a vitória. Além do 4-3-2-1, que dessa vez teve Özil como titular e Cristiano Ronaldo atuando como falso nove, os merengues mantiveram a estratégia com e sem a bola: na defesa, muita pressão e imposição física na ocupação das intermediárias, onde flui o jogo catalão; ofensivamente, bolas esticadas para os lados do campo, especialmente pela esquerda com Marcelo e Di María. À direita, Arbeloa ficou mais preso e Cristiano Ronaldo alternou com Özil pelo flanco e no centro.
O plano de Mourinho novamente estava dando certo, não tivesse mais um erro individual. Dessa vez de Pepe, que estava fazendo uma notável partida. Um marcador com fama de violento e compleição física avantajada não pode ser tão imprudente numa disputa de bola. Talvez Daniel Alves tenha exagerado na reclamação e o árbitro alemão Wolfgang Stark na interpretação, mas o luso-brasileiro foi, no mínimo, truculento e pouco inteligente. A expulsão de Pepe deu ao Barcelona e a Messi os espaços que foram negados por Mourinho e seus comandados nas duas partidas anteriores. Aí, brilhou a estrela do gênio argentino, que marcou um doblete e despachou os blancos.
Ainda havia espaço para um quarto e último jogo. Sem alternativas, restou a Mourinho sair para o jogo e atacar. O técnico de Setubal voltou ao Real ao 4-2-3-1, como nos traumáticos 5 a 0, com Lass Diarra e Xabi Alonso permitindo que Messi trabalhasse às suas costas, quase sempre partindo da direita para o centro. Mas desta vez a experiência dos confrontos anteriores ajudou a equipe do gajo. A última linha defensiva soube bloquear as diagonais de Pedro e Villa na maior parte do tempo e o meio-campo trancou a intermediária com organização e pressão sobre a bola. A postura dos jogadores ofensivos era diferente das partidas anteriores: dessa vez, marcaram sob pressão, pressionando Piqué, Puyol e Mascherano. O resultado foi um 1 a 1, que, apesar de ter classificado o Barcelona à final, deixou Mourinho "satisfeito".
É com essa proposta de jogo que o Real Madrid 2011/2012 tem atuado: marcando sob pressão desde o campo de adversário, adiantado as linhas defensivas e jogando com paciência. Nos dois jogos da Supercopa da Espanha, o Real Madrid foi infinitamente superior (até pela pré-temporada mais concentrada do que a bagunçada do Barcelona). Entretanto, a estrela de Messi brilhou mais uma vez e o Barcelona acabou campeão. Mourinho deve coçar a cabeça todo o dia para tentar achar uma fórmula de parar Messi. Só resta uma escolha: repetir Milão 2010 e congestionar o meio-campo blaugrana, asfixiando Iniesta e, principalmente Xavi, evintando que a bola chegue em condições ao argentino.
Dessa maneira, especula o Marca, o Real Madrid irá jogar no sábado. Enquanto Guardiola tem dúvidas no lado barcelonista, Mourinho já está ciente do que fazer. O técnico de Setubal está convencido que vencerá a partida aquele que dominar o meio-campo. Para isso, trocará de módulo novamente. O 4-2-3-1 dará vez o 4-3-3, visto no confronto contra o Valencia no Mestalla. Xabi Alonso, Khedira e Lass formarão o triângulo de pressão alta. Reforçar a zona de atuação onde os blaugranas mais gostam de jogar é a ideia de Mourinho. Jogando nesse esquema e com o trio o Real Madrid ganhou os seis jogos que fez desde que Mourinho chegou ao clube.
Na frente a aposta é nos contra-ataques e no poderio de Cristiano Ronaldo e Di María. O português e o argentino, entretanto, deverão construir suas jogadas. Özil, em má fase, e Kaká, voltando de lesão, deverão ser banco. Sem o turco-alemão, principalmente, a fluência de jogo não haverá, já que Xabi Alonso estará mais preocupado com Xavi. Será um jogo psicológico. Apesar das últimas derrotas, os jogadores merengues estão convencidos de que podem sim vencerem. Lembram da declaração de Mourinho logo após o seu primeiro jogo como treinador do Real Madrid? "Minhas equipes são melhores na segunda temporada", afirmou. Por enquanto, a declaração é plausível. Mas fará fundamento após o jogo de sábado. Em caso de vitória, o Real Madrid estará, enfim, preparado para ganhar tudo que disputar nesta temporada.
Eis que, enfim, chegara o grande dia: a semifinal da Uefa Champions League. Com a moral elevada após o título, a equipe da capital chegara ao confronto levemente favorita. Apesar do mando de campo, ficou bem claro desde o início que o plano dos blancos em Madrid era primeiro não sofrer o “gol qualificado” e depois tentar a vitória. Além do 4-3-2-1, que dessa vez teve Özil como titular e Cristiano Ronaldo atuando como falso nove, os merengues mantiveram a estratégia com e sem a bola: na defesa, muita pressão e imposição física na ocupação das intermediárias, onde flui o jogo catalão; ofensivamente, bolas esticadas para os lados do campo, especialmente pela esquerda com Marcelo e Di María. À direita, Arbeloa ficou mais preso e Cristiano Ronaldo alternou com Özil pelo flanco e no centro.
O plano de Mourinho novamente estava dando certo, não tivesse mais um erro individual. Dessa vez de Pepe, que estava fazendo uma notável partida. Um marcador com fama de violento e compleição física avantajada não pode ser tão imprudente numa disputa de bola. Talvez Daniel Alves tenha exagerado na reclamação e o árbitro alemão Wolfgang Stark na interpretação, mas o luso-brasileiro foi, no mínimo, truculento e pouco inteligente. A expulsão de Pepe deu ao Barcelona e a Messi os espaços que foram negados por Mourinho e seus comandados nas duas partidas anteriores. Aí, brilhou a estrela do gênio argentino, que marcou um doblete e despachou os blancos.
Ainda havia espaço para um quarto e último jogo. Sem alternativas, restou a Mourinho sair para o jogo e atacar. O técnico de Setubal voltou ao Real ao 4-2-3-1, como nos traumáticos 5 a 0, com Lass Diarra e Xabi Alonso permitindo que Messi trabalhasse às suas costas, quase sempre partindo da direita para o centro. Mas desta vez a experiência dos confrontos anteriores ajudou a equipe do gajo. A última linha defensiva soube bloquear as diagonais de Pedro e Villa na maior parte do tempo e o meio-campo trancou a intermediária com organização e pressão sobre a bola. A postura dos jogadores ofensivos era diferente das partidas anteriores: dessa vez, marcaram sob pressão, pressionando Piqué, Puyol e Mascherano. O resultado foi um 1 a 1, que, apesar de ter classificado o Barcelona à final, deixou Mourinho "satisfeito".
É com essa proposta de jogo que o Real Madrid 2011/2012 tem atuado: marcando sob pressão desde o campo de adversário, adiantado as linhas defensivas e jogando com paciência. Nos dois jogos da Supercopa da Espanha, o Real Madrid foi infinitamente superior (até pela pré-temporada mais concentrada do que a bagunçada do Barcelona). Entretanto, a estrela de Messi brilhou mais uma vez e o Barcelona acabou campeão. Mourinho deve coçar a cabeça todo o dia para tentar achar uma fórmula de parar Messi. Só resta uma escolha: repetir Milão 2010 e congestionar o meio-campo blaugrana, asfixiando Iniesta e, principalmente Xavi, evintando que a bola chegue em condições ao argentino.
Dessa maneira, especula o Marca, o Real Madrid irá jogar no sábado. Enquanto Guardiola tem dúvidas no lado barcelonista, Mourinho já está ciente do que fazer. O técnico de Setubal está convencido que vencerá a partida aquele que dominar o meio-campo. Para isso, trocará de módulo novamente. O 4-2-3-1 dará vez o 4-3-3, visto no confronto contra o Valencia no Mestalla. Xabi Alonso, Khedira e Lass formarão o triângulo de pressão alta. Reforçar a zona de atuação onde os blaugranas mais gostam de jogar é a ideia de Mourinho. Jogando nesse esquema e com o trio o Real Madrid ganhou os seis jogos que fez desde que Mourinho chegou ao clube.
Na frente a aposta é nos contra-ataques e no poderio de Cristiano Ronaldo e Di María. O português e o argentino, entretanto, deverão construir suas jogadas. Özil, em má fase, e Kaká, voltando de lesão, deverão ser banco. Sem o turco-alemão, principalmente, a fluência de jogo não haverá, já que Xabi Alonso estará mais preocupado com Xavi. Será um jogo psicológico. Apesar das últimas derrotas, os jogadores merengues estão convencidos de que podem sim vencerem. Lembram da declaração de Mourinho logo após o seu primeiro jogo como treinador do Real Madrid? "Minhas equipes são melhores na segunda temporada", afirmou. Por enquanto, a declaração é plausível. Mas fará fundamento após o jogo de sábado. Em caso de vitória, o Real Madrid estará, enfim, preparado para ganhar tudo que disputar nesta temporada.
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