O Zaragoza de Javier Aguirre é o lanterna da Liga. O mexicano fracassa no futebol espanhol novamente (getty images)
O resumo completo da 16ª rodada você só lerá amanhã. Hoje, iremos adiantar uma breve síntese sobre a jornada baseada no momento ruim de três treinadores. Com as festas de fim de ano aproximando-se, o momento é de pausa e reflexão. Após mais uma rodada ruim para Zaragoza, Atlético de Madrid e Villarreal, os três respectivos treinadores não sabem se comerão o panettone: Javier Aguirre, Gregório Manzano e Juan Carlos Garrido estão vendo suas batatas a ponto de explodirem.
O domingo foi nefastos para o trio, que sabiam que seus adversários diretos haviam sido favorecidos na rodada. Desde Aguirre, que vê o Zaragoza colista (lanterna, em espanhol) após um novo esperpento contra o Mallorca, até Manzano, que chegou ao segundo revés na semana e o enésimo na temporada, jogando em Barcelona contra o Espanyol. Aguirre já não sabe mais o que fazer. O Zaragoza tem um elenco para, sem dúvidas, ficar no meio da tabela, e não brigar por rebaixamento. Fez um bom mercado, repatriando alguns bons jogadores e contratando à custo zero valores que adicionam talento ao plantel. Mas o momento é negro. Apenas duas vitórias em 15 jogos. A lanterna é merecida, ainda mais com o Racing Santander ensaiando uma reação após a saída de Héctor Cúper.
Para piorar a situação, saíram os exames médicos de Rúben Micael, um dos nomes que escaparam das vaias da torcida após o apito final do árbitro no último domingo. O lateral sofreu uma lesão de grau 1 nos ligamentos do tornozelo direito e não volta mais neste ano. A previsão é voltar aos gramados apenas no final de janeiro. Os aficionados parecem estar ao lado do treinador mexicano, em dentrimento do presidente Agapito Inglesias. Um grupo de torcedores maños protestaram contra o presidente após a partida contra o Mallorca. "Zaragoza sim; Agapito não!", Agapito demissão" e "Não volte nunca mais, Apagapito", gritaram.
Na Comunidade Valenciana, Juan Carlos Garrido, por sua vez, não tem o apoio da torcida do Villarreal. Uma temporada catastrófica, com direito a eliminação da Champions com seis derrotas em seis jogos, o Submarino Amarelo naufraga a cada jogo. No fim de semana, empataram com a Real Sociedad no El Madrigal por 1 a 1. O treinador afirmou na coletiva pós-jogo ter visto melhoria no desempenho de sua equipe. A realidade, entretanto, é diametralmente oposto àquela que pensa Garrido. Os amarillos somam apenas três vitórias em 15 jogos, com seis empates e seis derrotas. A zona de rebaixamento está próxima: na 17ª colocação, têm a mesma pontuação do Sporting Gijón, primeiro da zona. "Estamos em uma dinâmica de recuperação", afirmou.
Os problemas do Villarreal estão por todo lado. Apesar de, na última semana, ter recuperado Nilmar, Garrido perdeu Borja Valero, melhor jogador da equipe na temporada, e Cani. Os dois não estiveram no vexame contra o Napoli e, mesmo que a fase de Cani não seja das melhores, o meio-campo inexistiu. Rossi continua fazendo falta, já que Rúben, ao contrário da temporada passada quando supria as ausências do ítalo-americano com boas partidas, não tem aparecido positivamente. Após passar mais de dois meses no 4-2-3-1, o castellonense voltou ao 4-4-2 que foi a fórmula do sucesso na temporada passada. Mas, analisamos: a linha de quatro na temporada passada era formada por Marchena, Cazorla, Borja Valero e Cani. Ontem, tinha Marcos Senna, Bruno, De Guzmán e Hernán Pérez. A diferença é enorme.
A semana de Manzano foi tão negra quanto a de Garrido. Ainda que o Atlético de Madrid se mantenha entre os dez primeiros colocados e continua brigando, ainda que poucas forças, por uma vaga na Liga dos Campeões, a planificação feita pela diretoria no verão não admite vaga na Liga Europa como prêmio de consolação. E o pior: hoje, os rojiblancos estão distante até da zona da segunda principal competição europeia. O Málaga, 6º colocado e último da zona, tem 24 pontos, contra 19 do 10º, que é o Atlético de Madrid. Na última quinta-feira, Manzano "subestimou" o Albacete, da segunda divisão B, pela Copa do Rei e mandou a campo uma equipe B, repleta de jovens das canteras. O resultado foi uma derrota por 2 a 0 e a pressão sobre o treinador aumentando a cada jogo. Ainda que seja improvável (o Atlético de Madrid gosta de dar vexames, mas este seria fora do comum), a torcida exige o time titular no jogo da volta para evitar a eliminação precoce na Copa, que Manzano, antes da temporada começar, havia dado atenção especial. "Vamos pela Copa", disse.
Nos próximos três jogos do Atlético de Madrid (Rennes, Bétis e Albacete), Manzano continuará no banco de reservas. O clube, após gastar 40 milhões de euros com Falcão, não tem dinheiro para demiti-lo e confirmou, pelo seu site oficial, que não tomará nenhuma decisão até a parada para as festas. Os colchoneros não têm em mente um substituto pelo treinador, apesar da torcida implorar, a cada jogo, pela volta de Aragonés. Manzano, definitivamente, ganhou uma nova chance de dar a volta por cima.
O domingo foi nefastos para o trio, que sabiam que seus adversários diretos haviam sido favorecidos na rodada. Desde Aguirre, que vê o Zaragoza colista (lanterna, em espanhol) após um novo esperpento contra o Mallorca, até Manzano, que chegou ao segundo revés na semana e o enésimo na temporada, jogando em Barcelona contra o Espanyol. Aguirre já não sabe mais o que fazer. O Zaragoza tem um elenco para, sem dúvidas, ficar no meio da tabela, e não brigar por rebaixamento. Fez um bom mercado, repatriando alguns bons jogadores e contratando à custo zero valores que adicionam talento ao plantel. Mas o momento é negro. Apenas duas vitórias em 15 jogos. A lanterna é merecida, ainda mais com o Racing Santander ensaiando uma reação após a saída de Héctor Cúper.
Para piorar a situação, saíram os exames médicos de Rúben Micael, um dos nomes que escaparam das vaias da torcida após o apito final do árbitro no último domingo. O lateral sofreu uma lesão de grau 1 nos ligamentos do tornozelo direito e não volta mais neste ano. A previsão é voltar aos gramados apenas no final de janeiro. Os aficionados parecem estar ao lado do treinador mexicano, em dentrimento do presidente Agapito Inglesias. Um grupo de torcedores maños protestaram contra o presidente após a partida contra o Mallorca. "Zaragoza sim; Agapito não!", Agapito demissão" e "Não volte nunca mais, Apagapito", gritaram.
Garrido preocupado. É para estar (getty images)
Na Comunidade Valenciana, Juan Carlos Garrido, por sua vez, não tem o apoio da torcida do Villarreal. Uma temporada catastrófica, com direito a eliminação da Champions com seis derrotas em seis jogos, o Submarino Amarelo naufraga a cada jogo. No fim de semana, empataram com a Real Sociedad no El Madrigal por 1 a 1. O treinador afirmou na coletiva pós-jogo ter visto melhoria no desempenho de sua equipe. A realidade, entretanto, é diametralmente oposto àquela que pensa Garrido. Os amarillos somam apenas três vitórias em 15 jogos, com seis empates e seis derrotas. A zona de rebaixamento está próxima: na 17ª colocação, têm a mesma pontuação do Sporting Gijón, primeiro da zona. "Estamos em uma dinâmica de recuperação", afirmou.
Os problemas do Villarreal estão por todo lado. Apesar de, na última semana, ter recuperado Nilmar, Garrido perdeu Borja Valero, melhor jogador da equipe na temporada, e Cani. Os dois não estiveram no vexame contra o Napoli e, mesmo que a fase de Cani não seja das melhores, o meio-campo inexistiu. Rossi continua fazendo falta, já que Rúben, ao contrário da temporada passada quando supria as ausências do ítalo-americano com boas partidas, não tem aparecido positivamente. Após passar mais de dois meses no 4-2-3-1, o castellonense voltou ao 4-4-2 que foi a fórmula do sucesso na temporada passada. Mas, analisamos: a linha de quatro na temporada passada era formada por Marchena, Cazorla, Borja Valero e Cani. Ontem, tinha Marcos Senna, Bruno, De Guzmán e Hernán Pérez. A diferença é enorme.
A semana de Manzano foi tão negra quanto a de Garrido. Ainda que o Atlético de Madrid se mantenha entre os dez primeiros colocados e continua brigando, ainda que poucas forças, por uma vaga na Liga dos Campeões, a planificação feita pela diretoria no verão não admite vaga na Liga Europa como prêmio de consolação. E o pior: hoje, os rojiblancos estão distante até da zona da segunda principal competição europeia. O Málaga, 6º colocado e último da zona, tem 24 pontos, contra 19 do 10º, que é o Atlético de Madrid. Na última quinta-feira, Manzano "subestimou" o Albacete, da segunda divisão B, pela Copa do Rei e mandou a campo uma equipe B, repleta de jovens das canteras. O resultado foi uma derrota por 2 a 0 e a pressão sobre o treinador aumentando a cada jogo. Ainda que seja improvável (o Atlético de Madrid gosta de dar vexames, mas este seria fora do comum), a torcida exige o time titular no jogo da volta para evitar a eliminação precoce na Copa, que Manzano, antes da temporada começar, havia dado atenção especial. "Vamos pela Copa", disse.
Nos próximos três jogos do Atlético de Madrid (Rennes, Bétis e Albacete), Manzano continuará no banco de reservas. O clube, após gastar 40 milhões de euros com Falcão, não tem dinheiro para demiti-lo e confirmou, pelo seu site oficial, que não tomará nenhuma decisão até a parada para as festas. Os colchoneros não têm em mente um substituto pelo treinador, apesar da torcida implorar, a cada jogo, pela volta de Aragonés. Manzano, definitivamente, ganhou uma nova chance de dar a volta por cima.
um treinador como rafael benítez seria perfeito para o villarreal.
ResponderExcluir