Trio ternura: Kaká, Higuain e Benzema deram show no Mestalla e estão à disposição de Mourinho para os duelos contra o Barcelona na Champions League (reuters)
Com o título da Liga praticamente definido, as atenções da primeira parte da 33ª rodada ficaram voltadas para o derby vasco. Em campo, um Athletic Bilbao (5º, 51) que briga por competições europeias contra uma Real Sociedad (13º, 38) que vive seu pior momento na temporada, lutando contra o rebaixamento. Nas quatro linhas, vimos uma Real Sociedad diametralmente inferior ao seu rival e praticamente não ofereceu resistência ao Athletic Bilbao, que ainda teve o luxo de "dar" um gol aos blanquiazules, através de Javi Martínez, que mandou para as próprias redes um cruzamento vindo da esquerda de Griezmann. O francês, aliás, foi derrotado também no duelo dos dois melhores jovens da atual edição da Liga Espanhola. Muniain, que pôde jogar devido a um recurso apresentado pelo Athletic Bilbao à CEDD, conduziu sua equipe à vitória.
A opção de Caparrós de adiantar Muniain para o flanco esquerdo, e consequentemente a troca para o 4-3-3, tem dado certo. Veloz e inteligente, Muniain não sente mais a necessidade de ajudar sua equipe na marcação e fica concentrado apenas nas jogadas de ataques. Hoje, deu muito trabalho a Martínez e saiu de campo merecidamente ovacionado para a entrada de Susaeta. Llorente, que fez apenas um gol em oito partidas, continuou sem marcar, mas teve papel importante na vitória: participou diretamente do gol de Muniain e de Toquero. No gol do jovem, El Rey León ganhou no alto de Ansotegi e Rivas e Muniain só teve o trabalho de empurrar para as redes. No gol do camisa dois, dominou entre dois marcadores e, rapidamente, lançou Toquero na direita, que chegou batendo e venceu Bravo. A vitória contra o maior rival colocou o Athletic Bilbao a um passo da próxima Liga Europa e a comemoração pode se extender ao término da rodada: seus adversários diretos farão confrontos difíceis no complemento da rodada. Para a Real Sociedad a situação é crítica: até o fim da rodada, a equipe cair duas posições e tem uma tabela bem complicada até o término do campeonato. A cinco rodadas do fim, os txuri-urdins terá pela frente Barcelona (c), Valencia (f), Zaragoza (c), Sevilla (f), Getafe (c).
No Mestalla, o Valencia (3º, 63) recebeu o Real Madrid (2º, 80), que entrou em campo com seu time B. Em campo, uma atuação de gala do trio Benzema, Kaká e Higuain, que participaram dos seis gols merengues. Higuain, com um hat-trick, voltou a marcar depois de cinco meses e deixou o campo com uma sensação de que ainda pode brigar pela vaga no ataque do time. Assim como Kaká, autor de dois gols (sendo um golaço) e duas assistências, que está disponível para a vaga no meio-campo blanco. Desde os primeiros minutos o Real Madrid tomou conta da partida. Escalado no 4-3-3 da vitória contra o Getafe, o Valencia parecia com medo e tomou um banho ainda no primeiro tempo. Benzema e Kaká eram os mais ligados na partida e tomaram conta do meio-campo. A partir dos 22 minutos, o Real Madrid foi começando a matar a partida. Primeiro, Higuain cruzou da direita, Guaita passou batido e Benzema completou para as redes. Aos 30, Mathieu falhou gravemente na frente de Higuain, que se esticou todo e venceu Guaita, que já estava batido. Aos 38, Benzema fez o carnaval na zaga ché, abriu na direita para Higuain, que novamente serviu de garçom e Kaká marcou o terceiro. Para completar, aos 41, Kaká retribuiu a gentileza e tocou para Higuain marcar o quarto e silenciar um Mestalla dominado pela ira.
Para fechar, o Barcelona (1º, 88) entrou em campo para esquecer a derrota na Copa e recuperar a confiança para os duelos finais contra o seu maior rival. Com a cabeça na semifinal da Champions e, por que não, preguiçoso, o Barcelona jogou para o gasto contra o Osasuna (16º, 35). Sem Messi, no banco, Guardiola voltou ao 4-3-3 de outrora, com Jeffren e Afellay nos flancos e Villa enfiado entre os zagueiros adversários. El Guaje, que vive sua pior fase na carreira, espantou a fase negra para longe: após cruzamento de Jeffren, Villa se esticou todo para abrir o placar para o Barcelona e quebrar um incômodo jejum de onze jogos sem marcar. Vendo sua equipe jogando de maneira insonssa, Guardiola promoveu as entradas de Iniesta, Messi e Xavi na segunda etapa, o que melhorou na forma de jogo blaugrana. E, aos 46 minutos, Messi recebeu bom passe de Daniel Alves e, cara a cara com Ricardo, tocou na saída do português chegando ao seu 50º gol, superando uma marca histórica de Puskas: La Pulga é o primeiro jogador numa temporada espanhola a chegar em tal marca e, além disso, caminha para ser o chuteira de ouro pela segunda vez consecutiva. Vale lembrar que, além de ser o pichichi da Liga BBVA, Messi é o artilheiro da LC e terminou empatado na artilharia da Copa do Rei (sete gols) ao lado de Cristiano Ronaldo. Qual o limite de Messi?
A opção de Caparrós de adiantar Muniain para o flanco esquerdo, e consequentemente a troca para o 4-3-3, tem dado certo. Veloz e inteligente, Muniain não sente mais a necessidade de ajudar sua equipe na marcação e fica concentrado apenas nas jogadas de ataques. Hoje, deu muito trabalho a Martínez e saiu de campo merecidamente ovacionado para a entrada de Susaeta. Llorente, que fez apenas um gol em oito partidas, continuou sem marcar, mas teve papel importante na vitória: participou diretamente do gol de Muniain e de Toquero. No gol do jovem, El Rey León ganhou no alto de Ansotegi e Rivas e Muniain só teve o trabalho de empurrar para as redes. No gol do camisa dois, dominou entre dois marcadores e, rapidamente, lançou Toquero na direita, que chegou batendo e venceu Bravo. A vitória contra o maior rival colocou o Athletic Bilbao a um passo da próxima Liga Europa e a comemoração pode se extender ao término da rodada: seus adversários diretos farão confrontos difíceis no complemento da rodada. Para a Real Sociedad a situação é crítica: até o fim da rodada, a equipe cair duas posições e tem uma tabela bem complicada até o término do campeonato. A cinco rodadas do fim, os txuri-urdins terá pela frente Barcelona (c), Valencia (f), Zaragoza (c), Sevilla (f), Getafe (c).
No Mestalla, o Valencia (3º, 63) recebeu o Real Madrid (2º, 80), que entrou em campo com seu time B. Em campo, uma atuação de gala do trio Benzema, Kaká e Higuain, que participaram dos seis gols merengues. Higuain, com um hat-trick, voltou a marcar depois de cinco meses e deixou o campo com uma sensação de que ainda pode brigar pela vaga no ataque do time. Assim como Kaká, autor de dois gols (sendo um golaço) e duas assistências, que está disponível para a vaga no meio-campo blanco. Desde os primeiros minutos o Real Madrid tomou conta da partida. Escalado no 4-3-3 da vitória contra o Getafe, o Valencia parecia com medo e tomou um banho ainda no primeiro tempo. Benzema e Kaká eram os mais ligados na partida e tomaram conta do meio-campo. A partir dos 22 minutos, o Real Madrid foi começando a matar a partida. Primeiro, Higuain cruzou da direita, Guaita passou batido e Benzema completou para as redes. Aos 30, Mathieu falhou gravemente na frente de Higuain, que se esticou todo e venceu Guaita, que já estava batido. Aos 38, Benzema fez o carnaval na zaga ché, abriu na direita para Higuain, que novamente serviu de garçom e Kaká marcou o terceiro. Para completar, aos 41, Kaká retribuiu a gentileza e tocou para Higuain marcar o quarto e silenciar um Mestalla dominado pela ira.
Para fechar, o Barcelona (1º, 88) entrou em campo para esquecer a derrota na Copa e recuperar a confiança para os duelos finais contra o seu maior rival. Com a cabeça na semifinal da Champions e, por que não, preguiçoso, o Barcelona jogou para o gasto contra o Osasuna (16º, 35). Sem Messi, no banco, Guardiola voltou ao 4-3-3 de outrora, com Jeffren e Afellay nos flancos e Villa enfiado entre os zagueiros adversários. El Guaje, que vive sua pior fase na carreira, espantou a fase negra para longe: após cruzamento de Jeffren, Villa se esticou todo para abrir o placar para o Barcelona e quebrar um incômodo jejum de onze jogos sem marcar. Vendo sua equipe jogando de maneira insonssa, Guardiola promoveu as entradas de Iniesta, Messi e Xavi na segunda etapa, o que melhorou na forma de jogo blaugrana. E, aos 46 minutos, Messi recebeu bom passe de Daniel Alves e, cara a cara com Ricardo, tocou na saída do português chegando ao seu 50º gol, superando uma marca histórica de Puskas: La Pulga é o primeiro jogador numa temporada espanhola a chegar em tal marca e, além disso, caminha para ser o chuteira de ouro pela segunda vez consecutiva. Vale lembrar que, além de ser o pichichi da Liga BBVA, Messi é o artilheiro da LC e terminou empatado na artilharia da Copa do Rei (sete gols) ao lado de Cristiano Ronaldo. Qual o limite de Messi?
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