Júlio Baptista deixou os aficionados malagueses eufóricos em dose dupla: golaço de bicicleta nos acréscimos e liderança provisória da Liga (AS)
Em 1972, Pablo Picasso, maior pintor espanhol e nascido em Málaga, encerrou seu último trabalho antes de sua morte, em 1973. Uma obra quase que somente com preto e branco em seus desenhos e gravuras. A sua primeira exposição póstuma (em maio de 73) incluiu trabalhos feitos entre 1970 e 1972 e realizou-se no Palácio dos Papas, em Avinhão. Ontem, 39 anos depois do último trabalho do pintor, a cidade de Málaga voltou a presenciar uma obra prima. E foi made in Brasil: quando o jogo entre Málaga e Getafe já encaminhava para um 2 a 2 com um sabor amargo para os blanquiazules, Júlio Baptista acertou uma linda bicicleta, aos 46 minutos do segundo tempo, nas redes de Codina e definiu não só a virada malaguesa como a liderança do torneio aos anfitriões, que chegam à primeira colocação pela primeira vez em sua história.
A noite parecia que não seria do Málaga. A defesa composta por Demichelis e Mathijsen, que tem demonstrado segurança, esteve em noite infeliz, ontem. Apesar de não falhar diretamente em nenhum dos dois gols do Getafe, os dois estiveram inseguro e pareciam nervosos. Após um primeiro tempo bom mas sem gols, a volta ao intervalo foi em alto estilo: logo aos 10 minutos, Pedro León lembrou Zidane e Maradona (lembram da crítica de Mourinho em setembro do ano passado?) em seus respectivos auges e acertou um lindo chute de canhota no ângulo direito de Caballero. O Málaga, que estava melhor em campo, chegou ao empate nove minutos depois, a partir de Van Nistelrooy, que marcou seu primeiro gol oficial pelo novo clube.
Álvarez Isquierdo, árbitro da partida, ratificou sua péssima noite: validou um gol com as mãos de Miku, fazendo com que o Getafe desempatasse o jogo. Quando parecia que o Málaga iria desperdiçar pela segunda vez no campeonato a chance de tornar-se líder, Maresca, na raça, empatou, aos 43. E, aos 46 minutos, o gol da noite e, até o momento, do campeonato: Maresca lançou e, na área, Júlio Baptista matou no peito e, à Rivaldo contra o Valencia em 2001, acertou uma linda bicicleta, decretando a virada e a liderança do Málaga.
Jogando no El Madrigal, o Villarreal deu continuidade a seu pesadelo. Ficou por duas vezes atrás do marcador, mas conseguiu empatar. A ausência de Nilmar, lesionado, fez bastante falta. Até porque, Garrido, em mais uma de suas improvisações malucas, optou por adiantar Camuñas para jogar ao lado de Rossi e desconfigurar por total seu meio-campo: Borja Valero, que costuma jogar mais centralizado, jogou mais em linha à direita, enquanto que Cani, que costuma fazer essa função, foi para a esquerda. No lugar de Valero, De Guzmán foi inexplicavelmente adiantado para a armação de jogadas. Somando isso tudo, é inegável não pensar que tudo deu errado. No Zaragoza, destaque para Roberto. O madrileño foi o melhor em campo e parou Rossi de todas as maneiras. Também ontem, Osasuna e Rayo Vallecano também ficaram no empate por 2 a 2.
A noite parecia que não seria do Málaga. A defesa composta por Demichelis e Mathijsen, que tem demonstrado segurança, esteve em noite infeliz, ontem. Apesar de não falhar diretamente em nenhum dos dois gols do Getafe, os dois estiveram inseguro e pareciam nervosos. Após um primeiro tempo bom mas sem gols, a volta ao intervalo foi em alto estilo: logo aos 10 minutos, Pedro León lembrou Zidane e Maradona (lembram da crítica de Mourinho em setembro do ano passado?) em seus respectivos auges e acertou um lindo chute de canhota no ângulo direito de Caballero. O Málaga, que estava melhor em campo, chegou ao empate nove minutos depois, a partir de Van Nistelrooy, que marcou seu primeiro gol oficial pelo novo clube.
Álvarez Isquierdo, árbitro da partida, ratificou sua péssima noite: validou um gol com as mãos de Miku, fazendo com que o Getafe desempatasse o jogo. Quando parecia que o Málaga iria desperdiçar pela segunda vez no campeonato a chance de tornar-se líder, Maresca, na raça, empatou, aos 43. E, aos 46 minutos, o gol da noite e, até o momento, do campeonato: Maresca lançou e, na área, Júlio Baptista matou no peito e, à Rivaldo contra o Valencia em 2001, acertou uma linda bicicleta, decretando a virada e a liderança do Málaga.
Jogando no El Madrigal, o Villarreal deu continuidade a seu pesadelo. Ficou por duas vezes atrás do marcador, mas conseguiu empatar. A ausência de Nilmar, lesionado, fez bastante falta. Até porque, Garrido, em mais uma de suas improvisações malucas, optou por adiantar Camuñas para jogar ao lado de Rossi e desconfigurar por total seu meio-campo: Borja Valero, que costuma jogar mais centralizado, jogou mais em linha à direita, enquanto que Cani, que costuma fazer essa função, foi para a esquerda. No lugar de Valero, De Guzmán foi inexplicavelmente adiantado para a armação de jogadas. Somando isso tudo, é inegável não pensar que tudo deu errado. No Zaragoza, destaque para Roberto. O madrileño foi o melhor em campo e parou Rossi de todas as maneiras. Também ontem, Osasuna e Rayo Vallecano também ficaram no empate por 2 a 2.
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