O gol de Tiago amenizou, mas as dúvidas quanto a este time do Atlético de Madrid ainda são grande (AP)
Nesta edição da Liga Europa os espanhóis têm mostrado certa irregularidade. Em quatro rodadas, nenhum dos quatro times do país da Europa Meridional venceram, juntos, em uma mesma rodada. Nesta rodada, Atlético de Madrid e Sevilla saíram dos seus respectivos confrontos com os três pontos, enquanto que Villarreal e Getafe foram derrotados. No estádio Lerkendal, na Noruega, o Atlético de Madrid (2º, 7) venceu pela segunda vez consecutiva o Rosenborg (4º, 3). Porém, ao contrário do jogo no Vicente Calderón, o triunfo de hoje deixou muitas dúvidas e um golaço de Tiago nos últimos cinco minutos não deixaram-as explodirem. No jogo que antecede o dérbi contra o Real Madrid, Quique Sanchéz Flores fez algumas rotações e, com Forlán no banco, foi a campo com um inédito e estranho 4-3-3, com Simão e Agüero nos flancos. Na zaga, preferiu poupar Valera e deslocou Ujfalusi à lateral, com Domínguez fazendo a dupla com Perea. Com Forlán em má fase, a missão de mandar as bolas às redes fica por conta de Aguero, e o genro de Maradona não tem desapontado. Com três gols nos últimos três jogos, Kun marcou logo no início de jogo, após culminar jogada de Simão. O gol deu mais tranquilidade para os rojiblancos, que passaram a priorizar a posse de bola.
No segundo tempo, invertendo a alteração que mudou no duelo entre as duas equipes há duas semanas, Quique Florés tirou o atacante argentino e lançou a campo Forlán. Entretanto, a mudança na postura dos dois time foi clara. O Atlético de Madrid passou a praticar um futebol infâme, enquanto que o Rosenborg crescia a cada minuto. Aí, passou a brilhar a estrela de De Gea, que, mesmo falhando no gol de empate, a cada dia torna-se ídolo da torcida. Individualmente, o Rosenborg foi tomando conta do jogo, orquestrados por Henriksen, que empatou o jogo após receber passe de Iversen e aproveitar falha de Antonio López, que não estava na cobertura. O Rosenborg chegava sempre com perigo pelo meio, onde Paulo Assunção esteve em noite infeliz, e pela esquerda, com Antonio López sempre chegando atrasado. Porém, valeu o ditado de que quem não faz, leva. Tiago roubou a bola de Sare, passou por Demidov e, ao invés de tocar para Forlán que estava livre, acertou um chutaço no ângulo de Orlund. Quique segurou o time, trocando Diego Costa por Camacho, e, nos minutos finais, trocou a tática para um 4-3-2-1. Com a vitória, basta um triunfo contra o Áris, no Vicente Calderón, para os colchoneros passarem de fase.
Na Grécia, a torcida de Salônica lotou o estádio de Toumbas para ver seu time, Paok (2º, 7) vencer o Villarreal (3º, 6) e complicar a vida dos Amarillos, que terão que entrar nos dois últimos jogos restantes com a obrigação de somar seis pontos. O Villarreal começou o jogo com muita intensidade, e, em menos de doze minutos, teve pelo menos três chances de abrir o placar, com Altidore e Borja Valero. Garrido resolveu poupar Cazorla e Rossi e os seus substitutos, Cani e Altidore não cumpriram o mesmo papel. Nilmar, bem marcado por Cirillo, não teve muitas chances e praticou um futebol muito aquém do mostrado na Liga Espanhola. Na volta à segunda etapa, o cenário mudou: se o PAOK havia mostrado uma postura defensiva na primeira etapa, os gregos voltaram com um futebol dessemelhante ao mostrado na primeira etapa, e o ímpeto ofensivo cresceu. Percebendo isso, Garrido resolveu colocar Rossi em campo, mas de nada adiantou. Após cobrança de escanteio, Vierinha, de apenas 1,73m, subiu mais alto que Mussachio e Capdevilla para abrir o placar e definir a vitória grega. Garrido arriscou, colocando Monteiro no lugar de Mussachio e alterando a tática para um 3-2-2-3, mas Kresic fechava na porteira anfitriã. No último minuto, Capdevilla ainda arriscou um chute da entrada da área, que passou à direita do gol de Kresic.
Pelo Grupo J, o Sevilla (1º, 9) deu um passe importantíssimo rumo à fase de 16 avos. Aproveitando-se do empate entre Borussia (3º, 4) e PSG (2º, 8), os sevillistas golearam o saco de pancadas do grupo, Karpaty (4º, 0). O time de Gregório Manzano voltou a vencer no Ramón Sanchéz Pizjuan por competições europeias após três derrotas. Em campo, querendo esquecer a derrota humilhante sofrida para o Barcelona na última rodada da Liga, o Sevilla começou aniquilador. Num 4-2-2-2, com Negredo e José Carlos na frente, auxiliados por Alfáro e Diego Capel, o Sevilla chegou ao primeiro gol em menos de dez minutos. Após falha de Milosevic, Negredo cruzou pontualmente na cabeça de Alfáro, que testou firme para as redes. O ex-Tenerife sofreu a falta do segundo gol, de Cigarini e marcou o seu doblete, mostrando ser uma boa opção para Manzano no período que Jesus Navas se encontrar fora, por lesão. A de se destacar a bela partida do canterano José Carlos. O garoto participou muito bem das infiltrações pela lado direito e Fedetskyiv não conseguia pará-lo.
A Europa está trágica para o Getafe (4º, 3). Com uma derrota humilhante diante do Stuttgart (1º, 12), as chances dos azulones avançaram de fase são mínimas. Num Coliseum Alfonso Pérez vazio - apenas 2.300 espectadores - o Getafe sucumbiu diante de Marica e não mostrou nem 25% do futebol que tem mostrado neste início de Liga Espanhola. Com o 4-2-3-1 de sempre, Colunga foi facilmente marcado por Tasci e Gebhart, enquanto que Arizmendí e Albín pouco produziram para cima de Molinaro e Funk, respectivamente. A derrota alemã faz com que o Getafe só tenha olhos para o Campeonato Espanhol a partir de agora, mas resta saber como será o baque depois de uma provável eliminação. Boateng, em noite trágica, além do erro no primeiro gol dos die-roten, não conseguiu parar os constantes ataques de Kuzmanovic pelo meio. Sem Dani Parejo, Víctor Sánchez vem assumindo papel importante neste time do Getafe, porém, improvisado de lateral direito, o canterano do Barcelona foi motivo de carnaval de Boka e a falha de posicionamento no gol de Gebhart demonstrou isso.
No segundo tempo, invertendo a alteração que mudou no duelo entre as duas equipes há duas semanas, Quique Florés tirou o atacante argentino e lançou a campo Forlán. Entretanto, a mudança na postura dos dois time foi clara. O Atlético de Madrid passou a praticar um futebol infâme, enquanto que o Rosenborg crescia a cada minuto. Aí, passou a brilhar a estrela de De Gea, que, mesmo falhando no gol de empate, a cada dia torna-se ídolo da torcida. Individualmente, o Rosenborg foi tomando conta do jogo, orquestrados por Henriksen, que empatou o jogo após receber passe de Iversen e aproveitar falha de Antonio López, que não estava na cobertura. O Rosenborg chegava sempre com perigo pelo meio, onde Paulo Assunção esteve em noite infeliz, e pela esquerda, com Antonio López sempre chegando atrasado. Porém, valeu o ditado de que quem não faz, leva. Tiago roubou a bola de Sare, passou por Demidov e, ao invés de tocar para Forlán que estava livre, acertou um chutaço no ângulo de Orlund. Quique segurou o time, trocando Diego Costa por Camacho, e, nos minutos finais, trocou a tática para um 4-3-2-1. Com a vitória, basta um triunfo contra o Áris, no Vicente Calderón, para os colchoneros passarem de fase.
Na Grécia, a torcida de Salônica lotou o estádio de Toumbas para ver seu time, Paok (2º, 7) vencer o Villarreal (3º, 6) e complicar a vida dos Amarillos, que terão que entrar nos dois últimos jogos restantes com a obrigação de somar seis pontos. O Villarreal começou o jogo com muita intensidade, e, em menos de doze minutos, teve pelo menos três chances de abrir o placar, com Altidore e Borja Valero. Garrido resolveu poupar Cazorla e Rossi e os seus substitutos, Cani e Altidore não cumpriram o mesmo papel. Nilmar, bem marcado por Cirillo, não teve muitas chances e praticou um futebol muito aquém do mostrado na Liga Espanhola. Na volta à segunda etapa, o cenário mudou: se o PAOK havia mostrado uma postura defensiva na primeira etapa, os gregos voltaram com um futebol dessemelhante ao mostrado na primeira etapa, e o ímpeto ofensivo cresceu. Percebendo isso, Garrido resolveu colocar Rossi em campo, mas de nada adiantou. Após cobrança de escanteio, Vierinha, de apenas 1,73m, subiu mais alto que Mussachio e Capdevilla para abrir o placar e definir a vitória grega. Garrido arriscou, colocando Monteiro no lugar de Mussachio e alterando a tática para um 3-2-2-3, mas Kresic fechava na porteira anfitriã. No último minuto, Capdevilla ainda arriscou um chute da entrada da área, que passou à direita do gol de Kresic.
Pelo Grupo J, o Sevilla (1º, 9) deu um passe importantíssimo rumo à fase de 16 avos. Aproveitando-se do empate entre Borussia (3º, 4) e PSG (2º, 8), os sevillistas golearam o saco de pancadas do grupo, Karpaty (4º, 0). O time de Gregório Manzano voltou a vencer no Ramón Sanchéz Pizjuan por competições europeias após três derrotas. Em campo, querendo esquecer a derrota humilhante sofrida para o Barcelona na última rodada da Liga, o Sevilla começou aniquilador. Num 4-2-2-2, com Negredo e José Carlos na frente, auxiliados por Alfáro e Diego Capel, o Sevilla chegou ao primeiro gol em menos de dez minutos. Após falha de Milosevic, Negredo cruzou pontualmente na cabeça de Alfáro, que testou firme para as redes. O ex-Tenerife sofreu a falta do segundo gol, de Cigarini e marcou o seu doblete, mostrando ser uma boa opção para Manzano no período que Jesus Navas se encontrar fora, por lesão. A de se destacar a bela partida do canterano José Carlos. O garoto participou muito bem das infiltrações pela lado direito e Fedetskyiv não conseguia pará-lo.
A Europa está trágica para o Getafe (4º, 3). Com uma derrota humilhante diante do Stuttgart (1º, 12), as chances dos azulones avançaram de fase são mínimas. Num Coliseum Alfonso Pérez vazio - apenas 2.300 espectadores - o Getafe sucumbiu diante de Marica e não mostrou nem 25% do futebol que tem mostrado neste início de Liga Espanhola. Com o 4-2-3-1 de sempre, Colunga foi facilmente marcado por Tasci e Gebhart, enquanto que Arizmendí e Albín pouco produziram para cima de Molinaro e Funk, respectivamente. A derrota alemã faz com que o Getafe só tenha olhos para o Campeonato Espanhol a partir de agora, mas resta saber como será o baque depois de uma provável eliminação. Boateng, em noite trágica, além do erro no primeiro gol dos die-roten, não conseguiu parar os constantes ataques de Kuzmanovic pelo meio. Sem Dani Parejo, Víctor Sánchez vem assumindo papel importante neste time do Getafe, porém, improvisado de lateral direito, o canterano do Barcelona foi motivo de carnaval de Boka e a falha de posicionamento no gol de Gebhart demonstrou isso.
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