Busquets em ação pelo Barcelona. Começo da sua afirmação (Getty)
Sergio Busquets Burgos ( Sergio como gosta de ser chamado*) é um daqueles jogadores que geram desconfiança, muito desconfiança por partes de todos, principalmente porque quando ele começou a atuar no time principal do Barcelona, Pep Guardiola preteriu Yaya Toure, considerado um dos melhores do mundo na posição, para lançar uma jóia catalã no time. Podem ser inúmerados vários fatores para essa desconfiança, mas três principais são: Ser catalão, da base do Barcelona e porque é filho do ex-goleiro blaugrana Carlos Busquets, que hoje é o treinador de goleiros do Barcelona.
Nem um, nem outro: Sergio conseguiu a titularidade pela qualidade do seu futebol. Desde as canteras do Barcelona ele vinha se destacando na posição. Quando chegou ao clube, em 2005, foi campeão com o juvenil A, conquistando a tríplice coroa, e no ano seguinte chegou ao Barça Atlètic, treinado por Guardiola, e foram campeões da segunda divisão B - terceira divisão aqui no Brasil -, conseguindo o acesso para a segunda divisão espanhola. Antes disso, Sergio já tinha atuado pelo time principal comandado pelo Frank Rijkaard na Copa da Catalunha, onde ele jogou alguns minutos da final em que o Barcelona venceu seu rival Espanyol.
Mesmo na temporada 08/09 com Pep Guardiola no comando e ele jogando constantemente como titular, Sergio era muito cobrado, por deixar Yaya no banco e muitas vezes criticado por não atuar à altura, mesmo após os seis títulos do Barcelona, onde ele jogou boa parte das partidas. Sua afirmação veio durante a Copa do Mundo em que a Espanha faturou o título. Sergio foi o homem que protegia a defesa espanhola, que dava o primeiro combate. Duramente criticado no primeiro jogo, assim como toda seleção, até porque ele substituia Marcos Senna, um dos principais jogadores da Eurocopa. Sergio ganhou confiança e conseguiu melhorar seu rendimento nos jogos seguintes. Sua recompensa veio na semi final contra a Alemanha, quando conseguiu anular o meio campo alemão que vinha de duas goleadas sobre Inglaterra e Argentina - mas vale ressaltar que fez boas partidas contra Portugal, Paraguai e Holanda -. Essa foi sua melhor partida na Copa, um grande reconhecimento para um dos "carregadores de piano" do Barcelona e da Espanha.
Sergio não é uma unanimidade, não é o melhor da posição, mas quem sabe é um dos principais volantes, porém fica atrás de muita gente boa, mas podemos dizer que é um volante ideal para o Barcelona. Quando precisa bater, ele bate; chegar mais duro, ele chega; mas quando necessário, sabe jogar leve, com toque de bola rápido e sair com qualidade, da forma que o time joga, da forma que o treinador quer. Sergio tem muito futebol e competições pela frente, é um jogador jovem, tem apenas 22 anos.
Por fim, vou traduzir uma frase que Vicente Del Bosque falou quando chegou à Espanha para saudar seus torcedores em um momento que ele citava todos seus jogadores:
Nem um, nem outro: Sergio conseguiu a titularidade pela qualidade do seu futebol. Desde as canteras do Barcelona ele vinha se destacando na posição. Quando chegou ao clube, em 2005, foi campeão com o juvenil A, conquistando a tríplice coroa, e no ano seguinte chegou ao Barça Atlètic, treinado por Guardiola, e foram campeões da segunda divisão B - terceira divisão aqui no Brasil -, conseguindo o acesso para a segunda divisão espanhola. Antes disso, Sergio já tinha atuado pelo time principal comandado pelo Frank Rijkaard na Copa da Catalunha, onde ele jogou alguns minutos da final em que o Barcelona venceu seu rival Espanyol.
Mesmo na temporada 08/09 com Pep Guardiola no comando e ele jogando constantemente como titular, Sergio era muito cobrado, por deixar Yaya no banco e muitas vezes criticado por não atuar à altura, mesmo após os seis títulos do Barcelona, onde ele jogou boa parte das partidas. Sua afirmação veio durante a Copa do Mundo em que a Espanha faturou o título. Sergio foi o homem que protegia a defesa espanhola, que dava o primeiro combate. Duramente criticado no primeiro jogo, assim como toda seleção, até porque ele substituia Marcos Senna, um dos principais jogadores da Eurocopa. Sergio ganhou confiança e conseguiu melhorar seu rendimento nos jogos seguintes. Sua recompensa veio na semi final contra a Alemanha, quando conseguiu anular o meio campo alemão que vinha de duas goleadas sobre Inglaterra e Argentina - mas vale ressaltar que fez boas partidas contra Portugal, Paraguai e Holanda -. Essa foi sua melhor partida na Copa, um grande reconhecimento para um dos "carregadores de piano" do Barcelona e da Espanha.
Sergio não é uma unanimidade, não é o melhor da posição, mas quem sabe é um dos principais volantes, porém fica atrás de muita gente boa, mas podemos dizer que é um volante ideal para o Barcelona. Quando precisa bater, ele bate; chegar mais duro, ele chega; mas quando necessário, sabe jogar leve, com toque de bola rápido e sair com qualidade, da forma que o time joga, da forma que o treinador quer. Sergio tem muito futebol e competições pela frente, é um jogador jovem, tem apenas 22 anos.
Por fim, vou traduzir uma frase que Vicente Del Bosque falou quando chegou à Espanha para saudar seus torcedores em um momento que ele citava todos seus jogadores:
"Todo time precisa ter um jogador como o Sergio, tanto dentro de campo como fora, pois é um craque e tamb'm um motivador, apesar de um menino, tem cabeça e futebol de gente grande." - Vicente Del Bosque.
*Ele prefere ser chamado de Sergio justamente para não ser lembrado pelo futebol de seu pai, e sim pelo seu.
*Ele prefere ser chamado de Sergio justamente para não ser lembrado pelo futebol de seu pai, e sim pelo seu.
Também me incluo nessas pessoas que duvidavam do potencial do Sergio, das pessoas que achavam que o Guardiola errava quando o colocava e deixava o Yaya no banco. Também acho que foi erro vender o marfinense, mas também consegui ver o quanto melhorou o futebol do canterano, quão importante ele virou para equipe.
ResponderExcluirO nome da sessão deveria ser subestimados da lfp e não craques da lfp, rsrsrs.
ResponderExcluirTexto muito bom e como tinha escrito antes, Busquets é muito subestimado.
Busquets é aquele jogador que todo time necessita. Engraçado que ele também gerava essa desconfiança em mim, mas o seu ápice foi a Copa do mundo, no qual ele calou geral.
ResponderExcluirAbrassão e o blog cresce a cada dia!