Maior vencedor da história do Barcelona, Laporta ficou oito anos na presidência do clube, que conquistou 54 títulos durante sua gestão - 12 no futebol. (fcbarcelona.cat)
No dia 16 de março de 2010, o Barcelona goleara o Valladolid por 4 a 0 e comemorava o seu 20º título de Liga Espanhola. Foi o último título da gestão de Joan Laporta na presidência do clube blaugrana (o 12º no futebol - 54 contando todos os esportes). Presidente mais vencedor da história do Barcelona, a passagem de Laporta pela presidência azulgrená ficou marcada positivamente, mas teve um momento bem tenso: após a péssima temporada feita pelo Futbol Club Barcelona em 2007-08, a torcida passou a pegar no pé de Joan, com coros de "Laporta demissão" no Camp Nou.
Advogado e político espanhol, Joan Laporta nasceu em 29 de junho de 1962 e, desde criança, sempre foi apaixonado pelo Barcelona. Seu pai sempre o levava para assistir aos jogos do time de futebol e basquete, esporte ao qual Laporta é um grande admirador. Aos 22 anos, formou-se em direito pela Universidade de Barcelona (UB) e, hoje, faz parte da Ordem dos Advogados de Barcelona, assim como do Conselho e da Comissão Executiva da Fundação Ernest Lluch. Pai de Pol, Guim e Joan Jr, Laporta começou a fazer parte dos meios políticos do Barcelona em 1998, quando, com 35 anos, fez parte da candidatura de Ángel Fernández à presidência dos blaugranas, que acabou vencida, novamente, por Josep Lluís Núñez. Dois anos antes, havia declarado-se oficialmente um independista e foi membro do Partir per la Indepedència, grupo criado por Pilar Rahola e Colom Ángel que tinha como objetivo a independência da comunidade autônoma mais conhecida da Espanha. Devido aos fracos resultados eleitorais, o partida extinguiu-se em 2000.
Em 2000, após a má gestão de Gaspat na presidência, Joan decidiu formar um grupo de trabalho próprio, com o objetivo de formar sua própria candidatura. A partir daí, Sandro Rosell tornou-se a mão direita de Laporta e o máximo responsável pela questões esportivas: em caso de vitória, Rosell seria o vice-presidente esportivo. O atual presidente do Barcelona contribuiu demais à equipe de candidatura, chamando diversos emprésarios de nome e de sua confiança, como Jordi Mones e Josep Maria Bartomeu - que está até hoje na política do Barça. Apenas em 2003, porém, que Laporta alcançou seu objetivo: chegar à presidência do principal clube da Catalunha. Após a demissão de Gaspart, numa das maiores crises da história do Barcelona, foram realizadas as eleições - nesse período, Enrique Reyna presidiou a equipe interinamente. Laporta lançou oficialmente sua candidatura em janeiro de 2003, numa eleição recordada por ter um número alto de concorrentes que nunca antes haviam se candidatados à presidência (seis no total - Joan Laporta, Lluís Bassat, Jaume Llauradó, Josep Martínez-Rovira, Josep Maria Minguella e Jordi Majó). Entretanto, todas as pesquisas mostravam Lluis Bassat como o grande favorito, que fora apoiado por figuras de grandes prestígios na sociedad catalã e barcelonesa, como Miquel Roca i Junyent, Salvado Alemany e Judi Mascó.
O programa da equipe Laporta propôs uma ruptura completa com o passado, comprometeu-se a regenerar totalmente o clube, democratizar, trabalhando com os critérios da austeridade econômica e de transparência ao nível da comunicação e, principalmente, seria um Barcelona para os catalães. Finalmente, no dia 15 de junho, chegou o dia das eleições e, apesar de não haver jogo no Camp Nou e o clima ser de intenso calor, um fluxo maciço de membros rodeavam o estádio. Quando a contagem chegara ao fim, uma grata surpresa: Laporta não só ganhou disparado, como quebrou qualquer resultado das enquentes feitas anteriormente. Ao final, os resultados obtidos foram: Joan Laporta: 27.138 (52,57%); Lluís Bassat: 16.412; Jordi Majó: 2.490; Josep Martínez-Rovira: 2.388; Josep Maria Minguella: 1.867; y Jaume Llauradó: 987. Com 41 anos, Laporta tornou-se o quarto mais jovem presidente da história do Barcelona.
Apoiado por uma parte do conselheiros de Johan Cruyff e, principalmente, do novo vice-presidente esportivo, Sandro Rosell, Laporta cumpriu à risca todas as promessas feitas durante sua candidatura: primeiramente, mudou radicalmente a estrutura esportiva do clube e fichou como secretário técnico o ex-jogador Txiki Begiristain. Demitiu o treinador Radomir Antic e, antes de contratar Frank Rijkaard, tentou Guus Hiddink, que recusou a oferta, e Ronaldo Koeman, que acabou não sendo contratado pois o Ajax cobrava uma taxa que Laporta não estava disposto a pagar. Sem muitas opções, optou por Rikjaard, embora o treinador tivesse pouca experiência no meio. Quanto aos jogadores, Laporta, que havia prometido David Beckham durante a campanha, não pôde assinar com mancuniano, pois Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, já havia sido mais rápido. O que Laporta pouco esperava é que, no final das contas, a não-contratação de Beckham acabou sendo o melhor para o Barcelona: sem o inglês, o presidente recorreu a Ronaldinho Gaúcho, que tornou-se, como todos sabem, um dos maiores ídolos da história do Barcelona, sendo responsável pelo título de Champions League em 2005-06, que já não vinha desde de 1992. Em entrevista ao Jornal Nacional, na época, Ronaldinho disse ter assinado com o Barcelona em vez do Manchester United por causa de sua amizade com Sandro Rosell, ex-executivo da Nike no Brasil e vice-presidente dos culés. Na sua primeira temporada, investiu 44,4 milhões de euros em sete incorporações.
O Barcelona, que havia terminado em segundo na Liga em 2003-04, não conquistou nenhum título, mas voltou a recuperar sua credibilidade, e, em 2004-05, veio o primeiro título de sua gestão: a Liga BBVA. Apesar do troféu, o segundo ano da gestão de Laporta ficou marcado pelas controvérsias. A partir de meados da temporada, a relação de amizade entre Laporta e Rosell encurtou-se. O divórcio dos dois veio à tona, e os principais programas de esportes de rádio e televisão falaram abertamente sobre as desavenças dentro da sociedad. Um dos maiores motivos do rompimento dos dois foi pelo fato de Joan ter nomeado o ex-treinador da equipe de Handeball, Valero Rivera, como novo diretor-geral dos profissionais do esporte. Em 2005-06, Laporta viu o Barcelona voltar a conquistar a Europa e tornar-se bi-espanhol, mas o mandato do presidente estava chegando ao fim. Porém, em junho de 2006, durante a nova eleição, o nome de Laporta foi o único a se candidatar e o presidente continuara no comando do Barça.
Em 2008, após viver sua maior crise durante sua gestão, Laporta se mostrou disposto a iniciar um processo de renovação no clube. Para começar, Rijkaard foi demitido e, para seu lugar, Guardiola foi "contratado" (subiu do time B ao A). Nomes com prestígios em baixa, como Deco e Ronaldinho, também foram descartados, e Messi passou a ser o principal ponto de referência da equipe. Após a Eurocopa de 2008, conquistada pela Espanha, jogadores como Xavi e Iniesta recuperaram o brilho de jogar futebol e, assim como Eto'o e Henry, foram essenciais para o time se consolidar ao final da temporada, a: pela primeira vez na história do Barcelona - e do futebol espanhol -, os blaugranas conquistaram a tríplice coroa, coroada com o título da Champions League em Roma, ante o Manchester United, a segunda da gestão de Laporta. Ao final de 2010, o feito foi maior: os azulgrenás conquistaram todos os seis títulos possíveis, feito que, até então, nenhuma equipe havia alcançado.
Na sua despedida da presidência do Barcelona, Laporta se emocionou ao citar Ronaldinho Gaúcho, Lionel Messi, Josep Guardiola e as canteras: "foi o sorriso do Barça e o jogador que, em 2003, mais ajudou a mudar a mentalidade da equipe. Foi fundamental para nosso crescimento. Acho que na fase final aprendemos a conviver bem. Em 2006, ele merecia uma oportunidade de seguir. Nos assegurou, como Deco, que voltaria a ser o melhor, mas vimos que não foi assim", disse sobre Ronaldinho. Sobre Messi, os elogios continuaram: "é nosso Messias, o homem que deu o verdadeiro valor à formação do Barcelona. Junto com Cruyff e Maradona, Leo está entre os melhores de todos os tempos e é do Barça dese os 13 anos, um mérito para todos que participaram de sua formação e crescimento".
Hoje Joan Laporta, que fundou um novo partido político na Catalunha, segue lutando pela independência da região. Na página oficial de Laporta na internet, porém, o lema oficial é "agora é a hora de servir a Catalunha". De acordo com o ex-presidente do Barça, o partido é formado por "cidadãos de todos os setores, que compartem a premissa de que, em pleno século 21 e dentro de uma só Europa, não há razão para que a Catalunha não possa ser um estado mais inserido na União." Para isso, Laporta defende a administração de "100% dos recursos e ter voz própria na Europa e em todo o mundo", e para "faz falta uma Catalunha que seja um Estado, e o único caminho para isso é através da via política e democrática." Por fim, ele fez questão de colocar que todas "as iniciativas do Governo Espanhol de encaixar a Catalunha no Estado Espanhol são legítimas e democráticas, mas que têm falhado reiteramente".
Joan Laporta i Estruch
Nascimento: 29 de junho de 1962
Ocupação: político e advogado
Títulos do FC Barcelona durante sua gestão: 4 Campeonato Espanhol, 2 Liga dos Campeões, 2 Supercopa da Espanha, 1 Supercopa da Uefa, 1 Copa do Rei, 1 Mundial de Clubes
Advogado e político espanhol, Joan Laporta nasceu em 29 de junho de 1962 e, desde criança, sempre foi apaixonado pelo Barcelona. Seu pai sempre o levava para assistir aos jogos do time de futebol e basquete, esporte ao qual Laporta é um grande admirador. Aos 22 anos, formou-se em direito pela Universidade de Barcelona (UB) e, hoje, faz parte da Ordem dos Advogados de Barcelona, assim como do Conselho e da Comissão Executiva da Fundação Ernest Lluch. Pai de Pol, Guim e Joan Jr, Laporta começou a fazer parte dos meios políticos do Barcelona em 1998, quando, com 35 anos, fez parte da candidatura de Ángel Fernández à presidência dos blaugranas, que acabou vencida, novamente, por Josep Lluís Núñez. Dois anos antes, havia declarado-se oficialmente um independista e foi membro do Partir per la Indepedència, grupo criado por Pilar Rahola e Colom Ángel que tinha como objetivo a independência da comunidade autônoma mais conhecida da Espanha. Devido aos fracos resultados eleitorais, o partida extinguiu-se em 2000.
Em 2000, após a má gestão de Gaspat na presidência, Joan decidiu formar um grupo de trabalho próprio, com o objetivo de formar sua própria candidatura. A partir daí, Sandro Rosell tornou-se a mão direita de Laporta e o máximo responsável pela questões esportivas: em caso de vitória, Rosell seria o vice-presidente esportivo. O atual presidente do Barcelona contribuiu demais à equipe de candidatura, chamando diversos emprésarios de nome e de sua confiança, como Jordi Mones e Josep Maria Bartomeu - que está até hoje na política do Barça. Apenas em 2003, porém, que Laporta alcançou seu objetivo: chegar à presidência do principal clube da Catalunha. Após a demissão de Gaspart, numa das maiores crises da história do Barcelona, foram realizadas as eleições - nesse período, Enrique Reyna presidiou a equipe interinamente. Laporta lançou oficialmente sua candidatura em janeiro de 2003, numa eleição recordada por ter um número alto de concorrentes que nunca antes haviam se candidatados à presidência (seis no total - Joan Laporta, Lluís Bassat, Jaume Llauradó, Josep Martínez-Rovira, Josep Maria Minguella e Jordi Majó). Entretanto, todas as pesquisas mostravam Lluis Bassat como o grande favorito, que fora apoiado por figuras de grandes prestígios na sociedad catalã e barcelonesa, como Miquel Roca i Junyent, Salvado Alemany e Judi Mascó.
O programa da equipe Laporta propôs uma ruptura completa com o passado, comprometeu-se a regenerar totalmente o clube, democratizar, trabalhando com os critérios da austeridade econômica e de transparência ao nível da comunicação e, principalmente, seria um Barcelona para os catalães. Finalmente, no dia 15 de junho, chegou o dia das eleições e, apesar de não haver jogo no Camp Nou e o clima ser de intenso calor, um fluxo maciço de membros rodeavam o estádio. Quando a contagem chegara ao fim, uma grata surpresa: Laporta não só ganhou disparado, como quebrou qualquer resultado das enquentes feitas anteriormente. Ao final, os resultados obtidos foram: Joan Laporta: 27.138 (52,57%); Lluís Bassat: 16.412; Jordi Majó: 2.490; Josep Martínez-Rovira: 2.388; Josep Maria Minguella: 1.867; y Jaume Llauradó: 987. Com 41 anos, Laporta tornou-se o quarto mais jovem presidente da história do Barcelona.
Apoiado por uma parte do conselheiros de Johan Cruyff e, principalmente, do novo vice-presidente esportivo, Sandro Rosell, Laporta cumpriu à risca todas as promessas feitas durante sua candidatura: primeiramente, mudou radicalmente a estrutura esportiva do clube e fichou como secretário técnico o ex-jogador Txiki Begiristain. Demitiu o treinador Radomir Antic e, antes de contratar Frank Rijkaard, tentou Guus Hiddink, que recusou a oferta, e Ronaldo Koeman, que acabou não sendo contratado pois o Ajax cobrava uma taxa que Laporta não estava disposto a pagar. Sem muitas opções, optou por Rikjaard, embora o treinador tivesse pouca experiência no meio. Quanto aos jogadores, Laporta, que havia prometido David Beckham durante a campanha, não pôde assinar com mancuniano, pois Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, já havia sido mais rápido. O que Laporta pouco esperava é que, no final das contas, a não-contratação de Beckham acabou sendo o melhor para o Barcelona: sem o inglês, o presidente recorreu a Ronaldinho Gaúcho, que tornou-se, como todos sabem, um dos maiores ídolos da história do Barcelona, sendo responsável pelo título de Champions League em 2005-06, que já não vinha desde de 1992. Em entrevista ao Jornal Nacional, na época, Ronaldinho disse ter assinado com o Barcelona em vez do Manchester United por causa de sua amizade com Sandro Rosell, ex-executivo da Nike no Brasil e vice-presidente dos culés. Na sua primeira temporada, investiu 44,4 milhões de euros em sete incorporações.
O Barcelona, que havia terminado em segundo na Liga em 2003-04, não conquistou nenhum título, mas voltou a recuperar sua credibilidade, e, em 2004-05, veio o primeiro título de sua gestão: a Liga BBVA. Apesar do troféu, o segundo ano da gestão de Laporta ficou marcado pelas controvérsias. A partir de meados da temporada, a relação de amizade entre Laporta e Rosell encurtou-se. O divórcio dos dois veio à tona, e os principais programas de esportes de rádio e televisão falaram abertamente sobre as desavenças dentro da sociedad. Um dos maiores motivos do rompimento dos dois foi pelo fato de Joan ter nomeado o ex-treinador da equipe de Handeball, Valero Rivera, como novo diretor-geral dos profissionais do esporte. Em 2005-06, Laporta viu o Barcelona voltar a conquistar a Europa e tornar-se bi-espanhol, mas o mandato do presidente estava chegando ao fim. Porém, em junho de 2006, durante a nova eleição, o nome de Laporta foi o único a se candidatar e o presidente continuara no comando do Barça.
Em 2008, após viver sua maior crise durante sua gestão, Laporta se mostrou disposto a iniciar um processo de renovação no clube. Para começar, Rijkaard foi demitido e, para seu lugar, Guardiola foi "contratado" (subiu do time B ao A). Nomes com prestígios em baixa, como Deco e Ronaldinho, também foram descartados, e Messi passou a ser o principal ponto de referência da equipe. Após a Eurocopa de 2008, conquistada pela Espanha, jogadores como Xavi e Iniesta recuperaram o brilho de jogar futebol e, assim como Eto'o e Henry, foram essenciais para o time se consolidar ao final da temporada, a: pela primeira vez na história do Barcelona - e do futebol espanhol -, os blaugranas conquistaram a tríplice coroa, coroada com o título da Champions League em Roma, ante o Manchester United, a segunda da gestão de Laporta. Ao final de 2010, o feito foi maior: os azulgrenás conquistaram todos os seis títulos possíveis, feito que, até então, nenhuma equipe havia alcançado.
Na sua despedida da presidência do Barcelona, Laporta se emocionou ao citar Ronaldinho Gaúcho, Lionel Messi, Josep Guardiola e as canteras: "foi o sorriso do Barça e o jogador que, em 2003, mais ajudou a mudar a mentalidade da equipe. Foi fundamental para nosso crescimento. Acho que na fase final aprendemos a conviver bem. Em 2006, ele merecia uma oportunidade de seguir. Nos assegurou, como Deco, que voltaria a ser o melhor, mas vimos que não foi assim", disse sobre Ronaldinho. Sobre Messi, os elogios continuaram: "é nosso Messias, o homem que deu o verdadeiro valor à formação do Barcelona. Junto com Cruyff e Maradona, Leo está entre os melhores de todos os tempos e é do Barça dese os 13 anos, um mérito para todos que participaram de sua formação e crescimento".
Hoje Joan Laporta, que fundou um novo partido político na Catalunha, segue lutando pela independência da região. Na página oficial de Laporta na internet, porém, o lema oficial é "agora é a hora de servir a Catalunha". De acordo com o ex-presidente do Barça, o partido é formado por "cidadãos de todos os setores, que compartem a premissa de que, em pleno século 21 e dentro de uma só Europa, não há razão para que a Catalunha não possa ser um estado mais inserido na União." Para isso, Laporta defende a administração de "100% dos recursos e ter voz própria na Europa e em todo o mundo", e para "faz falta uma Catalunha que seja um Estado, e o único caminho para isso é através da via política e democrática." Por fim, ele fez questão de colocar que todas "as iniciativas do Governo Espanhol de encaixar a Catalunha no Estado Espanhol são legítimas e democráticas, mas que têm falhado reiteramente".
Joan Laporta i Estruch
Nascimento: 29 de junho de 1962
Ocupação: político e advogado
Títulos do FC Barcelona durante sua gestão: 4 Campeonato Espanhol, 2 Liga dos Campeões, 2 Supercopa da Espanha, 1 Supercopa da Uefa, 1 Copa do Rei, 1 Mundial de Clubes
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