Gol de Jairo Morillas deu ao Sevilla o título da Copa dos Campeões, principal torneio de base da Espanha. Irregular há, pelo menos, duas temporadas, é na base que andaluzes devem apostar daqui para frente (El Desmarque)
*Por Leandro Stein, originalmente do site Olheiros
O trabalho realizado pelo Sevilla nas categorias de base ao longo da
última década foi notável. Os rojiblancos formaram jogadores do porte de
Sergio Ramos e Jesus Navas, campeões do mundo com a seleção espanhola
em 2010, além de outros nomes de valor, como José Antonio Reyes e Diego
Capel. E, mais que o tato para lançar canteranos, o clube demonstrou
contar com um olhar clínico para investir em jovens talentos. Foi assim
que chegaram à Andaluzia Daniel Alves e Adriano, peças fundamentais no
bicampeonato da Copa da Uefa em 2006 e 2007.
O declínio do Sevilla ao longo da atual temporada, no entanto, foi
acentuado. Eliminado nas fases qualificatórias na Liga Europa, o clube
até começou bem no Campeonato Espanhol, mas caiu vertiginosamente de
produção entre dezembro e janeiro. E o caminho da recuperação já está
desenhado: é novamente na base que os andaluzes deverão apostar. Dentre
os clubes que compõem o numeroso segundo pelotão de La Liga, os
rojiblancos foram dos que mais abriram espaços para seus garotos. José Gómez Campaña
e Antonio Luna não deixam mentir. O volante e o lateral esquerdo
conquistaram seus lugares na equipe, sobretudo com o técnico Míchel.
Ambos já são apontados como os jovens mais promissores em suas posições
no país.
Com apenas 18 anos de idade, Campaña não sentiu o peso da transição. Fez sua estreia como titular justamente contra o Barcelona, encarregado de segurar o ímpeto de Messi e companhia. E o placar zerado ao fim dos 90 minutos comprovam o sucesso de sua missão. Não por menos, integra as seleções de base e está convocado para as eliminatórias do Europeu Sub-19. Já Luna faz uma temporada de afirmação, após passar seis meses emprestado ao Almería. Reserva no início da temporada, ganhou uma chance no início do ano e permaneceu entre os titulares. E a confiança da torcida não se deve apenas àqueles que despontam entre os profissionais. No último final de semana, o Sevilla conquistou a Copa de Campeones, principal torneio de base da Espanha – quebrando a hegemonia de Barcelona e Real Madrid. É verdade que merengues e blaugranas foram barrados ainda nas fases regionais, pelos rivais Espanyol e Atlético de Madrid. Algo que não tira os méritos da campanha dos rojiblancos, que chegaram ao seu terceiro título na competição.
O bom desempenho começou na etapa local da competição. Em 30 jogos, foram 21 vitórias e apenas seis derrotas, deixando para trás Málaga, Betis e Granada. Já na fase final, o Sevilla passou pelo Valencia nas quartas de final e, nos pênaltis, eliminou o Sporting Gijón na semifinal. Por fim, o adversário na decisão foi o Espanyol, credenciado por eliminar Barça e Atlético de Madrid. E a vitória por 1 a 0 acabou por consagrar os andaluzes. Em campo, o técnico Diego Martínez apresentou uma equipe equilibrada taticamente e com grandes qualidades na defesa. O setor, aliás, contou com o goleiro Sergio Rico e Dani entre os melhores do torneio. Mais à frente, os canteranos que chamaram as atenções foram o volante e capitão Beto, o meia Joaquín e o centroavante Jairo Morillas. Todos nascidos em 1993 e que não devem demorar a subir ao menos à filial do clube.
A grande questão para os rojiblancos é saber quando realizar a transição entre juniores e profissionais – em uma situação parecida com a enfrentada pelos clubes brasileiros após a Copa São Paulo. O caminho costumeiro é o Sevilla Atlético, sucursal que dá vivência aos jogadores como profissionais. Depois disso, o caminho estará aberto para o lançamento definitivo dos prodígios. E o passado demonstra o quanto uma decisão deste tipo pode ser acertada.
Com apenas 18 anos de idade, Campaña não sentiu o peso da transição. Fez sua estreia como titular justamente contra o Barcelona, encarregado de segurar o ímpeto de Messi e companhia. E o placar zerado ao fim dos 90 minutos comprovam o sucesso de sua missão. Não por menos, integra as seleções de base e está convocado para as eliminatórias do Europeu Sub-19. Já Luna faz uma temporada de afirmação, após passar seis meses emprestado ao Almería. Reserva no início da temporada, ganhou uma chance no início do ano e permaneceu entre os titulares. E a confiança da torcida não se deve apenas àqueles que despontam entre os profissionais. No último final de semana, o Sevilla conquistou a Copa de Campeones, principal torneio de base da Espanha – quebrando a hegemonia de Barcelona e Real Madrid. É verdade que merengues e blaugranas foram barrados ainda nas fases regionais, pelos rivais Espanyol e Atlético de Madrid. Algo que não tira os méritos da campanha dos rojiblancos, que chegaram ao seu terceiro título na competição.
O bom desempenho começou na etapa local da competição. Em 30 jogos, foram 21 vitórias e apenas seis derrotas, deixando para trás Málaga, Betis e Granada. Já na fase final, o Sevilla passou pelo Valencia nas quartas de final e, nos pênaltis, eliminou o Sporting Gijón na semifinal. Por fim, o adversário na decisão foi o Espanyol, credenciado por eliminar Barça e Atlético de Madrid. E a vitória por 1 a 0 acabou por consagrar os andaluzes. Em campo, o técnico Diego Martínez apresentou uma equipe equilibrada taticamente e com grandes qualidades na defesa. O setor, aliás, contou com o goleiro Sergio Rico e Dani entre os melhores do torneio. Mais à frente, os canteranos que chamaram as atenções foram o volante e capitão Beto, o meia Joaquín e o centroavante Jairo Morillas. Todos nascidos em 1993 e que não devem demorar a subir ao menos à filial do clube.
A grande questão para os rojiblancos é saber quando realizar a transição entre juniores e profissionais – em uma situação parecida com a enfrentada pelos clubes brasileiros após a Copa São Paulo. O caminho costumeiro é o Sevilla Atlético, sucursal que dá vivência aos jogadores como profissionais. Depois disso, o caminho estará aberto para o lançamento definitivo dos prodígios. E o passado demonstra o quanto uma decisão deste tipo pode ser acertada.
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