Nilmar dribla Aouate, antes de chutar para o gol vazio e sacramentar a (primeira) vitória do Villarreal. Garrido continua pressionado, mas pode respirar um pouco (AS)
Villarreal 2x0 Mallorca
Juan Carlos Garrido conseguiu respirar. Após entrar em campo pressionado pelos péssimo resultados obtidos nos últimos jogos, sobretudo no último final de semana (derrota para o fraco Granada), o Villarreal enfim chegou à sua primeira vitória na Liga Espanhola. Contra o Mallorca, o treinador não inventou: escalou o óbvio (meio-campo com Bruno, Borja Valero, Cani e De Guzmán) e resolveu parar de improvisar Marchena na volância. Na frente, Rossi e Nilmar fizeram o que todos os torcedores amarillos esperam deles: gols. Apesar de ainda estar pressionado, Garrido valorizou muito a vitória: "foram três pontos importantes", disse após o jogo.
Juan Carlos Garrido conseguiu respirar. Após entrar em campo pressionado pelos péssimo resultados obtidos nos últimos jogos, sobretudo no último final de semana (derrota para o fraco Granada), o Villarreal enfim chegou à sua primeira vitória na Liga Espanhola. Contra o Mallorca, o treinador não inventou: escalou o óbvio (meio-campo com Bruno, Borja Valero, Cani e De Guzmán) e resolveu parar de improvisar Marchena na volância. Na frente, Rossi e Nilmar fizeram o que todos os torcedores amarillos esperam deles: gols. Apesar de ainda estar pressionado, Garrido valorizou muito a vitória: "foram três pontos importantes", disse após o jogo.
Apesar da vitória, o Villarreal passou perto de complicar uma partida que já estava em suas mãos. Nos minutos finais, diminuiu o ritmo da partida e passou a chamar mais o Mallorca para seu campo de defesa. Esperto, Laudrup percebeu isso e sacou Alfaro para colocar Tissone, trocando o módulo do Mallorca para um 4-3-3 bastante ofensivo. Contudo, já era demasiado tarde para os bermellones conseguirem uma reação e o Villarreal confirmou a vitória. A vitória foi a primeira no El Madrigal após quatro meses. Enquanto Garrido respira, Laudrup começa a ficar com as cordas entre o pescoço. O Mallorca chegou ao terceiro jogo sem vitória e pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. O ataque não funciona: marcou apenas um gol em quatro jogos.
Real Sociedad 1x0 Granada
Após poupar alguns jogadores no último final de semana e perder a invencibilidade no campeonato espanhol, Philippe Montanier foi com força total encarar o Granada e voltou a somar três pontos. Em um jogo bastante movimentado, Estrada decidiu a partida após um belo chute, sem chances para Roberto. Illarramendi continua sendo uma grata surpresa: o canterano dominou o meio-campo rojiblanco e participou de quase todas as jogadas ofensivas da equipe blanquiazul. Mariga, seu companheiro na volância, também atuou muito bem: soberbo, mostrou grande contudência defensiva ao roubar muitas bolas no meio.
O Granada fez uma boa partida, mas pecou por desperdiças muitas oportunidades. Só no primeiro tempo, quando jogou melhor que a Real, foram três, ora por defesas de Bravo, ora por chutes mal dados de seus jogadores. Faltou mais participação de Uche. Autor do gol na vitória contra o Villarreal, o nigeriano passou despercebido durante os minutos no qual esteve em campo e foi incapaz de rematar às redes do goleiro basco. Os rojiblancos foram uma das equipes que demonstraram o futebol mais belo da Liga Adelante passada, entretanto falta ser mais incisivo na primeira divisão. Dani Benítez, destaque da equipe na temporada passada, ainda não mostrou a que veio.
Osasuna 0x0 Sevilla
A redenção do Osasuna ficou no quase. Melhor em campo durante os noventa minutos, os rojones, além de não conseguirem marcar nas redes de Javi Varas, ainda lamentaram-se de não ter um pênalti assinalado, quando Perotti colocou claramente a mão esquerda na bola. O dia foi dos extremos: Cejudo, pelo lado do Osasuna, e Jesus Navas, pelo lado sevilistas, foram os melhores em campo. Em compensação, os atacantes não brilharam. Após começar a Liga muito bem, Negredo voltou a ter uma atuação abaixo da média e não foi uma referência nas jogadas ofensivas nervionenses. Kike Sola e Nino, pelo lado navarro, também não foram muito bem.
Apesar de ter sido pressionado o jogo inteiro, a zaga sevillista mostrou segurança. Spahic, novamente, voltou a justificar os milhões pagos pela diretoria rojiblanca. Marcelino Toral, após acenar com a possibilidade da improvisação do croata, voltou a mandá-lo à sua posição original. Esse Sevilla contraditório, de bons números e pobres sensações, ainda tem muitas deficiências. A equipe é estática demais, se posiciona mal às vezes e ocupa de maneira deficiente os espaços do campo durante a partida. Porém, nem tudo está ruim, e não pode estar, já que ganhou duas partidas e empatou uma. O Sevilla não anda bem, mas ganha e soma pontos. E também ganha tempo para trabalhar e melhorar, pois isso faz falta.
Após poupar alguns jogadores no último final de semana e perder a invencibilidade no campeonato espanhol, Philippe Montanier foi com força total encarar o Granada e voltou a somar três pontos. Em um jogo bastante movimentado, Estrada decidiu a partida após um belo chute, sem chances para Roberto. Illarramendi continua sendo uma grata surpresa: o canterano dominou o meio-campo rojiblanco e participou de quase todas as jogadas ofensivas da equipe blanquiazul. Mariga, seu companheiro na volância, também atuou muito bem: soberbo, mostrou grande contudência defensiva ao roubar muitas bolas no meio.
O Granada fez uma boa partida, mas pecou por desperdiças muitas oportunidades. Só no primeiro tempo, quando jogou melhor que a Real, foram três, ora por defesas de Bravo, ora por chutes mal dados de seus jogadores. Faltou mais participação de Uche. Autor do gol na vitória contra o Villarreal, o nigeriano passou despercebido durante os minutos no qual esteve em campo e foi incapaz de rematar às redes do goleiro basco. Os rojiblancos foram uma das equipes que demonstraram o futebol mais belo da Liga Adelante passada, entretanto falta ser mais incisivo na primeira divisão. Dani Benítez, destaque da equipe na temporada passada, ainda não mostrou a que veio.
Osasuna 0x0 Sevilla
A redenção do Osasuna ficou no quase. Melhor em campo durante os noventa minutos, os rojones, além de não conseguirem marcar nas redes de Javi Varas, ainda lamentaram-se de não ter um pênalti assinalado, quando Perotti colocou claramente a mão esquerda na bola. O dia foi dos extremos: Cejudo, pelo lado do Osasuna, e Jesus Navas, pelo lado sevilistas, foram os melhores em campo. Em compensação, os atacantes não brilharam. Após começar a Liga muito bem, Negredo voltou a ter uma atuação abaixo da média e não foi uma referência nas jogadas ofensivas nervionenses. Kike Sola e Nino, pelo lado navarro, também não foram muito bem.
Apesar de ter sido pressionado o jogo inteiro, a zaga sevillista mostrou segurança. Spahic, novamente, voltou a justificar os milhões pagos pela diretoria rojiblanca. Marcelino Toral, após acenar com a possibilidade da improvisação do croata, voltou a mandá-lo à sua posição original. Esse Sevilla contraditório, de bons números e pobres sensações, ainda tem muitas deficiências. A equipe é estática demais, se posiciona mal às vezes e ocupa de maneira deficiente os espaços do campo durante a partida. Porém, nem tudo está ruim, e não pode estar, já que ganhou duas partidas e empatou uma. O Sevilla não anda bem, mas ganha e soma pontos. E também ganha tempo para trabalhar e melhorar, pois isso faz falta.
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