O Sevilla voltou a fazer as pazes com a vitória, e Manzano pôde, enfim, respirar aliviado (getty images)
O Sevilla jogou uma partida louca, com duas defesas defasadas, dando gols de presente e recebendo presentes para passar pela eliminatória de oitavas de final da Copa do Rei. O 5 a 3 conseguido no Sánchez Pizjuán demonstra, por exemplo, por que as defesas de Málaga e Sevilla são as mais vazadas da Liga Espanhola, demonstra que a equipe nervionense tem carências quase irremediáveis na zaga, demonstra também que existem jogadores despreparados para jogar nessa equipe. Além disso, demonstra que o plantel possui um pouco de raça e coragem, necessários para virar uma partida que estavam perdendo por 2 x 3. O elenco é liderado por Kanouté, que presenteia a todos. Na Copa, o Sevilla segue sendo o campeão. O 5 x 3 vale, além disso tudo, para deixar um bom sinal nesse final de ano e para a equipe sevillista se reencontrar com a vitória depois de seis partidas sem vencer.
O espetáculo do primeiro tempo presenciado pela torcida no Sánchez Pizjuán é difícil de ser definido. Torcedores do León, Astúrias ou Barcelona devem ter se divertido como em poucas vezes. Cinco gols, ataques atrás de ataques e oportunidades. Porém, para o torcedor do Sevilla e para Manzano, o primeiro tempo causou pavor. Foi apavorante o espetáculo proporcionado pelas defesas sevilista e malaguista. Alfaro marcou o primeiro gol e o Sevilla já se considerava o campeão da Copa. Os hispalenses pareciam e acreditavam estar classificados no minuto 15 da partida eliminatória. Deve ter sido isso o que causou o tremendo branco dos defensores anfitriões. A colaboração defensiva desapareceu, a solidariedade entre companheiros evaporou-se e as linhas sevillistas separaram-se como se Napoleão tivesse penetrado nelas com sua cavalaria. Os dois primeiros gols de Rondón poderiam ser também considerados um presente da defesa sevillista para o atacante. Luna, Cáceres e Konko não tiveram uma boa atuação. O último tinha a cabeça em qualquer lugar, menos na partida. E claro... O Málaga virou o marcador com Rondón, que agradeceu os agrados com gols.
Infelizmente, o Málaga tem o mesmo problema sevillista. Por isso, apesar de tudo, a equipe nervionense empatou. Todas as vezes em que o Sevilla chegou, desbravou a defesa cotasoleña. O gol de Negredo poderia ter aberto a porteira. Zokora poderia ter marcado, por exemplo. Porém não... O problema nervionense surgiu novamente. Primeira Lei: “Não desistir de desarmar uma ação ofensiva rival.” O Sevilla desistiu, e de forma ridícula veio o 2 x 3.
Manzano considerou (com razão) Konko como um dos maiores responsáveis da alarmante debilidade defensiva do Sevilla e o sacou da equipe depois do intervalo para tentar ganhar em intensidade com Alexis. Também apostou em algo mais de calma na partida com Kanouté. E realmente conseguiu, porque a partida se tornou algo mais cadenciado, o Sevilla atacava com possibilidades de acerto e o conjunto de Pellegrini esperava outro contra-ataque para decidir. A equipe hispalense controlou então a partida, com Kanouté bem escoltado por Romaric e se serviu de erros do rival para voltar a virar o placar da partida. Primeiro, Rubén falhou em um chute de Romaric. O mesmo marfinense conseguiu o quarto gol e consumou a virada com uma boa cabeçada. Quase que imediatamente, Capel castigou a inocência e languidez da zaga rival e de seu goleiro para fazer o quinto gol sevillista.
Já não houve mais loucura e presentes. O Sevilla salvou um momento dos mais obscuros com raça, gols, Romaric e erros do rival. De momento, trilhou o caminho para passar para as quartas de final da Copa do Rei.
O espetáculo do primeiro tempo presenciado pela torcida no Sánchez Pizjuán é difícil de ser definido. Torcedores do León, Astúrias ou Barcelona devem ter se divertido como em poucas vezes. Cinco gols, ataques atrás de ataques e oportunidades. Porém, para o torcedor do Sevilla e para Manzano, o primeiro tempo causou pavor. Foi apavorante o espetáculo proporcionado pelas defesas sevilista e malaguista. Alfaro marcou o primeiro gol e o Sevilla já se considerava o campeão da Copa. Os hispalenses pareciam e acreditavam estar classificados no minuto 15 da partida eliminatória. Deve ter sido isso o que causou o tremendo branco dos defensores anfitriões. A colaboração defensiva desapareceu, a solidariedade entre companheiros evaporou-se e as linhas sevillistas separaram-se como se Napoleão tivesse penetrado nelas com sua cavalaria. Os dois primeiros gols de Rondón poderiam ser também considerados um presente da defesa sevillista para o atacante. Luna, Cáceres e Konko não tiveram uma boa atuação. O último tinha a cabeça em qualquer lugar, menos na partida. E claro... O Málaga virou o marcador com Rondón, que agradeceu os agrados com gols.
Infelizmente, o Málaga tem o mesmo problema sevillista. Por isso, apesar de tudo, a equipe nervionense empatou. Todas as vezes em que o Sevilla chegou, desbravou a defesa cotasoleña. O gol de Negredo poderia ter aberto a porteira. Zokora poderia ter marcado, por exemplo. Porém não... O problema nervionense surgiu novamente. Primeira Lei: “Não desistir de desarmar uma ação ofensiva rival.” O Sevilla desistiu, e de forma ridícula veio o 2 x 3.
Manzano considerou (com razão) Konko como um dos maiores responsáveis da alarmante debilidade defensiva do Sevilla e o sacou da equipe depois do intervalo para tentar ganhar em intensidade com Alexis. Também apostou em algo mais de calma na partida com Kanouté. E realmente conseguiu, porque a partida se tornou algo mais cadenciado, o Sevilla atacava com possibilidades de acerto e o conjunto de Pellegrini esperava outro contra-ataque para decidir. A equipe hispalense controlou então a partida, com Kanouté bem escoltado por Romaric e se serviu de erros do rival para voltar a virar o placar da partida. Primeiro, Rubén falhou em um chute de Romaric. O mesmo marfinense conseguiu o quarto gol e consumou a virada com uma boa cabeçada. Quase que imediatamente, Capel castigou a inocência e languidez da zaga rival e de seu goleiro para fazer o quinto gol sevillista.
Já não houve mais loucura e presentes. O Sevilla salvou um momento dos mais obscuros com raça, gols, Romaric e erros do rival. De momento, trilhou o caminho para passar para as quartas de final da Copa do Rei.
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