Xavi, Iniesta e Messi representam bem o sucesso das divisões de base do Barcelona (El Mundo Deportivo)
A eleição de Xavi, Iniesta e Messi como candidatos da Bola de Ouro Fifa 2010 ressalta uma evidência que não é novidade alguma: o triundo de La Masía, centro de treinamento das divisões de base do Barcelona, já que jamais na história da premiação (seja por Bola de Ouro da France Football ou do Fifa Gala) três canteranos de uma mesma equipe repartiram o pódio de melhor futebolista do ano. Enquanto La Masía triunfa, Valdebebas, centro de treinamento das divisões de base do Real Madrid, segue sem dar frutos que colhesse algo maior para o próprio clube. Está aí a radical diferença entre Barcelona e Real Madrid.
Um jogador da região - Xavi, de Terrassa -, um do país - Iniesta, de Fuentalbilla, Albacete -, e um estrangeiro - Messi, argentino de Rosário - simbolizam nada melhor do que a totalidade de uma cantera de um modelo único no mundo. Não é por acaso que, recentemente, tem aparecido futuros candidatos à Bola de Ouro FIFA, como Pedro e Busquets, vindos da canteras do clube azulgrenás. Vale lembrar que, no time B, existem jogadores muito promissores, que podem, quem sabe, transformar-se em um novo Xavi, um novo Messi ou um novo Iniesta em algum dia.
A chegada de Guardiola ao comando técnico do clube favoreceu-se para que o trabalho das canteras do Barça ficasse muito mais conhecida. Foi ele quem lançou Pedro, Busquets, Thiago e Jonathan dos Santos ao mundo. Nesta temporada, Pep já convocou joias da filial para jogos de Champions e Liga: Thiago, Fontàs, Bartra, Oriel Romeu, Sergi Roberto, Nolito e Muniesa.
Enquanto isso, o Real Madrid não aproveita as joias de seu time e não aposta em um modelo de canteras que triunfa no time catalão. Raúl, Guti e Casillas foram os últimos canteranos do século XX; mas, desde então, a diferença é desolador. É verdade que surgiram jogadores que têm triunfado em outras equipes da Liga BBVA, como Mata, Granero, Negredo, Soldado, Dani Parejo, Borja Valero. Mas a verdade é que neste Real Madrid de José Mourinho não há qualquer vestígios de Valdebebas - a não ser Casilla, claro. Algo está errado.
Um jogador da região - Xavi, de Terrassa -, um do país - Iniesta, de Fuentalbilla, Albacete -, e um estrangeiro - Messi, argentino de Rosário - simbolizam nada melhor do que a totalidade de uma cantera de um modelo único no mundo. Não é por acaso que, recentemente, tem aparecido futuros candidatos à Bola de Ouro FIFA, como Pedro e Busquets, vindos da canteras do clube azulgrenás. Vale lembrar que, no time B, existem jogadores muito promissores, que podem, quem sabe, transformar-se em um novo Xavi, um novo Messi ou um novo Iniesta em algum dia.
A chegada de Guardiola ao comando técnico do clube favoreceu-se para que o trabalho das canteras do Barça ficasse muito mais conhecida. Foi ele quem lançou Pedro, Busquets, Thiago e Jonathan dos Santos ao mundo. Nesta temporada, Pep já convocou joias da filial para jogos de Champions e Liga: Thiago, Fontàs, Bartra, Oriel Romeu, Sergi Roberto, Nolito e Muniesa.
Enquanto isso, o Real Madrid não aproveita as joias de seu time e não aposta em um modelo de canteras que triunfa no time catalão. Raúl, Guti e Casillas foram os últimos canteranos do século XX; mas, desde então, a diferença é desolador. É verdade que surgiram jogadores que têm triunfado em outras equipes da Liga BBVA, como Mata, Granero, Negredo, Soldado, Dani Parejo, Borja Valero. Mas a verdade é que neste Real Madrid de José Mourinho não há qualquer vestígios de Valdebebas - a não ser Casilla, claro. Algo está errado.
Mourinho já percebeu a importância disso, e já começa a lançar alguns jogadores do Real Madrid Castilla em sua equipe, como Morata e Juan Carlos. A esses dois, podem serem implementados jogadores como Pablo Sarabia e Jesé, que são as "apostas" do clube para o futuro. Podem ser que brilhem, mas, de momento, La Masía dá um banho em Valdebebas. Se a relação mudará ou se inverterá, isso só o tempo pode dizer. Até lá, o sucesso das canteras será azulgrená e, no dia 10 de janeiro, a premiação do Melhor Jogador de 2010 premiará, acima de tudo, o trabalho feito nas divisões de base blaugrana.
Obrigado pela correção, Marcelo Manuel!
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