Eliminado da Liga Europa, o Villarreal agora irá concentrar suas forças na disputa pelo terceiro lugar na Liga BBVA (getty images)
Não deu para o Villarreal. o 5 a 1, no Estádio do Dragão, já havia praticamente definido a eliminação dos espanhóis, mas jogando no El Madrigal e com apoio da torcida, a equipe batalhou muito pela virada. Não conseguiu, porém mostrou que tem força para brigar pelo seu último objetivo no ano: classificação direta à fase de grupos da Liga dos Campeões 2011-12.
Para tentar cumprir a difícil missão, Juan Carlos Garrido escalou o “Submarino Amarillo” de forma diferente: deixou de lado o 4-4-2 e apostou no 4-3-3 triângulo base alta – um volante preso e os outros dois meias com liberdade para encostar no ataque. O perigoso tridente ofensivo era composto por Rossi, Marco Rúben e Nilmar; Carzorla e Cani, os dois meias, ajudavam muito na pressão sobre a linha defensiva adversária. Os portistas vinham como sempre no 4-3-3 triângulo base alta, porém a postura de hoje era um pouco diferente. O time não encurralava o adversário no seu campo defensivo e focava nos contra-ataques.
Além da pressão inicial, o gol marcado por Cani, aos 17 minutos, após bela triângulação de Rossi, Marco Ruben e o autor do tento, deu um alento aos torcedores, que marcaram ótima presença no El Madrigal. A pressão do Villarreal seguia muito forte, mas a ampliação do placar esbarrava no excesso de individualidade dos homens mais ofensivos da equipe espanhola. Para piorar, Hulk, aos 40 minutos, aproveitou um contra-ataque, chutou forte de esquerda e contou com o desvio em Musacchio para matar o goleiro Diego López. O 1 a 1 no placar deixava claro: só um milagre na segunda etapa eliminaria o Dragão.
O “Submarino Amarillo” voltou para o segundo tempo da mesma forma e quase conseguiu passar à frente no placar. Mas a história se repetiu. Em um contra-ataque, Guarín deu a assistência e Radamel Falcão García marcou. Foi o 16° gol do colombiano na Liga Europa, o que lhe torna o maior artilheiro de uma edição da competição, inclusive somando os tempos de Copa Uefa. Jürgen Klismann era o recordista anterior, pelos 15 gols marcados com a camisa do Bayern de Munique, em 1995-96.
Após sofrer a virada, Garrido fez a escolha certa e passou a poupar alguns jogadores, visando a reta final de La Liga, onde o clube está a três pontos do Valencia. O objetivo do “Submarino Amarillo” é passar os rivais, pois assim terão vaga direta à fase de grupos da próxima Liga dos Campeões. Mesmo jogando em intensidade menor do que antes, a equipe espanhola criou algumas boas chances, muitas delas foram defendidas pelo goleiro portista Hélton, em ótima jornada.
Na reta final do jogo, o Villarreal ainda retomou a ponta, com gols de Capdevila e Rossi, de pênalti, que teve paradinha bastante contestada. A vitória serviu para o “Submarino Amarillo” sair aplaudido de campo, pela torcida que não deixou de apoiar a equipe. Essa força e a confiança do torcedor serão muito importantes para que o Villarreal consiga realmente o seu objetivo e ultrapasse o Valencia, qualidade, a equipe tem.
surpreendente Portugal, ó pá! Abraço!
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