Cartão amarelo para o Espanyol: equipe não resistiu às lesões e perdeu vaga na Champions League. Vaga na Liga Europa também está indo para o brejo (getty images)
Parecia ser o ano de Barcelona. Na última rodada de novembro de 2010, a capital da Catalunha humilhou Madrid em dois confrontos diretos. No Camp Nou, numa inusitada segunda-feira, o Barcelona meteu 5 a 0 no Real Madrid. No dia anterior, o Espanyol havia vencido o Atlético por 3 a 2 no Vicente Calderón. Àquela altura do campeonato, os dois clubes barceloneses estavam na zona de classificação da Liga dos Campeões. Mas seria muito esperar que a situação se mantivesse.
O Barcelona navega tranquilo rumo ao tricampeonato, que pode vir nesta quarta-feira em caso de empate ante o Levante, mas o Espanyol sofre. No segundo turmo, os espanyolistas conseguiram 4 vitórias, 3 empates e 10 derrotas. Em suma, é a quarta equipe com pior campanha totalizando os pontos conquistas apenas no segundo turno (15 pontos, à frente apenas de Hércules, Getafe e Almería) A equipe se arrasta em campo e só se mantém matematicamente na briga pela Liga Europa porque tinha uma boa vantagem. A 35ª rodada tinha tudo para ser ótima para as pretensões dos comandados de Pochettino: o Sevilla e o Atlético de Madrid perderam e, em caso de vitória blanquiazul, o Espanyol ficaria a um dos nervionenses. Porém, no dérbi catalão, a equipe perdeu para o rival Barcelona.
A queda de rendimento do Espanyol não chega a ser surpreendente. O elenco é limitado técnica e numericamente (são 28 jogadores apenas) e dificilmente suportaria um ritmo forte de 38 rodadas. O problema é que esse elenco tem sido testado mais que o normal para uma temporada. A quantidade de lesões é tamanha que o atacante Iván Alonso chegou a dizer que só faltava alguém perder o resto da temporada por gravidez. Os espanyolistas já sofreram quase 40 contusões. Quatro jogadores (Forlín e Dátolo) ficarão de fora até o final da temporada. Outros, como Baena e David García, talvez tenham o mesmo destino. Sergio García também tem problemas, mas decidiu adiar uma cirurgia para as férias de modo a terminar o campeonato no sacrifício. Até o momento, só quatro jogadores (Callejón, Luis García, Verdù e Álvaro) não passaram pelo departamento médico. Ainda.
Como parâmetro de comparação, um estudo da Uefa identificou que os clubes que disputam a Liga dos Campeões sofrem uma média de 18 contusões musculares durante a temporada. Uma consequência direta da quantidade maior de jogos – e jogos decisivos, com mais exigência física, psicológica e técnica. Pois o Espanyol, em 2010/11, já teve 23 lesões musculares. Esses desfalques tiveram impacto direto nos jogos em casa. Desde que foi inaugurado, na temporada passada, o estádio Cornellà-El Prat se transformou na grande arma espanyolista. Além de ser um local com real identificação com o clube, é pequeno e “intimista”, permitindo que a torcida exerça alguma pressão sobre o adversário. Além disso, o futebol mais aguerrido do que técnico se beneficia desse ambiente. Uma mudança incomparável ao grandioso e frio Olímpic de Montjuïc.
O novo estádio foi fundamental para a recuperação do Espanyol na temporada passada. No segundo turno, perdeu apenas uma partida no Cornellà, para o Valencia. Nem o Barcelona saiu da casa espanyolista com os três pontos. No final, a equipe fez 33 pontos como mandante, 75% de seu total no campeonato. Na temporada 2010/11, o cenário não era tão diferente. O clube barcelonês venceu os sete primeiros jogos em seu estádio. Somando esse aproveitamento de 100% com alguns pontos como visitante (como vitórias sobre Mallorca e Atlético de Madrid), o Espanyol conseguia rondar o topo da tabela. Depois disso, o time começou a sentir o esforço.
O técnico Mauricio Pochettino procura não jogar a responsabilidade nas lesões, mas a direção do clube já anunciou que vai fazer um estudo para descobrir o que aconteceu de errado para que tanta gente se machucasse. Um clube de recursos limitados não pode se dar ao luxo de ter metade do time na sala de musculação se quiser aspirar o topo da tabela.
O Barcelona navega tranquilo rumo ao tricampeonato, que pode vir nesta quarta-feira em caso de empate ante o Levante, mas o Espanyol sofre. No segundo turmo, os espanyolistas conseguiram 4 vitórias, 3 empates e 10 derrotas. Em suma, é a quarta equipe com pior campanha totalizando os pontos conquistas apenas no segundo turno (15 pontos, à frente apenas de Hércules, Getafe e Almería) A equipe se arrasta em campo e só se mantém matematicamente na briga pela Liga Europa porque tinha uma boa vantagem. A 35ª rodada tinha tudo para ser ótima para as pretensões dos comandados de Pochettino: o Sevilla e o Atlético de Madrid perderam e, em caso de vitória blanquiazul, o Espanyol ficaria a um dos nervionenses. Porém, no dérbi catalão, a equipe perdeu para o rival Barcelona.
A queda de rendimento do Espanyol não chega a ser surpreendente. O elenco é limitado técnica e numericamente (são 28 jogadores apenas) e dificilmente suportaria um ritmo forte de 38 rodadas. O problema é que esse elenco tem sido testado mais que o normal para uma temporada. A quantidade de lesões é tamanha que o atacante Iván Alonso chegou a dizer que só faltava alguém perder o resto da temporada por gravidez. Os espanyolistas já sofreram quase 40 contusões. Quatro jogadores (Forlín e Dátolo) ficarão de fora até o final da temporada. Outros, como Baena e David García, talvez tenham o mesmo destino. Sergio García também tem problemas, mas decidiu adiar uma cirurgia para as férias de modo a terminar o campeonato no sacrifício. Até o momento, só quatro jogadores (Callejón, Luis García, Verdù e Álvaro) não passaram pelo departamento médico. Ainda.
Como parâmetro de comparação, um estudo da Uefa identificou que os clubes que disputam a Liga dos Campeões sofrem uma média de 18 contusões musculares durante a temporada. Uma consequência direta da quantidade maior de jogos – e jogos decisivos, com mais exigência física, psicológica e técnica. Pois o Espanyol, em 2010/11, já teve 23 lesões musculares. Esses desfalques tiveram impacto direto nos jogos em casa. Desde que foi inaugurado, na temporada passada, o estádio Cornellà-El Prat se transformou na grande arma espanyolista. Além de ser um local com real identificação com o clube, é pequeno e “intimista”, permitindo que a torcida exerça alguma pressão sobre o adversário. Além disso, o futebol mais aguerrido do que técnico se beneficia desse ambiente. Uma mudança incomparável ao grandioso e frio Olímpic de Montjuïc.
O novo estádio foi fundamental para a recuperação do Espanyol na temporada passada. No segundo turno, perdeu apenas uma partida no Cornellà, para o Valencia. Nem o Barcelona saiu da casa espanyolista com os três pontos. No final, a equipe fez 33 pontos como mandante, 75% de seu total no campeonato. Na temporada 2010/11, o cenário não era tão diferente. O clube barcelonês venceu os sete primeiros jogos em seu estádio. Somando esse aproveitamento de 100% com alguns pontos como visitante (como vitórias sobre Mallorca e Atlético de Madrid), o Espanyol conseguia rondar o topo da tabela. Depois disso, o time começou a sentir o esforço.
O técnico Mauricio Pochettino procura não jogar a responsabilidade nas lesões, mas a direção do clube já anunciou que vai fazer um estudo para descobrir o que aconteceu de errado para que tanta gente se machucasse. Um clube de recursos limitados não pode se dar ao luxo de ter metade do time na sala de musculação se quiser aspirar o topo da tabela.
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