Roberto Carlos passou onze anos no Real Madrid, onde conquistou 13 títulos e chegou a trajar a braçadeira de capitão (marca)
"Roberto Carlos é o melhor lateral-esquerdo que surgiu no Brasil nos últimos anos”, Zagallo afirma no livro “Os 11 maiores laterais do futebol brasileiro”. 24 títulos em 20 anos de carreira, além de gols e assistências comprovam isso. Roberto Carlos sempre foi conhecido pela sua impressionante velocidade, poder defensivo, força de sua perna esquerda e precisão dos cruzamentos: Um lateral completo.
Para alcançar todo esse sucesso, Roberto Carlos batalhou muito. Chegou a trabalhar em um fábrica de caixão junto ao seu pai Oscar. Porém com o talento que possuia não demorou muito, e RC recebeu a primeira “convocação”, o time de Cordeirópolis o levou para a disputa dos Jogos Abertos do Interior. À época, já ocupava o lado esquerdo, mas atuava em posições mais ofensivas.
O amadorismo ficou pequeno para o futuro jogador da seleção brasileira. E com 14 anos, passou a integrar as categorias de base do União São João de Araras. Vestindo a camisa do União, pela primeira vez foi convocado pela seleção brasileira. A carreira decolou, em 1993 foi vendido ao Palmeiras, que contava com praticamente uma seleção. Jogando no alvi-verde, ganhou cinco títulos, entre eles dois Campeonatos Brasileiros e em ambos recebeu a Bola de Prata da Revista Placar como melhor lateral-esquerdo da competição.
Após dois anos de intenso brilho no Palmeiras, a ida à Europa foi inevitável e a Internazionale levou o jogador. O brasileiro estreou contra o Vicenza junto com o atual capitão dos nerazzurri Javier Zanetti. Roberto marcou o único gol do jogo, em cobrança de falta. Porém Massimo Moratti tinha um sonho, Ivan Zamorano, que jogava no Real Madrid. Para ter o centroavante chileno, o presidente interista ofereceu alguns milhões e Roberto Carlos, que deixou os nerazzurri após 34 jogos e 7 tentos.
A camisa merengue foi seu traje de gala. O que mais impressionou foi adaptação muito rápida de Roberto Carlos, por isso, nos onze anos na Espanha foi tittular praticamente o tempo todo. Ele se tornou o estrangeiro que mais vezes vestiu a camisa blanca, foram 475 partidas oficiais, sendo inclusive capitão algumas vezes.
Durante o período de Real Madrid, Roberto Carlos participou de três Copas como titular. Em 1998 foi criticado e quatro anos depois levantou a taça, nas duas ocasiões a FIFA o escalou entre os melhores do Mundial. Na última em 2006, acabou tido como grande culpado pelo gol de Henry, que eliminou o Brasil. O lateral afirma que não era ele o homem designado a marcar Henry, o que tem muita lógica, pois o francês tem 20 cm a mais que o brasileiro. Porém, Roberto jamais entregou quem deveria estar ali e assumiu a culpa.
Nos blancos seu grande momento foi a final da Liga dos Campeões de 2002. Quando executou o cruzamento para o golaço de Zidane, o segundo do 2 a 1 do Real Madrid sobre o Bayer Leverkusen, que deu a terceira e última “taça de orelhas” de Roberto Carlos. Em 2002 também foi eleito o melhor defensor e fez parte da seleção da competição.
Roberto Carlos teve grande identificação com o Real Madrid, pois foram onze anos, 13 títulos, capitão da equipe, quase 500 jogos e 62 gols. Na coletiva de despedida, o brasileiro se emocionou muito, a missão na Espanha estava cumprida, mas um pedaço do coração de Roberto ficou no Real.. Antes de ir embora, ainda participou da campanha do 30° de La Liga dos merengues. Ele já afirmou que um dia pretende trabalhar no clube e alguma função extra-campo.
O Fenerbahçe foi o destino, apresentado com pompa, o lateral-brasileiro precisou de dois anos para ser ídolo de mais uma imensa torcida europeia. Por fim, em 2010 assinou com o Corinthians, precisou de alguns jogos para se adaptar e ao final do ano recebeu mais uma Bola de Prata da Revista Placar como melhor lateral-esquerdo do Brasileirão, título que conquistou em todos os anos que disputou a Série A do Campeonato Brasileiro.
Hoje, Roberto Carlos além de jogar pelo alvinegro de Parque São Jorge, é empresário atuante em vários ramos. Já passou pela música, automobilismo e hoje a RC3 é uma badalada loja de roupas.
Roberto Carlos
Nascimento: 10 de abril de 1973, em Garça
Nascimento: 10 de abril de 1973, em Garça
Posição: Lateral-esquerdo
Clubes: União São João de Araras (1990-93), Palmeiras (1993-95), Internazionale (1995-96), Real Madrid (1996-07), Fenerbahçe (2007-09) e Corinthians (2010-Até hoje)
Títulos: 2 Campeonato Brasileiro (1993 e 94), 2 Campeonato Paulista (1993 e 94), Taça Rio-São Paulo (1993), 3 Liga dos Campeões (1997, 2001 e 02), 4 Liga Espanhola (1997, 2001, 03 e 07), 3 Supercopa Espanhola (1997, 2001 e 03), 2 Mundial de Clubes (1998 e 2002), Supercopa Europeia (2002), 2 Supercopa Turca (2007 e 09), Copa das Confederações (1997), 2 Copa América (1997 e 99) e Copa do Mundo (2002)
Seleção brasileira: 125 jogos e 11 gols
Muito bom, Roberto Carlos é um dos meus maiores ídolos.
ResponderExcluiro quatrotiempos já começa o ano com um textão desse, sensacional
Roberto Carlos na Espanha a primeira coisa que vem à cabeça é aquele golaço dele contra o Tenerife.
ResponderExcluirpodem criticar ele,mas no mundo do futebol nao vai ter um jogador ou melhor,um homem que seja tao simples e vencedor dentro e fora de campo,obrigado rc6 por tudo oque vc fez la fora representando nosso pais e vestindo a camisa de grandes clubes do mundo do futebol,hoje vc faz de todos os corintianos um sonho que se tornou realidade,vc e um exemplo de jogador vestindo nossa camisa,obrigado por estar de volta ao nosso pais.
ResponderExcluirpow sou fãn numero um dele. todos o dias antes de treinar, o jogar uma partida, sempre me espelho nele
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