O Bétis não avançou de fase, mas agrediu o Barcelona e venceu os blaugranas de uma maneira incontestável (EFE)
Pelo jogo de volta das quartas de finais da Copa del Rey, o Bétis fez o Barcelona parecer um time humano. O time andaluz não só ganhou o gigante da Catalunha, como ganhou com moral, merecendo a vitória. Tudo bem que o time que Guardiola mandou a campo era mais reserva do que titular, mas foi uma vitória para ficar na cabeça dos aficionados verdiblancos. No final das contas, José Manuel Pinto teve toda razão após a coletiva pós-jogo, no Camp Nou: "se não abrirmos os olhos, poderemos ser eliminados pelo Bétis. Não há nada ganho".
Mesmo sendo improvável reverte um resultado tão adverso, o torcedores andaluzes lotaram o estádio Benito Villamarín querendo ver sua equipe pelo menos bater de frente com o "mistão" de Guardiola. Pepe Mel teve a vida complicada para montar o ataque de seu time, pois, além de não contar com Emaná, teve Ruben Castro, principal verdiblanco em campo no Camp Nou, lesionado ainda no aquecimento. Ao técnico, só restou ter que colocar Molina para companheiro de Jonathan Pereira, e o atacante não decepcionou: com sete minutos de partida, o Bétis, como um furacão, já havia marcado dois gols com Molina. Os blaugranas não sabiam o que era receber dois gols contra desde 1981, quando, na ocasião, levou dois do Zaragoza (Amarilla e Pichi Alonso) Após um início tão surpreendente, os torcedores, que já faziam festa mesmo sabendo que era difícil se classificar, passaram a jogar com seu time, que teve a chance de fazer o terceiro logo depois, mas Molina teve seu chute interceptado por Piqué.
Mesmo sendo improvável reverte um resultado tão adverso, o torcedores andaluzes lotaram o estádio Benito Villamarín querendo ver sua equipe pelo menos bater de frente com o "mistão" de Guardiola. Pepe Mel teve a vida complicada para montar o ataque de seu time, pois, além de não contar com Emaná, teve Ruben Castro, principal verdiblanco em campo no Camp Nou, lesionado ainda no aquecimento. Ao técnico, só restou ter que colocar Molina para companheiro de Jonathan Pereira, e o atacante não decepcionou: com sete minutos de partida, o Bétis, como um furacão, já havia marcado dois gols com Molina. Os blaugranas não sabiam o que era receber dois gols contra desde 1981, quando, na ocasião, levou dois do Zaragoza (Amarilla e Pichi Alonso) Após um início tão surpreendente, os torcedores, que já faziam festa mesmo sabendo que era difícil se classificar, passaram a jogar com seu time, que teve a chance de fazer o terceiro logo depois, mas Molina teve seu chute interceptado por Piqué.
Milito reclama que ganha poucas chances de Guardiola e ameaçou até ir embora (só não foi por pedido de Guardiola, sem muitos zagueiros em seu elenco), mas ganhar confiança com o técnico catalão parece uma missão difícil, ainda mais após o jogo. Ficou bem nítido que o zagueiro argentino está bem fora de entrosamento com seus companheiros, além de não estar em sua forma ideal, e falhou feio nos três gols béticos. Pinto, elogiado após a partida de ida, também fora mal na partida. O terceiro gol, marcado por Arzu, foi uma falha conjunta dos dois piores blaugranas em campo na partida: Ezequiel cobrou falta, Pinto saiu vendido do gol e viu Milito cortar nos pés do meio-campista, que chutou para o gol livre. Um gol ao melhor estilo Felipe Melo e Júlio Cesar na Copa do Mundo.
Antes do terceiro gol, porém, Messi e Xavi, tímidos no jogo, resolveram aparecer. O argentino tabelou com Xavi, recebeu na frente, ganhou na corrida de Isidoro e bateu por debaixo das pernas de Casto. Na segunda etapa, o melhor jogador do mundo protagonizou um lance peculiar: após Clos Gómez assinalar um pênalti ao mínimo discutível, o argentino cobrou à Terry na final da Champions e, além de escorregar, mandou a bola para bem longe da meta de Casto.
O jogo pôs fim a uma invencibilidade que já durava 28 jogos, mas, segundo Guardiola, a postura exercidade pela sua equipe não lhe preocupa. Pelo contrário. Segundo o ex-volante, "são de partidas como essa que percebem os erros, que terão de serem corrigidos a tempo". Preocupado ou não, o fato é que, mesmo com a derrota, o Barcelona continua vivo na Copa del Rey, em busca de sua vigésima sexta taça.
Fazendo história
O adversário do Barcelona nas semifinais será o Almería, que segue fazendo história na competição. Dentre as quatro equipes da semifinal, os rojiblancos são os únicos a chegaram a fase com 100% de aproveitamento. Priorizando a Liga, Lotina só ajudou ao adversário a chegar à semifinal com tal aproveitamento. Além de mudar o módulo para um 4-2-3-1 e colocar boa parte de seus jogadores reservas, deixou Adrián López, seu principal jogador, no banco. Oltra, sem tantas ganâncias na Liga, por sua vez, foi com um 4-1-2-3 extremamente ofensivo e matou a partida logo com 20 minutos do primeiro tempo: após jogadas individuais, Corona e Crusat marcaram dois gols para o Almería, confirmando, praticamente, sua vaga às semifinais. Ainda no primeiro tempo, Álvarez mandou às próprias redes, diminuindo para os blanquiazules.
Adrián, que entrou no segundo tempo, mostrou porque é tão importante: no seu primeiro toque na bola, aproveitou vacilo de Pelerano e jogou no contrapé de Diego Alves, empatando a partida. Porém, Goitom, de pênalti, tratou de definir, selando a classificação almerista. O jogo foi mais uma prova de que Lotina não usa um esquema com 5-3-2 à toa. Com dois zagueiros e dois laterais que sobem muito ao ataque, a primeira linha blanquiazul passou o jogo inteiro batendo cabeça. O Almería, pela primeira vez em sua história, chega a fase semifinal da Copa, onde irá encarar o Barcelona.
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