"Liga Europa é comigo mesmo, parceiro", diz Falcão García. Doblete de El Tigre e Atlético de Madrid com um pé e meio nas oitavas (AS)
Três espanhóis entraram em campo pela fase 16 avos da Liga Europa. Em campo, Atlético de Madrid e Valencia, que enfrentaram Lazio e Stoke City, respectivamente, fizeram bonito e jus às expectativas: vitórias na Itália e Inglaterra que colocaram as equipes próximas da fase posterior. Ainda que tenha tropeça na Rússia, o Athletic Bilbao pode se queixar de uma vantagem considerável. A derrota por 2 x 1 em Moscou para o Lokomotiv é viável para uma reversão, onde jogando no San Mamés os leones são extremamentes favoritos.
Lazio 1x3 Atlético de MadridJoga Liga Europa? O jogador ideal para a competição atende-se por Falcão García. O colombiano já havia feito história na temporada passada. Com o Porto, não foi somente campeão. Fez história. Os 17 gols em 14 partidas, incluindo 4 na semifinal contra o Villarreal e 1 na final contra o Braga, superou o recorde de Jürgen Klinsmann. Contra a Lazio, voltou a ser decisivo. Deu a assistência para o gol de empate, marcado por Adrián, e marcou os dois que sentenciaram a equipe capitolina. Seu quinto na competição.
O Atlético de Madrid ratifica mais uma vez seu poderio com Simeone. Apesar da defesa ser vazada pela primeira vez desde a chegada de El Cholo, a calma e paciência para reagir e chegar à virada foram dignas de uma equipe de alto nível. A equipe não se afobou após o gol de Klose, que colocou fim a uma invencibilidade de 648 minutos sem sofrer gols, e chegou ao empate seis minutos depois. O Atléti não acusou o golpe. O olé dos torcedores colchoneros nos minutos finais foram merecidos. Os rojiblancos voltaram a causar medo. Voltaram a serem temidos.
Stoke City 0x1 Valencia
Um golaço de Topal permitiu ao Valencia uma excelente vantagem jogando sob solo inglês. Os chés, que morreram na Champions League justamente na Inglaterra, ressucitaram em solo inglês. O Stoke desempenhou um futebol feio, notado pelas fortes entradas. Convocado para a seleção brasileira, Jonas foi o melhor em campo. Na armação, o brasileiro ditou o ritmo da partida e cansou de colocar Áduriz em condições de chute. Rami, que foi um pesadelo para Crouch, Piatti, incasável, e o autor do gol Topal também merecem elogios.
O fato é que o Valencia saiu do Britannia Stadium com a merecida vitória. Trabalharam a bola com calma, envolveram os ingleses e não passaram por apuros, devido a uma solidez ainda não vista em 2012 na zaga. O Stoke só levou perigo em jogadas de Delap, que, curiosamente, cobrava seus laterais com bastante força para a área. Mesmo que não tenha muita confiança em Dealbert, a fase horrenda pela qual passa Víctor Ruíz obrigou Unai Emery a não ter outra escolha e mandá-lo ao banco de reservas. No gol, Guaita foi bastante seguro quando exigido. A eliminatória está muito bem encaminhada para o Valencia, que, provavelmente, enfrentará o PSV, que derrotou o Trabzonspor por 2 x 1 na Turquía, salve algum acidente de percusso.
Lokomotiv 2x1 Athletic Bilbao
Um péssimo segundo tempo do Athletic Bilbao permitiu a virada russa. Os leones caíram consideravelmente de produção nos 45 minutos finais e terão que buscar a remontada jogando no San Mamés. Apesar da virada ser considerada bastante plausível (basta vencer por 1 gol de diferença), Marcelo Bielsa saiu de Moscou insatisfeito. Reclamou a falta de agressividade e pegada, sobretudo na segunda etapa. O argentino saiu a campo com o onze de gala, mas com uma mudança no módulo tático. O 4-3-3 deu lugar ao 4-2-3-1, com Muniain e Susaeta um pouco mais recuados para a linha de três. A preocupação na marcação pelos flancos foi um dos motivos da mudança de esquema.
O clima e o gramado sintético pesaram contra um time que presa pela posse de bola. A troca de passes ficou mais lenta, evidenciando o mau jogo athleticano. Vem à cabeça os dois tropeços do Barcelona na Rússia para o Rubin Kazan, em 2009/2010 e 2010/2011. O ex-Levante Caicedo foi um dos destaques da partida. Autor do gol que decretou a viradados vermelhos, o equatoriano se movimentou com contudência e sempre chegava ao ataque com perigo. Incisivo, revezou muito pelos flancos com Obinna e Bychev no 4-3-3 do treinador Couceiro.
O Atlético de Madrid ratifica mais uma vez seu poderio com Simeone. Apesar da defesa ser vazada pela primeira vez desde a chegada de El Cholo, a calma e paciência para reagir e chegar à virada foram dignas de uma equipe de alto nível. A equipe não se afobou após o gol de Klose, que colocou fim a uma invencibilidade de 648 minutos sem sofrer gols, e chegou ao empate seis minutos depois. O Atléti não acusou o golpe. O olé dos torcedores colchoneros nos minutos finais foram merecidos. Os rojiblancos voltaram a causar medo. Voltaram a serem temidos.
Stoke City 0x1 Valencia
Um golaço de Topal permitiu ao Valencia uma excelente vantagem jogando sob solo inglês. Os chés, que morreram na Champions League justamente na Inglaterra, ressucitaram em solo inglês. O Stoke desempenhou um futebol feio, notado pelas fortes entradas. Convocado para a seleção brasileira, Jonas foi o melhor em campo. Na armação, o brasileiro ditou o ritmo da partida e cansou de colocar Áduriz em condições de chute. Rami, que foi um pesadelo para Crouch, Piatti, incasável, e o autor do gol Topal também merecem elogios.
O fato é que o Valencia saiu do Britannia Stadium com a merecida vitória. Trabalharam a bola com calma, envolveram os ingleses e não passaram por apuros, devido a uma solidez ainda não vista em 2012 na zaga. O Stoke só levou perigo em jogadas de Delap, que, curiosamente, cobrava seus laterais com bastante força para a área. Mesmo que não tenha muita confiança em Dealbert, a fase horrenda pela qual passa Víctor Ruíz obrigou Unai Emery a não ter outra escolha e mandá-lo ao banco de reservas. No gol, Guaita foi bastante seguro quando exigido. A eliminatória está muito bem encaminhada para o Valencia, que, provavelmente, enfrentará o PSV, que derrotou o Trabzonspor por 2 x 1 na Turquía, salve algum acidente de percusso.
Lokomotiv 2x1 Athletic Bilbao
Um péssimo segundo tempo do Athletic Bilbao permitiu a virada russa. Os leones caíram consideravelmente de produção nos 45 minutos finais e terão que buscar a remontada jogando no San Mamés. Apesar da virada ser considerada bastante plausível (basta vencer por 1 gol de diferença), Marcelo Bielsa saiu de Moscou insatisfeito. Reclamou a falta de agressividade e pegada, sobretudo na segunda etapa. O argentino saiu a campo com o onze de gala, mas com uma mudança no módulo tático. O 4-3-3 deu lugar ao 4-2-3-1, com Muniain e Susaeta um pouco mais recuados para a linha de três. A preocupação na marcação pelos flancos foi um dos motivos da mudança de esquema.
O clima e o gramado sintético pesaram contra um time que presa pela posse de bola. A troca de passes ficou mais lenta, evidenciando o mau jogo athleticano. Vem à cabeça os dois tropeços do Barcelona na Rússia para o Rubin Kazan, em 2009/2010 e 2010/2011. O ex-Levante Caicedo foi um dos destaques da partida. Autor do gol que decretou a viradados vermelhos, o equatoriano se movimentou com contudência e sempre chegava ao ataque com perigo. Incisivo, revezou muito pelos flancos com Obinna e Bychev no 4-3-3 do treinador Couceiro.
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